sábado, 30 de julho de 2011

PIONEIRISMO GAÚCHO Porto Alegre terá Secretária dos Direitos Animais


O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, sanciona nesta segunda-feira (25/7) a Lei que cria a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda). A proposta de criação da pasta, que tem como objetivo estabelecer e executar políticas públicas destinadas à saúde, proteção, defesa e bem-estar animal, foi aprovada na Câmara Municipal em 27 de junho. A solenidade ocorrerá às 14h30, no Salão Nobre do Paço Municipal (Praça Montevidéu, 10, Centro Histórico da Capital).
Para Fortunati, a nova Secretaria irá aglutinar e potencializar o trabalho que a Prefeitura já desenvolve em prol do bem-estar animal. "Significa um grande salto de qualidade na relação do poder público para com as políticas voltadas aos animais domésticos, com atenção para questões de saúde pública", afirmou.
De acordo com a primeira-dama Regina Becker, o trabalho desenvolvido pela Seda terá embasamento legal, fundamentado na Constituição Federal e em legislações específicas. "Pela primeira vez no Brasil e América do Sul, esta abordagem tem caráter jurídico, cujo enfoque recai em um princípio constitucional que reza que os animais são portadores de direitos e devem ser tutelados pelo Estado", frisou.
Caberá à Secretaria gerir ações, em desenvolvimento e futuras, como o projeto Bicho Amigo, que atua no controle reprodutivo de cães e gatos, combate aos maus-tratos, educação ambiental e guarda responsável, implementado pela Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para Animais Domésticos (Comppad). Com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Porto Alegre
Revista Consultor Jurídico, 23 de julho de 2011

Macaco transforma galho em ferramenta de pedicure


Descoberta reforça tese que aponta grande inteligência em símios pequenos


Depois de remover as cascas de um galho, o macaco começou a limpar as unhas do pé



Pesquisadores da Universidade de Durham, da Inglaterra, flagraram um mandril — primata da família dos babuínos — usando a lasca de uma vareta para retirar a sujeira das unhas. A descoberta, abordada em estudo publicado no periódico Behavioural Processes, da editora holandesa Elsevier, reforça a tese de que espécies menores de macacos são mais inteligentes do que se imaginava.
Os mandris foram filmados no zoológico de Chester durante um estudo relacionado ao stress. Os animais já foram vistos no meio selvagem limpando o ouvido com ferramentas rudimentares para evitar infecção.
De acordo com os cientistas, a fabricação de varetas para limpar as unhas pode ter sido estimulada pelo ambiente em cativeiro. Isso porque, quando presos, os macacos têm mais tempo para fazer atividades não relacionadas à caça e à reprodução. Em seu habitat, alguns macacos e grandes símios usam varetas rudimentares para extrair cupins de seus ninhos.
Como os macacos do estudo não precisam sair à procura de alimento por estarem em cativeiro, a ferramenta foi usada para outro fim. É como se tarefas comuns no meio selvagem fosse adaptadas para objetivos menos importantes no cativeiro, afirmam os cientistas.

Cocô de cachorro vira ouro na China Redação

Redação SRZD | Internacional | 28/07/2011 08h36

A cidade chinesa de Nova Taipei resolveu transformar fezes de cães em ouro. O governo adotou a medida como forma de diminuir a quantidade de fezes dos animais que ficam espalhadas pela cidade, já que os donos dos animais não recolhem os dejetos.
Foto: Reprodução
A iniciativa tem início na próxima segunda-feira, as fezes de animais que forem depositadas nas unidades de saneamento da cidade garantem aos donos dos animais um bilhete para um sorteio de barras de ouro. Os premiados irão ganhar o valor equivalente a US$ 2.100 em barras de ouro. 

Além disso, o projeto também irá recompensar quem fizer registros de donos de cães que deixam excrementos de seus animais na rua. Os infratores também serão multados, segundo o jornal "Taipei Times".

Morrissey explica comentários sobre massacre na Noruega

Morrissey explica comentários sobre massacre na Noruega -
Músico disse que tragédia de Oslo não era "nada" comparada com abate de animais para negócio de fast food. Agora, explica-se no seu site.Depois de causar controvérsia ao dizer, num concerto em Varsóvia, que o massacre de Oslo não era "nada" comparado com o abate de animais para a indústria do fast food, Morrissey publicou um texto sobre o assunto no seu site.

"As mortes recentes na Noruega foram horríveis. Como é habitual nestes casos, os media dão ao assassino exatamente aquilo que ele quer: fama mundial", começa por dizer.

"Ninguém nos diz o nome das vítimas, como se não fossem importantes, mas a pressa dos media em tornar o assassino numa estrela à Jack o Estripador é repugnante. Não deviam dizer o nome dele nem fotografá-lo, e levá-lo para longe".

"O comentário que fiz em Varsóvia pode explicar-se assim: todos os dias, milhões são assassinados de forma rotineira para gerar lucros para a McDonalds e a KFCruelty, mas como estes assassinatos são protegidos por leis, pedem-nos que lhes sejamos indiferentes e não os questionemos".

"Se, com toda a razão, se sentem horrorizados pelas mortes na Noruega, é natural que também se sintam horrorizados pelo assassinato de qualquer ser inocente. Não podem ignorar o sofrimento animal só porque os animais 'não somos nós'", remata Morrissey no seu site.
fonte
 http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/75500#ixzz1Tefw5tAW

Animais na mão

Artista italiano cria pinturas de animais e usa mãos humanas como tela

Por Casa e Jardim Online

Gaviões, cisnes, cães, onças... Várias espécies animais viram obras de arte nas mãos do artista italiano Guido Daniele. Literalmente! Isso porque ele dispensa as telas e faz suas pinturas em mãos humanas, que são estrategicamente posicionadas para ganhar o formato de cada um dos bichos. A série, batizada de Handimal – em inglês, uma mistura de hand (mão) com animal – , tem como superfície a pele dos filhos do artista, Michael James e Ginevra. “Se for para levar horas segurando na mão de alguém, prefiro que seja a de alguém que eu amo. Não há nada pior do que pegar um modelo nervoso, com as mãos tremendo”, afirma Daniele.

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Uma zebra pintada por Guido Daniele

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O artista usa as mãos dos filhos para fazer as pinturas

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Os desenhos são realistas e, para obter o efeito certo, exigem mãos estrategicamente posicionadas

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Várias espécies animais são retratadas nos desenhos

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A série recebeu o nome de Handimal: "hand" (mãos) + animal

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O gavião também ganhou uma pintura

http://revistacasaejardim.globo.com

Cidade de Minas implanta chips em cães e gatos

Objetivo da prefeitura de Poços de Caldas, que fez convênio com o Ministério da Saúde, é diminuir o número de animais abandonados

Vira-lata com jeitão de poodle, o pequeno Puff, de seis anos, faz parte de um seleto grupo de animais com microchip. Agitado, ele brinca bastante com outros dois cachorros e uma gata na casa da autônoma Karen Cristina Fonseca de Mello, na cidade de Poços de Caldas, a 456 quilômetros de Belo Horizonte. Puff é um dos beneficiados por iniciativa da prefeitura da cidade que, em parceria com o Ministério da Saúde, está monitorando todos os cães do municipio.

Na mesma cirurgia em que foi castrado, Puff recebeu um microchip. Se um dia ele se perder pela cidade, quando for recolhido pela prefeitura será identificado com um aparelho de leitura especial e devolvido à dona, que o encontrou abandonado. “Deixaram ele na porta da minha casa e, em agosto, faz um ano que estou com ele. Fizemos a castração na última quarta-feira (20) e ele está normal, brincando com os outros cachorros. A cirurgia não demora mais que 20 minutos e o microchip dá uma segurança a mais”, comenta Karen. Ela já havia castrado os outros animais e, agora, pretende implantar o chip em todos seus vira latas de estimação: a gata Ken Ken, Scooby (com aspecto de Doberman) e Beethoven, também de grande porte.

