segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Os 7 truques maternos mais estranhos do mundo animal


Mesmo as amebas que podem se duplicar possuem uma mãe – a mãe natureza. Todos os animais têm mães e dependem delas. Nós gostamos de criticar as mamães humanas, mas depois dessa lista você vai agradecer pela sua: no mundo animal, algumas criaturas têm uma ideia completamente diferente do que é preciso para ser uma boa mãe. Confira:
1 – GALINHAS
As galinhas levam suas funções maternas bem a sério. Criar uma quantidade infinita de carbonato de cálcio para seus ovos é uma tarefa difícil, portanto, se as galinhas não adquirem cálcio o suficiente em sua dieta, elas literalmente dissolvem seus próprios ossos para criar habitações para seus bebês. Boa maneira de perder o peso da gravidez.
2 – CUCOS
Dar um bebê para a adoção nem sempre é uma atitude bem vista entre os constantes julgadores humanos. Já para os cucos, é a coisa certa a se fazer: a mamãe cuco, disfarçadamente, põe os seus ovos no ninho de outro pássaro. Ao fazer isso, o engana a pensar que o filhote é dele (muitas vezes uma espécie diferente, menor), que vai assumir o encargo de criar o pinto. O filhote de cuco geralmente choca antes e cresce mais rápido que os outros filhotes, forçando-os para fora do ninho, onde eles morrem. Em seguida, o cuco recebe toda a atenção de seus pais adotivos, o que lhe dá chances muito maiores de sobrevivência. Mentiras e assassinatos: boa conduta é piada entre os cucos, não?
3 – FORMIGA DRÁCULA
Uma espécie de formiga de Madagascar, Adetomyrma, tem uma maneira estranha de demonstrar amor aos seus filhos (para não dizer vampiresca). Elas fazem algo conhecido como “canibalismo não destrutivo”. Quando a rainha da colônia dá origem a larvas de formigas, ela e seus trabalhadores mastigam buracos nos bebês pequenos para se alimentar de sua hemolinfa (o líquido do sistema circulatório, que seria o sangue em mamíferos). Os cientistas não sabem dizer por que essas formigas fazem isso, mas elas têm um comportamento social de transferência de fluidos uma para a outra, ou seja, as formigas podem estar praticando uma forma rudimentar desse comportamento. Os bebês não morrem, mas… Fala sério.
4 – BALEIA CINZA
As mamães baleias do Pacífico migram milhares de quilômetros das águas frias, ricas em plâncton do Ártico, para lagoas tropicais ao largo da costa do México relativamente pobres em nutrientes, onde elas dão à luz. A viagem tira a baleia cinza de uma fonte de alimento abundante, mas a leva para um ambiente livre das perigosas orcas (que não saem das águas mais frias) que caçariam seus recém-nascidos. Também cria tempo para as baleias alimentarem os filhotes com seu leite incrivelmente rico (53% de gordura) até que eles construam uma camada de gordura de isolamento para poder ir para o gelo do Ártico. Assim como os ursos, as mamães baleias passam fome por meses e ainda tem que produzir leite de alta caloria para seus bebês. Durante esse tempo, elas podem perder até 8 toneladas de peso. Isso que é amor.
Aranhas
Para muitas aranhas, ter um filho é o mesmo que morrer. Várias delas são comidas depois que acasalam (normalmente a mãe mata o macho para dar de comer ao filho). Para várias espécies da aranha Stegodyphus, o amor maternal vai ainda mais longe. As fêmeas anexam seus ovos a suas teias e os vigiam até que os bebês eclodam. Uma vez que eles nascem, a mãe continua a comer, mas vomita a maior parte de suas refeições como uma sopa nutritiva para sua prole, fazendo isso repetidamente enquanto ela ainda mora na sua teia (agradável). Quando os bebês completam um mês de idade, a aranha-mãe permite que sua prole escale sobre ela, a mate, injetando seu veneno e enzimas digestivas em seu corpo, para comê-la. Depois de devorá-la, os filhos se viram um pro outro e se canibalizam: comem quantos de seus irmãos eles conseguirem, antes de deixar a teia de sua mãe. Algo me diz que depois que eles crescem e cada um tem a sua própria casa ninguém se visita.
Peixe-piolho
Nunca mais reclame que sua gravidez foi dolorosa. A pequena fêmea do peixe-piolho tem de lidar com machos que engravidam até 25 mulheres ao mesmo tempo. A pior parte? Quando chega o momento em que ela está pronta para dar à luz a centenas de bebês piolhos, ela se senta e eles comem e roem suas entranhas para poder sair de seu corpo para o mundo. Parto normal não parece uma má ideia agora, né?
Rãs
Essa vai além ao assumir os deveres da maternidade. Depois de colocar até cinco ovos, a mamãe rã os observa até eclodirem. Em seguida, carrega seus girinos, um por um, nas costas, do chão da floresta tropical até árvores com altura de 30 metros. Assim que os bebês estão no alto das copas das árvores, ela encontra piscinas individuais de água nas folhas da árvore para cada um de seus bebês, criando viveiros seguros e individualizados. Como se não bastasse tudo isso, a mãe ainda alimenta cada um dos seus filhos com seus próprios óvulos não fertilizados ao longo de seis a oito semanas, permitindo que eles cresçam em sapos jovens sem ter de comer uns aos outros. Essa população de sapos não deve ter problema com alta densidade demográfica, afinal quem iria querer ser mãe assim?[Life'sLittleMysteries]

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