Em Poços de Caldas, chips são implantados em cães assim que eles são castrados: fica mais fácil encontrar o bicho, caso ele se perca

O Programa Municipal de Castração de Cães e Gatos de Poços de Caldas já tem 250 animais cadastrados. Destes, cerca de 70 já passaram pelo procedimento. Conforme explica o coordenador da Vigilância Ambiental, médico veterinário Rogério Blasi, a cidade possui uma população de 20 mil cães e gatos. Ele conta que nesta primeira fase 500 deles serão castrados e receberão o microchip. O custo normal para castrar e implantar um microchip varia de R$ 180 a R$ 200, mas com o subsídio da prefeitura e do Governo Federal, o procedimento é oferecido à população por apenas R$ 16,30. “O aumento da população da cães e gatos é um problema mundial e Poços de Caldas não fica de fora. Muitos estão abandonados pela cidade”, conta o veterinário. Com a iniciativa, o governo incentiva a castração e melhora o controle dos bichos da cidade.

Para esta primeira etapa de castração e implantação de microchips, serão desembolsados de R$ 50 mil a R$ 60 mil, em recursos da prefeitura e do Ministério da Saúde. Blasi explica que o poder público repassa às três clínicas conveniadas R$ 100 para o procedimento em um gato e R$ 120 em um cachorro. “Depois da primeira etapa, pretendemos abrir um edital para mais três mil animais. A idade mínima para a castração é de três meses e o procedimento é pouco invasivo. O animal recebe anestesia geral e não precisa tomar antibióticos depois”, diz o veterinário. Para participar do programa, o dono do animal deve ir ao setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde e retirar uma guia para pagamento dos R$ 16,30. Com a guia paga, ele retorna ao local e faz a inscrição. A escolha da clínica é do proprietário.

Os abandonados

Blasi conta que, por mês, centenas de cães e gatos são recolhidos das ruas de Poços de Caldas. Além de sofrerem com o abandono e a falta de alimento, os animais podem se transformar em transmissores de doenças, por não receberam vacinas. O veterinário lembra que entre as mais graves estão a raiva e a leishmaniose, letais.

A iniciativa da prefeitura agradou a Associação de Amigos e Protetores dos Animais (AAPA) de Poços de Caldas. A presidenta da entidade, Vera Facci, conta que programa de controle de natalidade nos animais é uma reivindicação antiga. “Estamos tentando viabilizar um programa como este há 20 anos. Para nós, foi uma coisa maravilhosa. Há muitas pessoas que culpam os canis, mas a responsabilidade é da própria população. O acordo de colocar o microchip nos deixa muito contentes”, diz ela.

Seca ameaça vida de morcegos

Maior colônia urbana do mundo, no Texas (EUA), ressente-se da falta de insetos para se alimentar

Os cerca de 1,5 milhão de morcegos, que são atração sob ponte em Austin, nos Estados Unidos, tem um problema extra: a falta de insetos para se alimentar. É que uma das refeições mais comuns da colônia são as pestes de insetos que atacam as enormes plantações no Texas. Com a seca deste ano, que prejudica a agricultura, diminuiu também a oferta de comida para esses animais.

A ameaça já preocupa as autoridades, já que muitos turistas vão à cidade para acompanhar o balé aéreo dos morcegos. Eles costumam se juntar perto da ponte Congress Street, no centro de Austin. Esta é considerada a maior colônia urbana de morcegos do mundo.

Nas noites de Verão, os morcegos voam em grupos de centenas de milhares em busca de alimento. O deslocamento da nuvem é tão impressionante que chega a ser detectado por radares locais de previsão do tempo.

Até onde vai a pesquisa?

Pesquisas médicas envolvendo animais estão sendo questionadas pela Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha. Eles pedem ao governo regras mais restritas. Isso se deve ao fato de que alguns dos experimentos possam criar anomalias. Nesse caso, macacos teriam a capacidade de pensar e falar. Isso porque, no país, os testes são realizados em ratos. Investigações com macacos de grande porte são proibidas.

A academia afirma que não é contra experimentos que envolvam implante de celular e tecidos humanos em animais, mas que teme que, com o avanço das técnicas, os primatas adquiram comportamentos exclusivamente humanos.

Com a introdução de células cerebrais, os macacos poderiam adquirir, por exemplo, a linguagem. Thomas Baldwin, professor e membro da academia diz que é preciso começar a pensar mais em possibilidades muito exploradas na ficção.

Em relatório produzido pela academia, a pesquisa com animais deve ser cuidadosa quando mexe com três áreas: a cognitiva, a de reprodução e a criação de características visuais parecidas às humanas. Também foi apresentado que, criar características humanas nos animais coloca em questão a própria ética profissional.

fonte:http://eptv.globo.com/terradagente

Casa de Tonho da Onça é alvo da PF

DANIELLY TONIN
Da Reportagem/Rondonópolis
Policiais da Delegacia da Polícia Federal de Rondonópolis cumpriram um mandado de busca e apreensão, na manhã de ontem, na residência de Antônio Teodoro Melo Neto, 72 anos, conhecido como Tonho da Onça, que chegou a ser preso pela PF durante a Operação Jaguar I, em maio deste ano. Na residência foi encontrado um revólver.
Em Rondonópolis, o delegado Tales Frausino, que foi responsável pelo cumprimento do mandado, limitou-se a declarar que o mandado foi cumprido e que as informações seriam repassadas à Delegacia da Polícia Federal em Corumbá (MS), que é responsável pela condução das investigações que resultaram nas operações Jaguar I e II.
Tonho da Onça, que é reconhecido como um caçador de felinos, tornou-se conhecido depois de ser apontado pela Polícia Federal como um dos envolvidos com uma quadrilha que promovia safáris, com caça ilegal, na região do Pantanal. As investigações tiveram início após a utilização, para fins publicitários, de um vídeo sobre um safári turístico na Fazenda Santa Sofia, na cidade sul-mato-grossense de Aquidauana. No vídeo aparecem imagens de um caçador atirando contra uma onça.
Além do mandado de busca e apreensão em Rondonópolis, a PF cumpriu mandados nas cidades de Corumbá, Aquidauana e Campo Grande, todas no Mato Grosso do Sul. De acordo com a Polícia Federal, as apreensões serão utilizadas para complementar as investigações que estão em andamento há cerca de um ano.
Em julho do ano passado, a PF em Sinop prendeu um cirurgião-dentista acusado de liderar uma quadrilha responsável por promover caça ilegal de animais, Eliseu Augusto Sicoli. Na ocasião, primeira etapa da Operação Jaguar, outras duas pessoas foram presas, que atuariam também no Paraná. Além de presos, os acusados foram autuados pelo Ibama em R$ 10 mil pelos crimes ambientais.
O líder da quadrilha que foi presa em Sinop durante a Operação Jaguar da Polícia Federal por caça ilegal de animais, Eliseu Augusto Sicoli, é cirurgião-dentista, professor titular da Universidade Oeste do Paraná (Unioeste) e chegou a tentar o cargo de reitor da instituição. Outros dois presos são dentistas e também atuam no Paraná. Todos têm boa situação econômica e consideravam os safáris uma espécie de hobby.
A operação teve como objetivo prender uma quadrilha que caçava ilegalmente animais de grande porte como onças-pintadas, pardas e pretas no Pantanal e em outras regiões. Ontem, o Ibama multou os presos por prática ilegal de animais silvestres ameaçados de extinção. Os brasileiros foram multados em R$ 10 mil e os estrangeiros, em R$ 5 mil.
A Polícia Federal informou que três homens ainda estão foragidos, sendo dois no Paraná – um deles é cirurgião-dentista - e um em Rondonópolis. A PF informou que o advogado de um dos foragidos entrou em contato com a instituição e disse que seu cliente vai se apresentar na segunda-feira em Curitiba (PR). O suspeito é especialista na prática de empalhar animais.
O grupo é composto por quatro argentinos, um paraguaio e três brasileiros, sendo que um deles é policial militar em Rondonópolis. Segundo investigações, os argentinos vieram ao Brasil especialmente para o safári no Pantanal. A PF não soube informar se o paraguaio é residente no Brasil.
De acordo com o delegado da PF em Corumbá, Paulo Machado Nomoto, a polícia começou a investigar o grupo há nove meses. Só no ano passado, a quadrilha foi responsável pela morte de 28 felinos de grande porte. Ainda não se sabe quantas onças foram mortas neste ano.
Nomoto disse que a maioria das armas apreendidas com o grupo era de calibre 22. “Como eles caçavam para obter a pele das onças, usavam um tipo de arma que não danifica muito o animal”, explicou o delegado. Também foram apreendidos com a quadrilha acessórios (como material de recarga) e munição.
Os oito presos negaram que estivessem na fazenda para caçar animais de grande porte. “Eles disseram que iam participar de uma pescaria. Eu nunca vi ninguém pescar com tanta arma”, destacou.
O delegado disse ainda que os presos tinham boa situação financeira. “Tanto que eles pagavam U$ 1,5 mil para cinco dias de safári no Pantanal. E para os safáris da África, eles desembolsavam U$ 3,5 mil”. O grupo viajava de avião particular até as proximidades de uma fazenda localizada no município de Nova Santa Helena.
As investigações revelaram que o coordenador das caçadas é Antônio Teodoro Melo Neto, de 71 anos, popularmente conhecido como Tonho da Onça. Ele está foragido. Considerado o maior caçador do felino no país, ele afirma que já matou mais de 600 onças em toda sua vida. O filho dele também está envolvido nos safáris. Os dois faziam parte de um programa do Ibam chamado Pró-carnívoro, em que as onças são capturadas para encoleiramento. No entanto, eles utilizavam a atividade apenas para acobertar as caçadas clandestinas que realizavam com os outros integrantes do grupo.
O delegado da Polícia Federal não soube informar como os integrantes do grupo conseguiam viajar carregando os animais mortos sem terem nenhum tipo de problema com fiscalização ou com oficiais da Infraero.
O inquérito da prisão em flagrante em Sinop já foi entregue à Justiça. Os oito presos foram indiciados pelos crimes de porte ilegal de arma, formação de quadrilha e caça ilegal. Juntas, as penas podem variar de 3 a 7 anos de prisão e multa.
A prisão temporária do grupo termina no domingo, mas a Polícia Federal vai tentar entrar com pedido de prisão preventiva. Os suspeitos estão presos no presídio Ferrugem, em Sinop.

 

fonte:http://www.diariodecuiaba.com.br

Pesquisadores temem que estudos científicos resultem em macacos falantes

O receio de alguns cientistas é que os experimentos com transplante de células acabem criando anomalias, como macacos com a capacidade de pensar e falar como seres humanos (Foto: AFP)

Há países em que os experimentos com macacos de grande porte como gorilas, chipanzés e orangotango são proibidos

Os limites das pesquisas científicas estão sendo questionados pela Academia de Ciências Médias da Grã-Bretanha que pede ao governo regras mais estritas em pesquisas que envolvem animais.

Segundo o portal IG, o temor de alguns cientistas é que os experimentos com transplante de células acabem criando anomalias, como macacos com a capacidade de pensar e falar como seres humanos.

A academia ressalta que os avanços das técnicas de estudos com animais em laboratório resultam em novos temas que precisam ser debatidos e regulados.

Experimentos Científicos

Os benefícios dos avanços da ciência para compreensão de algumas doenças são visíveis, como os estudos com implante de cromossomo humano no genoma de ratos com síndrome de Down para a compreensão da doença, aponta o site.

Mesmo que a maioria dos estudos seja feita com ratos, a preocupação dos cientistas é com os testes em macacos. Há países em que os experimentos com macacos de grande porte como gorilas, chipanzés e orangotango são proibidos.

O professor Thomas Baldwin, membro da academia, disse que o temor “é que se comece a introduzir um grande número de células cerebrais humanas no cérebro de primatas e que isso, de repente, faça com os que os primatas adquiram algumas das capacidades que se consideram exclusivamente humanas, como a linguagem". Para ele, essas possibilidades são muito usadas na ficção, mas é hora de começar a pensar nelas no mundo real.

Anomalias

O receio dos cientistas, apontado no relatório, diz respeito a três áreas principais: a cognitiva, a de reprodução, e a criação de características visuais semelhantes a dos humanos.
Para o professor Martin Bobrow, principal autor do relatório, se um macaco que recebeu material genético humano começa a adquirir capacidades similares a de um chimpanzé, é hora de frear os experimentos, o que ele chama de "prova do grande símio", destaca o IG.

A polêmica maior está na probabilidade de os animais terem características “singularmente humanas”.  O relatório destaca ainda que "criar características como a linguagem ou a aparência humana nos animais, como forma facial ou a textura da pele, levanta questões éticas muito fortes".

Redação O POVO Online

Animais maltrados ganham um novo lar na cidade 35 animais que viviam em zoológico irregular agora recebem tratamento especial

Agência BOM DIA

Os macaquinhos ainda se acostumam na nova casa. Antes moravam em uma jaula apertada, de mais ou menos 25 metros quadrados, em um zoológico no Rio de Janeiro. Por decisão judicial, 32 macacos pregos foram trazidos de lá, onde sofriam maus tratos. As informações são da TV TEM.

Os macaquinhos ainda se acostumam na nova casa. Antes moravam em uma jaula apertada, de mais ou menos 25 metros quadrados, em um zoológico no Rio de Janeiro. Por decisão judicial, 32 macacos pregos foram trazidos de lá, onde sofriam maus tratos. As informações são da TV TEM.

O novo espaço, em Sorocaba, é cinco vezes maior. Muitos dos animais que chegam no santuário dos primatas estão desnutridos. Mas o que vemos atualmente, é um cenário diferente. A verdade é que esses animais estão se acostumando só agora com a idéia de ter comida com frequência. O tratador Agnaldo Rosa de Souza, destaca que é emocionante cuidar dos bichos. "É uma troca de carinho. Esses animais já sofreram muito nas mãos de outras pessoas, agora estão no paraíso", diz.

Entre os animais, tem o Sansão. O leão não quer saber de seres humanos por perto. Tem medo. Tem trauma. Quando ouve um barulho sequer de gente se aproximando, já se assusta. É que ele se lembra de como foi tratado a vida inteira. Vivia em uma jaula de 50 metros quadrados, no mesmo zoológico dos macacos. Agora que está em 250 metros quadrados, fica meio perdido.

Mas a estrela do santuário é o chimpanzé Jimmy. Ele já é adulto. Poderia ser mais musculoso, bem mais forte. Sequelas de um passado triste: no endereço antigo, o mesmo zoológico carioca, ele não tinha muito espaço para se exercitar, ficava trancafiado. Como sempre viveu isolado, as primeiras semanas ele tem que continuar sozinho. Com o tempo, os tratadores vão incentivar a convivência com outros animais. As vizinhas de jaula parecem animadas com o novo morador. Depois de muitos e muitos anos preso, agora o Jimmy consegue observar o céu sem as grades da jaula. Uma banho de sol com sabor de liberdade.

Homem é preso por maus tratos de animais silvestres

29/07/2011

Carlos dos Santos, 19 anos, foi preso ontem (28), por volta das 20 horas por maus tratos de animais silvestres, localizado na rua Castro Alves na cidade Mundo Novo, a 462 quilômetros de Campo Grande.

Segundo informações do boletim de ocorrências, foi registrada uma denúncia anônima dizendo que o Carlos estava maltratando um cavalo, fazendo correr de um lado para outro, próximo dos veículos na BR-163.

O animal foi encontrado amarrado em uma árvore e estava debilitado, mancando e não conseguia se locomover. A polícia ligou para um veterinário ir até o local e foi constatado que o cavalo estava com ferimento no casco da pata direita. O animal foi medicado e ficou aos cuidados do irmão do Carlos.

Fonte: Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Caçadores de animais silvestres são presos praticando 'safári' em MT G1

Seis homens foram presos em flagrante durante uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizada na região norte de Mato Grosso. O grupo foi preso no final da tarde desta quarta-feira (20) e multado em R$ 69 mil pelo instituto.
Além de cinco espingardas supostamente utilizadas para matar os animais, os agentes do Ibama encontraram vídeos e fotografias que registraram a caçada ilegal. O grupo contestou  que realizava caçada de animais e que as armas eram utilizadas apenas como defesa.
Os suspeitos foram presos e encaminhados para o presídio Ferrugem, localizado em Sinop, a 500 quilômetros de Cuiabá. Os suspeitos pagaram fiança e foram liberados na noite desta quinta-feira (21).
O Ibama apreendeu filmagens e fotos que mostram várias espécies de animais silvestres, desde aves e outros animais de pequeno porte. Os suspeitos foram abordados pelos agentes do Instituto, que realizavam uma fiscalização contra desmatamento no município de Porto dos Gaúchos, a 644 quilômetros de Cuiabá. ''Fotos e filmagens revelaram que eles já haviam caçado pacas, porcos do mato e uma ave de grande porte da região, conhecida como mutum. [Eles] ostentavam os animais nas imagens'', disse o agente Rafael Sant'ana, do Ibama.
Ainda segundo o Ibama, o grupo estaria há uma semana em Mato Grosso praticando a caçada ilegal. Cinco deles se identificaram como agricultores do estado de Santa Catarina e outro como proprietário de uma fazenda da região. De acordo com a Polícia, os caçadores foram indiciados por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e crime ambiental.
Depois do exame de corpo e delito, os acusados seguiram para o presídio Ferrugem. De acordo com o delegado Joacir Reis,  para deixar a prisão, o grupo "teria que pagar uma fiança de 50 salários mínimos", disse o delegado.
Outro lado
Segundo o advogado do grupo, Felício José dos Santos, os caçadores estavam fazendo trilha e para se defender de alguns animais ferozes, estavam carregando uma arma na mão. Ainda, segundo o advogado, o grupo "não foi preso dentro do mato, mas dentro da rodovia e não chegou a cometer o delito que está sendo condenado", afirmou o advogado.

Manutenção de leão solitário de zoo de MS irá custar R$ 27 mil, diz ativista

Manutenção de leão solitário de zoo de MS irá custar R$ 27 mil, diz ativista

Ativista ambiental diz que valor é para transporte e manutenção do animal.
Leão de Ivinhema poderá ser abrigado no Recanto dos Gnomos (SP).

Leão solitário e depressivo está em zoológico desativado em Ivinhema (Foto: Divulgação/Ivinotícias)

O cálculo foi feito pela psicóloga Fátima Nogueira, ativista ambiental e criadora de uma comunidade da internet formada por mais de mil seguidores, que se mobilizou pela história do animal. Segundo Fátima, somente o aluguel do caminhão, que transportará a jaula do felino de Mato Grosso do Sul para São Paulo, custará R$ 3 mil.

“Do valor total, R$ 24 mil serão destinados para a manutenção pelo período de dois anos no recanto. Sozinha, a ONG não tem condições de bancar a manutenção do animal, que vai custar aproximadamente R$ 1 mil por mês, entre despesas com tratador, água, energia elétrica, medicamentos, veterinário e até com a castração do felino”, explica.

A ativista diz que no cálculo ainda não estão computados as despesas com a viagem, estadia e alimentação da equipe multidisciplinar que vai preparar o animal para a viagem e depois acompanhá-lo no translado.

Conforme Fátima, a viagem do solitário leão ainda não tem data prevista, já que depende dos recursos financeiros, mas para acelerar o processo foi iniciada uma campanha de arrecadação nas redes sociais.

Planejamento
A ativista diz que enquanto os recursos não são obtidos já foi iniciado o planejamento da viagem do leão para o seu novo lar. Ela explica que uma equipe de sete pessoas viajará de São Paulo para Mato Grosso do Sul para acompanhar Simba na jornada. Dois grupos vão viajar com o felino no caminhão e o restante vai voltar para Cotia para preparar a recepção ao animal.

Doações
Sobre as doações, Fátima comenta que um grande número de pessoas já está colaborando com a campanha. “Recebemos a doação de um quadro, de uma bolsa de marca e um netbook, que iremos rifar. E tudo é controlado e transparente. Tudo é postado na nossa página”, comenta a ativista. “Além dessas doações, nós estamos lutando para conseguirmos patrocínios também, mas tudo ainda incerto”, completa.

Leão solitário e depressivo está em zoológico desativo em Ivinhema (Foto: Divulgação/Ivinotícias)Redes sociais se mobilizaram com a história de Simba (Foto: Divulgação/Ivinotícias)

Universidade realiza mutirão gratuito de castração animal

Cães e gatos cadastrados pela prefeitura recebem o procedimento gratuitamente

29/07/2011 = Ribeirão Preto

Nesta quinta-feira (28), o Centro Universitário Moura Lacerda realizou um mutirão de castração animal até no Núcleo Hospitalar Universitário. Foram realizados cerca de 40 procedimentos pré-agendados em parceira com a prefeitura e o Centro de Zoonoses. Participaram da ação docentes e alunos do curso de Medicina Veterinária.
O projeto acontece desde 2010 e já castrou mais de 130 animais em 2011. A próxima data do mutirão, disponível para quem realizar o cadastro na prefeitura, será em agosto. O procedimento é válido para machos e fêmeas de todas as idades e raças. A prefeitura fornece o material para uso dos procedimentos e mantém o banco de cadastros.
Os interessados em efetuar o cadastro devem procurar o Centro de Controle de Zoonoses, que fica na avenida Eduardo Andrea Matarazzo, 4.255, bairro Marincek. O serviço é gratuito.

Filipinos são acusados de vender vídeos com tortura de animais

Segundo ONG, casal coagia jovens a fazer crueldade com bichos

A Peta oferece recompensa por informações sobre o casal que fazia os vídeos

Um casal filipino é acusado de fazer dezenas de vídeos com adolescentes torturando e matando animais, e de distribuí-los na internet. De acordo com a organização Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais, na sigla em inglês), os vídeos eram vendidos em grupos de chat secretos.

Nas imagens, garotas usando minissaias e saltos altos cortam as orelhas de coelhos com uma tesoura. Depois ateiam fogo aos animais. Elas também aparecem queimando um cão com ferro de passar e pisando em filhotes. Ratos, cobras e um macaco também são vítimas de crueldades nos vídeos.

Os crimes foram denunciados às autoridades. O casal, no entanto, está foragido. A polícia acusa a dupla de crueldade contra os animais, abuso infantil e tráfico de seres humanos.

A Peta oferece uma recompensa equivalente a R$ 3.600 por informações que levem à sua captura.

A organização soube do esquema de venda dos vídeos por meio de um informante na Rússia. Um pacote com três vídeos chegava a custar R$ 300.

De acordo com a ONG, as meninas que aparecem nos filmes têm idades entre 12 e 18 anos. Elas teriam sido coagidas a cometer as crueldades depois de serem atraídas para a casa dos infratores com a promessa de um trabalho de babá. As informações são do G1.

fonte:http://www.correio24horas.com.br

Antropocentrismo / O homem rei do Universo/ Geoengenharia e energia nuclear: brincar de Deus pode ser bom pro planeta

Está claro que os seres humanos tem tido um sucesso sem precedentes na escala evolucionária em nosso planeta. No entanto, há um lado negro dentro dessa conquista importante. Para a biosfera como um todo, a “Era dos Seres Humanos” tem sido uma catástrofe. Não pensamos duas vezes antes de ameaçar outras espécies para alcançar benefícios para nós. A Terra está agora no auge de sua sexta extinção em massa, a maior calamidade ecológica desde a que eliminou os dinossauros. Nenhuma outra espécie conseguiu – ou teria condições – de controlar os números e o equilíbrio do ecossistema dessa forma.

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Em maio de 2010, pela segunda vez em 3,7 bilhões de anos, uma forma de vida foi criada sem um pai biológico, fruto apenas de produtos químicos inanimados. Mas essa vida não surgiu de uma sopa primordial, muito menos do Jardim do Éden: ela veio de um laboratório californiano. O criador divino foi J Craig Venter, um biólogo mundialmente renomado, empresário de sucessso e um dos primeiros sequenciadores do genoma humano.

O livro do Gênesis está cheio de exemplos em que os humanos são punidos depois de tentarem se tornar semelhantes a Deus. Mas esse poder divino parece estar cada vez mais nas mãos da ciência e dos homens. E os humanos vão além de criar vida do inanimado: eles têm poder cada vez maior sobre todas as coisas vivas. Nossa força coletiva já ameaça ou oprime a maior parte das forças da natureza, do ciclo da água e de elementos importantes, como o nitrogênio e o carbono.

Tudo está sendo feito para atender nossas exigências, desde campos lavrados até continentes totalmente modificados para nos servir. O lixo, resultado de tanta transformação, fica em todos os lugares como uma marca humana – desde as mais altas montanhas até os mais profundos oceanos. A capacidade produtiva da superfície terrestre é dedicada, em grande parte, para satisfazer nossas exigências de alimentos, combustíveis, e por aí vai.

Está claro que os seres humanos tem tido um sucesso sem precedentes na escala evolucionária em nosso planeta. No entanto, há um lado negro dentro dessa conquista importante. Para a biosfera como um todo, a “Era dos Seres Humanos” tem sido uma catástrofe. Não pensamos duas vezes antes de ameaçar outras espécies para alcançar benefícios para nós. A Terra está agora no auge de sua sexta extinção em massa, a maior calamidade ecológica desde a que eliminou os dinossauros. Nenhuma outra espécie conseguiu – ou teria condições – de controlar os números e o equilíbrio do ecossistema dessa forma.

E o mais incrível é que a maioria parece não estar consciente das transformações colossais que estão acontecendo. Alguns negam as mudanças dizendo que somos pequenos diante da imensidão do planeta, e que mesmo em bilhões de anos, não causaremos grande impacto para o planeta.

De fato, os humanos podem não ser a fonte primária das mudanças climáticas, como observamos recentemente com a erupção do vulcão islandês, um fato natural que provocou grandes estragos que talvez nem os seres humanos poderiam ter causado. Os sistemas naturais são muito maiores do que sistemas feitos pelo homem: ainda não somos capazes de acabar com terremotos ou tsunamis.

Mas a ideia de que os humanos são vítimas não cabe mais em nenhuma situação. Precisamos reconhecer que agora estamos no comando – seja para o bem ou para o mal – para tomar decisões conscientes e coletivas sobre o quanto podemos interferir nos ciclos naturais do planeta e gerir impactos em escala global. Interferindo nos grandes ciclos biogeoquímicos da Terra, ameaçamos pôr em perigo todo o ecossistema e, portanto, a nossa própria sobrevivência.

Agora é necessário que não sejam listados apenas os problemas, mas também soluções. Isso não implica em limites no crescimento econômico ou na produtividade, nem no afundamento do capitalismo. O que devemos fazer é usar todo o potencial tecnológico que desenvolvemos para que os humanos continuem prosperando no planeta indefinidamente.

Algumas alterações em ciclos naturais do meio ambiente que poderão ser necessários para nossa sobrevivência podem parecer ecologicamente erradas. Mas até agora, o ambientalismo tem servido principalmente para exigir a redução da interferência humana na natureza, mostrando isso como algo necessariamente perigoso. Mas “brincar de Deus” pode não ser errado, e sim essencial. Afinal, podemos criar – e não apenas destruir, como muitos acreditam que a ciência fará.

A energia nuclear, por exemplo, não serve apenas para a fabricação de bombas, e pode servir de alternativa para a produção limpa de energia. O mesmo vale para a manipulação genética; a manipulação de plantas é uma tecnologia poderosa que pode ajudar a humanidade a limitar o impacto ambiental das plantações, se alimentando mais e melhor.

A maioria dos “ativistas verdes” também é enfática na hora de criticar a geoengenharia – a ideia de que poderíamos alterar conscientemente a atmosfera para combater a mudança climática. Mas os opositores parecem se esquecer que já estamos realizando uma maciça geoengenharia todos os dias, com as 100 milhões de pessoas usando seus carros, um bilhão de agricultores arando o solo e 10 milhões de pescadores lançando redes ao mar.

Certamente, decisões tão grandes como mudanças climáticas intencionais deveram ser parte de grandes decisões coletivas, e isso pode demorar. Mas se quisermos que o mundo de amanhã se assemelhe ao de hoje, temos que agir rápido. Isso também na área da biodiversidade, que diminui a cada dia em nossa frente.

Talvez não sejamos todos maus por natureza. Nós evoluímos dentro desta biosfera e temos tanto direito de estar aqui como qualquer outra espécie. A nossa era não precisa ser uma época de sofrimento e miséria para as outras espécies: podemos crescer e proteger, assim como dominar. http://hypescience.com

Sudão do Sul: a mais nova e mais cheia de vida selvagem nação do mundo

A mais nova nação do mundo é também a que acolhe algumas das mais incríveis formas de vida selvagem do mundo.

Sudão do Sul, um país sem litoral no leste da África, celebrou sua independência do resto do Sudão recentemente, em 9 de julho. O novo país tem uma riqueza de vida selvagem, incluindo uma das migrações mais longas do mundo animal, que poderia ser uma bênção para sua economia.

A nação sobreviveu décadas de guerra, e vastas áreas de savanas e áreas úmidas permanecem em grande parte intactas.

Para ajudar a garantir que os animais do país continuem a ser um recurso espetacular, a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS, na sigla em inglês) tem colaborado com a gestão do Sudão do Sul para proteger as áreas e organizar o território do país.

O Sudão do Sul possui algumas das populações selvagens mais importantes na África: o Parque Nacional Boma, perto da fronteira com a Etiópia, o pantanal Sudd e o Parque Nacional do Sul, perto da fronteira com o Congo, são o lar de búbalus, cobos-comuns e topis ou damaliscos (espécies de antílope), búfalos, elefantes, girafas e leões.

A parte sudeste do país apoia a segunda maior migração da vida selvagem terrestre do mundo, de cerca de 1,3 milhões de animais como o cobo de orelha branca, tiang, cob-grande-dos-juncais e gazela-albonotata.

OurAmazingPlanet

Novas orientações: quando mover uma espécie que sofre com a mudança climática de um habitat

As atitudes humanas estão causando uma onda de consequências e preocupações. Por exemplo, as mudanças climáticas estão tornando certos locais inabitáveis para plantas e animais.

Sendo assim, essas espécies têm duas escolhas: ir embora ou se extinguir. Como a culpa disso é nossa, somos nós que devemos mudá-los de lugar, e não deixá-los se extinguir, certo?

Agora, pesquisadores estão ajudando conservacionistas a saberem quando eles devem realizar a estratégia final de transportar espécies para novos habitats, o que não é nada simples.

A ideia de deslocar intencionalmente outras espécies, mesmo que para salvá-los, naturalmente levanta preocupações: ratos, formigas-de-fogo, carpas asiáticas e videiras kudzu são exemplos dos seres humanos gerando uma grande quantidade de problemas transportando coisas vivas, intencionalmente ou não, para longe de suas escalas nativas, onde se tornam invasoras.

No entanto, tais exemplos não impediram alguns de testar a ideia. Na Inglaterra, por exemplo, pesquisadores transportaram duas espécies de borboletas (Melanargia galathea e Thymelicus sylvestris) para um novo habitat muito além do limite norte de sua área nativa, para um local que modelos de mudanças climáticas sugeriram que seria um bom habitat.

Ao longo dos oito anos seguintes, ambas as espécies prosperaram, e os biólogos britânicos concluíram que as borboletas florescem em lugares que não poderiam chegar sozinhas (tornando o transporte de espécies uma boa opção).

Mas não é qualquer caso que vai se beneficiar dessa ação. Sendo assim, o mais novo trabalho na área descreve um quadro para os conservacionistas decidirem quando, e se, deve-se tentar a chamada “migração assistida”.

Funciona da seguinte maneira: se os conservacionistas estiverem certos de que a mudança climática vai prejudicar o habitat de um organismo, o melhor momento para mudar a espécie é fortemente afetado pela adequação do destino em relação ao local de origem, a taxa de sobrevivência esperada e a taxa de crescimento máximo da espécie em sua nova habitação.

No entanto, os cientistas alertam que, se a população em questão está abaixo de um certo número, ela nunca deve ser realocada.

A equipe de pesquisadores também criou um modelo para determinar o momento certo para transferência de espécies que vivem em um ambiente onde os efeitos das mudanças climáticas são incertos. Ainda assim, a decisão não é nada fácil.[LiveScience]

Queda radioativa é o combustível que aquece da Terra

Por que será que o núcleo do nosso planeta é tão quente? Segundo os cientistas, metade do calor elevadíssimo do centro da Terra, que muitas vezes irrompe em uma superfície vulcânica pelos continentes, se deve à radioatividade.

Esta nova descoberta mostra que o planeta ainda mantém uma extraordinária quantidade de calor que tinha desde seus primórdios.

Para entender melhor as fontes de calor da Terra, os cientistas estudaram antineutrinos, partículas que muito raramente interagem com a matéria normal. Usando um detector desses pequeninos corpos localizado sob uma montanha no Japão, eles analisaram geoneutrinos – partículas emitidas por materiais radioativos em decomposição no interior da Terra – ao longo de mais de sete anos.

A energia produzida por uma quantidade de antineutrinos, nas raras ocasiões em que colidem com a matéria normal, pôde dizer aos cientistas qual material é emitido – por exemplo, material radioativo do centro da Terra. Pôde-se também estimar quantos antineutrinos estão sendo gerados e o quanto de energia eles estão carregando.

Os pesquisadores descobriram que a queda dos isótopos radioativos de urânio e tório, juntos, contribuem com 20 trilhões de watts de calor que a Terra irradia para o espaço, energia seis vezes maior da que é consumida nos Estados Unidos, por exemplo.

Mesmo esse valor sendo astronômico, ele representa apenas metade do calor liberado pelo planeta. Os pesquisadores acreditam que o restante do calor vem do resfriamento da Terra desde o seu nascimento.

 

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Diamantes fornecem informações sobre Terra antiga

 

Os diamantes podem ajudar os cientistas a desvendar segredos do nosso planeta: nas profundezas da Terra, as pedras preciosas revelam que as placas tectônicas responsáveis pelo movimento dos continentes e pelo nascimento de montanhas provavelmente ficaram ativas cerca de 3 bilhões de anos atrás.

As colisões de crescimento e deslocamento das placas tectônicas mudaram a face do planeta desde o seu nascimento, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. Entretanto, muito permanece desconhecido sobre como as placas eram no início da história da Terra – ou mesmo se elas já existiam ou operavam, devido à escassez de rochas daquela idade.

A maioria das rochas mais antigas da Terra é reciclada por processos de placas tectônicas, que as empurram para dentro do manto derretido do planeta, onde elas derretem e formam novas rochas.

Agora, os cientistas encontraram pistas sobre o aparecimento das placas tectônicas a partir de grãos minerais minúsculos em mais de 4.000 diamantes que se formaram 130 a 180 quilômetros de profundidade na camada do manto da Terra.

Estas gemas, trazidas à superfície por erupções vulcânicas, foram descobertas em cinco continentes pelos pesquisadores, ao longo de mais de 30 anos.

Eles abriram os diamantes e analisaram a composição de minerais em partículas tão pequenas quanto a largura de um cabelo humano. Assim, eles foram capazes de analisar quimicamente os grãos para aprender mais sobre algumas das maiores características que existem na Terra, os continentes.

3 a 3,2 bilhões de anos atrás, esses minerais se assemelhavam a peridotito, uma rocha ígnea comum no manto. Mais tarde, se tornaram mais como o eclogito da crosta oceânica, um sinal de que o material da superfície estava se misturando ao manto, muito provavelmente conforme as placas oceânicas afundavam sobre as continentais.

Isso sugere que as placas tectônicas começaram sua atividade há cerca de 3 a 3,2 bilhões de anos atrás.

Pesquisas futuras devem procurar diamantes ainda mais profundos no interior da Terra, para entender melhor os processos geológicos dentro do manto.

Perda de predadores está mudando intensamente os ecossistemas

Você pode até comemorar a perda de grandes predadores, como leões, lobos e tubarões, mas o meio ambiente não fica nada feliz. Na verdade, segundo cientistas, essa perda está causando mudanças imprevisíveis nas cadeias alimentares em todo o mundo.

Os predadores desempenham um papel crucial nos ecossistemas, e seu desaparecimento, muitas vezes devido à caça por seres humanos e perda de habitat, podem levar a mudanças na vegetação, doenças infecciosas, espécies invasoras, qualidade da água e ciclagem de nutrientes.

Segundo os pesquisadores, a perda desses predadores é, sem dúvida, a influência mais abrangente sobre o mundo natural.

A conclusão é que a perda desses consumidores do topo da cadeia alimentar provoca uma cascata de efeitos para baixo dessa cadeia.

Os cientistas citam vários exemplos, tais como a dizimação de lobos – agora reintroduzidos em parques nacionais – que levou a maior destruição da vegetação por alces.

A perda de leões e leopardos em partes da África também levou a mudanças nas populações de babuíno verde-oliva, que aumentou seu contato com seres humanos que, por sua vez, tem causado maiores taxas de parasitas intestinais tanto em pessoas quanto em babuínos.

Os predadores têm uma influência estruturante enorme, talvez por causa do seu lugar privilegiado na cadeia alimentar (derrube o primeiro dominó, e você já sabe o resto). Segundo os pesquisadores, quando removemos esses predadores, alteramos a biologia de formas geralmente profundas e complexas – e em muitos casos não previsíveis.[LiveScience]

Papagaios também dão nomes aos seus bebês

Por Stephanie D’Ornelas RSS RSS Feeds

Você já tentou conversar com um papagaio? Caso tenha feito isso, deve ter percebido que eles têm incríveis habilidades para imitar e falar com humanos e uns com os outros. Mas uma pesquisa mostra que as conversas entre os papagaios podem ser ainda mais complexas: cada um deles tem uma assinatura própria, equivalente a um nome. Mas de onde esses nomes vêm?

Assim como os humanos, os pais papagaios dão nomes aos seus filhotes antes mesmo deles desenvolverem habilidades de comunicação.

Câmeras de vídeo foram utilizadas para gravar o processo de comunicação de papagaios da espécie Tuim-Santo, na Venezuela. O estudo mostrou que antes mesmos dos pequenos papagaios começarem a piar, os adultos já os abordavam por um som característico, que é usado por eles durante toda a vida.

Os cientistas já sabiam há algum tempo que os pássaros se referiam uns aos outros por sons característicos, mas não sabiam se os papagaios obtinham seus nomes por eles próprios ou se eles eram dados por aves mais velhas, como foi o caso.

Os papagaios não são os únicos animais conhecidos por se darem nomes. Além deles, e dos seres humanos, é claro, os golfinhos também usam nomes específicos para cada indivíduo. Os pesquisadores acreditam que a vida social complexa destes animais pode ser o que impulsiona a necessidade de ter nomes. Para papagaios, os nomes são uma ferramenta valiosa para saber quem é quem quando há uma mudança de bandos ou de membros.

Essa interessante descoberta da comunicação entre os papagaios poderá ser útil para posteriores estudos sobre o desenvolvimento da fala e da comunicação humana. [GeekOSystem]

Os grandes poderes de cura do golfinho

Seriam os golfinhos donos de um poder mágico de cura? O pesquisador e médico Michael Zasloff acha que sim.

O cientista documentou vários incidentes de ferimentos graves nos golfinhos, presumivelmente causados por tubarões. Essas mordidas, algumas maiores que uma bola de basquete, se curaram em semanas, sem desfigurar os golfinhos, lhes causar dor aparente ou tornarem-se visivelmente infectadas.

“É surpreendente. Um animal que evoluiu no oceano sem mãos ou pernas nada mais rápido do que os seres humanos, tem uma inteligência comparável a nossa complexidade social e emocional, e uma cura quase alienígena em comparação com o que somos capazes”, explica, maravilhado, Zasloff.

Segundo o cientista, várias habilidades notáveis trabalham juntas para formar o poder de cura aparentemente milagroso dos golfinhos.

Primeiro, mesmo com uma grande ferida aberta, os golfinhos não sangram até a morte. Como? Zasloff diz que eles usam seu mecanismo de mergulho, que corta o fluxo de sangue para partes pouco importantes de seus corpos, para reduzir o fluxo de sangue que passa pela lesão enquanto ele não coagula.

Segundo, durante o processo de cicatrização das feridas, os golfinhos não mostram sinais de infecção. Os pesquisadores descobriram que sua pele e sua gordura contêm compostos com propriedades antibacterianas, o que pode ajudar a evitar infecções nas feridas abertas.

Os golfinhos também não demonstram reações típicas à dor quando estão se recuperando de tais lesões. Normalmente, uma profunda ferida aberta iria alterar o comportamento de um animal e seus hábitos alimentares por algumas semanas.

Zasloff descobriu que os golfinhos comem e se comportam normalmente, mesmo quando estão seriamente feridos, o que é uma habilidade e tanto.

A capacidade de cura em si já é muito milagrosa. Em questão de semanas, os golfinhos podem substituir completamente o tecido em falta sem mudar um milímetro da forma de seu corpo. Os cientistas desconfiam que essa capacidade regenerativa vem de células-tronco especiais, como alguns anfíbios tem para reconstruir membros.

Segundo Zasloff, a compreensão das habilidades de regeneração do golfinho pode ser útil aos seres humanos. As técnicas que esses mamíferos usam para reconstruir seus tecidos podem contar com algum tipo especial de células-tronco ou proteínas, algo que os humanos poderiam se apropriar.

“Esse animal tem uma extrema semelhança estrutural conosco”, disse Zasloff. “E poderia ser uma fonte de informação, um lugar para encontrar algumas respostas a grandes mistérios que nós, como médicos, estamos tentando resolver”, complementa.

Outras proteínas que os golfinhos produzem durante a cicatrização, como um composto para aliviar a dor ou antibacteriano, também poderiam funcionar em seres humanos. Como eles criam seu próprio complexo para alívio da dor, há uma chance que não seria viciante para os seres humanos como muitos analgésicos no mercado hoje.[LiveScience]

Cientistas tentam entender a genética dos chifres dos animais

Vários mamíferos contam com chifres ou galhadas. Entre eles estão vacas, ovelhas, antílopes e alces. Há uma grande variedade biológica no crescimento e funções do chifre de cada um desses animais.

Cientistas da Universidade do Oregon (EUA) estão conduzindo um estudo para entender melhor esta característica animal, que segundo eles pode ser de grande valia em futuras pesquisas de reconstituição da pele ou de ossos.

A divisão entre os animais “chifrudos” é feita em quatro grupos. O último grupo, dos girafídeos, compreende as girafas e os ocapis, que são da mesma família. Este grupo tem os chifres mais simples entre os quatro: é apenas uma extensão do osso coberta por pele, formando duas pontas.

O grupo dos bovídeos, por sua vez, inclui vacas, cabras e antílopes, principalmente. Os chifres destes animais já são mais complexos. Embora ainda compostos pelo osso, na essência, são revestidos de um material de queratina que dá forma ao chifre. A queratina, neste caso, é a mesmíssima que compõe seus pelos e cascos. Por cima de tudo ainda há uma camada de pele.

Na família dos antilocaprídeos, a terceira nesta classificação, estão basicamente os antílopes. No cerne de seus chifres ainda há osso, mas a camada externa de queratina não é permanente: é substituída e cresce novamente todos os anos.

O grupo dos cervídeos, por fim, tem os chifres mais complexos. Engloba essencialmente alces, veados e o uapiti (uma espécie de alce asiático). Este grupo não conta com chifres, e sim galhadas, que caem totalmente em determinada época e crescem do zero. Esse crescimento é permitido através de células-tronco que atuam na base do chifre para que ele possa nascer novamente sempre que necessário.

Essa divisão em grupos é aceita de diferentes formas entre os cientistas, no que diz respeito às teorias evolutivas. Alguns pesquisadores entendem que as diferenças entre os tipos de chifres estão relacionadas desde o início às diferentes famílias animais.

Mas os cientistas de Oregon defendem que todos partiram de um ancestral em comum e foram se diferenciando com o tempo. Talvez seja possível, segundo eles, que este ancestral em comum tenha possuído determinada combinação de genes que permitiu a evolução e separação dos grupos, de geração em geração. Assim, eles pretendem observar as funções dos chifres para cada espécie animal em busca de novos conhecimentos que possam ajudar os humanos de diferentes formas.

fonte:

Vários mamíferos contam com chifres ou galhadas. Entre eles estão vacas, ovelhas, antílopes e alces. Há uma grande variedade biológica no crescimento e funções do chifre de cada um desses animais.

Cientistas da Universidade do Oregon (EUA) estão conduzindo um estudo para entender melhor esta característica animal, que segundo eles pode ser de grande valia em futuras pesquisas de reconstituição da pele ou de ossos.

A divisão entre os animais “chifrudos” é feita em quatro grupos. O último grupo, dos girafídeos, compreende as girafas e os ocapis, que são da mesma família. Este grupo tem os chifres mais simples entre os quatro: é apenas uma extensão do osso coberta por pele, formando duas pontas.

O grupo dos bovídeos, por sua vez, inclui vacas, cabras e antílopes, principalmente. Os chifres destes animais já são mais complexos. Embora ainda compostos pelo osso, na essência, são revestidos de um material de queratina que dá forma ao chifre. A queratina, neste caso, é a mesmíssima que compõe seus pelos e cascos. Por cima de tudo ainda há uma camada de pele.

Na família dos antilocaprídeos, a terceira nesta classificação, estão basicamente os antílopes. No cerne de seus chifres ainda há osso, mas a camada externa de queratina não é permanente: é substituída e cresce novamente todos os anos.

O grupo dos cervídeos, por fim, tem os chifres mais complexos. Engloba essencialmente alces, veados e o uapiti (uma espécie de alce asiático). Este grupo não conta com chifres, e sim galhadas, que caem totalmente em determinada época e crescem do zero. Esse crescimento é permitido através de células-tronco que atuam na base do chifre para que ele possa nascer novamente sempre que necessário.

Essa divisão em grupos é aceita de diferentes formas entre os cientistas, no que diz respeito às teorias evolutivas. Alguns pesquisadores entendem que as diferenças entre os tipos de chifres estão relacionadas desde o início às diferentes famílias animais.

Mas os cientistas de Oregon defendem que todos partiram de um ancestral em comum e foram se diferenciando com o tempo. Talvez seja possível, segundo eles, que este ancestral em comum tenha possuído determinada combinação de genes que permitiu a evolução e separação dos grupos, de geração em geração. Assim, eles pretendem observar as funções dos chifres para cada espécie animal em busca de novos conhecimentos que possam ajudar os humanos de diferentes formas.

fonte:

Vários mamíferos contam com chifres ou galhadas. Entre eles estão vacas, ovelhas, antílopes e alces. Há uma grande variedade biológica no crescimento e funções do chifre de cada um desses animais.

Cientistas da Universidade do Oregon (EUA) estão conduzindo um estudo para entender melhor esta característica animal, que segundo eles pode ser de grande valia em futuras pesquisas de reconstituição da pele ou de ossos.

A divisão entre os animais “chifrudos” é feita em quatro grupos. O último grupo, dos girafídeos, compreende as girafas e os ocapis, que são da mesma família. Este grupo tem os chifres mais simples entre os quatro: é apenas uma extensão do osso coberta por pele, formando duas pontas.

O grupo dos bovídeos, por sua vez, inclui vacas, cabras e antílopes, principalmente. Os chifres destes animais já são mais complexos. Embora ainda compostos pelo osso, na essência, são revestidos de um material de queratina que dá forma ao chifre. A queratina, neste caso, é a mesmíssima que compõe seus pelos e cascos. Por cima de tudo ainda há uma camada de pele.

Na família dos antilocaprídeos, a terceira nesta classificação, estão basicamente os antílopes. No cerne de seus chifres ainda há osso, mas a camada externa de queratina não é permanente: é substituída e cresce novamente todos os anos.

O grupo dos cervídeos, por fim, tem os chifres mais complexos. Engloba essencialmente alces, veados e o uapiti (uma espécie de alce asiático). Este grupo não conta com chifres, e sim galhadas, que caem totalmente em determinada época e crescem do zero. Esse crescimento é permitido através de células-tronco que atuam na base do chifre para que ele possa nascer novamente sempre que necessário.

Essa divisão em grupos é aceita de diferentes formas entre os cientistas, no que diz respeito às teorias evolutivas. Alguns pesquisadores entendem que as diferenças entre os tipos de chifres estão relacionadas desde o início às diferentes famílias animais.

Mas os cientistas de Oregon defendem que todos partiram de um ancestral em comum e foram se diferenciando com o tempo. Talvez seja possível, segundo eles, que este ancestral em comum tenha possuído determinada combinação de genes que permitiu a evolução e separação dos grupos, de geração em geração. Assim, eles pretendem observar as funções dos chifres para cada espécie animal em busca de novos conhecimentos que possam ajudar os humanos de diferentes formas.

fonte:http://hypescience.com

Biólogo registra peixe usando uma rocha como ferramenta

Por Natasha Romanzoti em 21.07.2011 as 14:17RSS RSS Feeds

O biólogo marinho Scott Gardner estava mergulhando na Grande Barreira de Coral quando ouviu um som estranho. Alcançou sua câmera bem a tempo de tirar algumas fotos de uma truta-do-alto (Notolabrus inscriptus) batendo um pequeno molusco em uma pedra para chegar à sua carne.

Embora os cientistas saibam há cerca de 50 anos que uma dúzia de espécies de peixes usam rochas como ferramentas, esta foi a primeira vez que alguém testemunhou de perto e gravou o ato com uma câmera.

O peixe quebra o berbigão (um tipo de molusco) contra a rocha, usando-a como uma bigorna, e não como um martelo, o que ainda se encaixa claramente na definição de uso de ferramenta.

Dito isso, Culum Brown, um biólogo especializado em peixe, admitiu que é complicado definir “ferramenta” para os peixes.

A definição para a identificação de animais que usam ferramentas foi escrita por primatólogos que observaram o comportamento de macacos e símios na selva. As pistas visuais – picar coisas com uma vara, atingir algo com uma pedra, etc – não necessariamente se traduzem em ambientes subaquáticos.

Os peixes não têm mãos e não operam em um ambiente terrestre. Por exemplo, se você tentar balançar algo debaixo d’água, terá muita resistência. E mesmo se você pegar uma rocha embaixo d’água, verá que ela pesa apenas uma fração do que pesa sobre a terra.

“Então, os tipos de coisas que você vê chimpanzés fazendo não iriam funcionar debaixo d’água”, explica Brown. O especialista afirma, entretanto, que o peixe estava usando a pedra o mais apropriadamente possível para o ambiente, o que demonstra inteligência.

“Obviamente, o peixe está manipulando a ferramenta de alguma forma – ele está segurando o berbigão de uma forma particular, e o choca contra um lugar muito particular sobre a bigorna, a parte mais pontuda. O peixe não está ‘vagando sem rumo’, simplesmente lançando o molusco contra qualquer rocha; está visando a ferramenta para obter o efeito máximo dela”, argumenta.

A lista de animais que demonstram um comportamento de uso de ferramentas tem crescido recentemente até incluir polvos, corvos, papagaios e insetos, juntamente com primatas e golfinhos.

Brown espera que o peixe possa em breve ser considerado parte desse grupo. “Estamos trabalhando na criação de uma nova definição da cognição dos peixes, e estamos descobrindo que há pouca diferença entre estes animais; eles são apenas inteligentes em coisas diferentes”, afirma.[Life'sLittleMysteries]

fonte:http://hypescience.com

8 fatos estranhos sobre animais

http://hypescience.com

Entre os fatos fascinantes, mas pouco conhecidos, sobre alguns cidadãos do reino animal, existem muitos estranhos. Confira 8 deles:

1 – GALINHAS PODEM NATURALMENTE SOFRER ALTERAÇÕES SEXUAIS

Só é preciso uma disfunção do ovário para transformar uma galinha em um galo.

Dois órgãos sexuais estão presentes quando uma galinha é um embrião. Mas uma vez que seus genes sexuais se formam, apenas o órgão da esquerda se desenvolve em um ovário. Normalmente, o da direita permanece dormente.

A maioria das galinhas se contentam com apenas um ovário e vivem suas vidas como mães e botadoras de ovos. No entanto, algumas disfunções, como um cisto no ovário ou um tumor, podem fazer o ovário esquerdo de uma galinha regredir. Na sua ausência, o órgão sexual direito, até então adormecido, pode começar a se desenvolver. Se ele se tornar um testículo, ou uma combinação de ovário-testículo, ele irá produzir androgênio – um hormônio sexual masculino. Isto induz uma mudança de sexo na galinha.

Recentemente, uma galinha na Inglaterra se transformou espontaneamente em um galo. Até desenvolveu crista, ganhou peso e começou cacarejar de uma forma especialmente masculina.

2 – COALAS TAMBÉM TÊM IMPRESSÕES DIGITAIS

Os coalas, marsupiais do tamanho de uma boneca que trepam em árvores com bebês nas suas costas, tem impressões digitais que são quase idênticas às humanas. Porém, uma análise simples com um microscópio pode facilmente diferenciar as duas.

Os parentes mais próximos dos humanos, como chimpanzés e gorilas, têm também impressões digitais. Mas a coisa mais fascinante sobre as do coala é que elas parecem ter evoluído independentemente dos outros animais. Na árvore da vida, os ancestrais dos primatas e dos coalas são separados por 70 milhões de anos. Os cientistas acreditam que a impressão digital do coala se desenvolveu muito mais recentemente na escala evolutiva, porque seus parentes mais próximos (como cangurus) não a possuem.

O fato de que as impressões digitais de primatas e coalas evoluíram separadamente revela mais sobre o propósito anatômico da função. Os estilos de vida de ambos requerem muito o uso da mão para se segurar em árvores, tanto para comer, como para escalar. Parece que esses marcantes sulcos nos dedos se desenvolveram para auxiliar os animais a se agarrarem.

3 – UM MUNDO DE ESTRANHOS PÊNIS

O reino animal é cheio de pênis insanos. Imagine o membro de um pato argentino que tem aproximadamente 42,5 centímetros, por exemplo: é maior do que a própria ave. E ele nem é tão longo como o pênis realmente enorme de cracas – sim, aquelas criaturas que se parecem com pedras e ficam afixadas em navios e baleias – que chega a ter até 8 vezes o tamanho de seu corpo. Tem também as serpentes do gênero Python que têm duas cabeças de pênis, enquanto a equidna, um pequeno mamífero, tem quatro.

4 – RATOS TEM CÓCEGAS

Cócegas, uma característica que se imaginava ser exclusiva dos humanos e de seus parentes mais próximos, evoluiu nos grandes primatas como forma de vínculo social: gera divertidas interações entre pais e filhos, assim como ajuda os jovens a aprimorarem sua habilidade de autodefesa durante as batalhas de cócegas com os irmãos.

Durante a última década, pesquisadores observaram o comportamento dos animais e reuniram evidências consideráveis de que ratos também tem cócegas. Quando foram acariciados em certas regiões do corpo, os roedores emitiram ruídos de alta frequência. Estes ruídos parecem significar alegria, porque os ratos atravessam labirintos e executam atividades se eles aprendem que serão recompensados com uma boa cócegas depois. O barulho emitido pelos ratos, dizem os pesquisadores, é semelhante ao riso humano.

As cócegas provavelmente se desenvolveram em ratos por razões semelhantes que evoluíram em macacos. Os ratos também são animais extremamente brincalhões.

5 – OS GATOS PODEM LATIR

Os cães ladram e os gatos miam. Simples assim… ou era o que se pensava.

Acontece que os gatos têm uma anatomia tão semelhante aos cães que não há nada impedindo-os de latir também. Para tornar suas vocalizações mais caninas, tudo o que os gatos tem que fazer é empurrar o ar através de suas cordas vocais com maior força que fazem normalmente. De acordo com especialistas, o gato latindo no vídeo acima provavelmente aprendeu seu incomum, embora não único, padrão de vocalização de um quase cão.

6 – ESCORPIÕES BRILHAM NO ESCURO

Eles não são apenas equipados com pinças, chicotes venenosos nas caudas e uma armadura corporal completa. Escorpiões podem também assustar qualquer pessoa por brilhar no escuro.

Quando iluminados pelos raios ultravioletas de uma luz negra, esses aracnídeos blindados adquirem uma cor azul neon nada comum. Os raios UV que atingem os escorpiões são convertidos pelas proteínas de seus exoesqueletos em luz, que é visível ao olho humano. Aracnólogos gastaram incontáveis horas de estudo tentando descobrir para que essa fluorescência serve. Pesquisas recentes indicam que ela pode ser a maneira desses bichos medirem a quantidade de luar que brilha sobre eles. Como os escorpiões são criaturas noturnas, eles preferem ficar na moita em noites muito iluminadas.

7 – SONO DE PEIXE… ÀS VEZES NÃO O SUFICIENTE

Nem só de dormir vivem os peixes, afinal, alguns podem sofrer de insônia.

O peixe-zebra, por exemplo, é uma espécie comumente encontrada em aquários. Quando esses pequenos nadadores param para dormir a noite, eles inclinam suas caudas e vão para o fundo de onde habitam. Estudos sobre seus padrões de sono têm mostrado que, se são mantidos acordados à noite, os peixes-zebra parecem grogues e durante o dia são incapazes de aprender tão rapidamente como poderiam.

Um estudo descobriu que peixes-zebra com problemas nos receptores de hipocretina – o mesmo que às vezes leva a problemas de sono em humanos – dormiam, em média, 30% menos do que os normais.

8 – PINGUINS FAZEM ONDA

Para os pinguins que tentam sobreviver no duro inverno antártico, se amontoar é questão de vida ou morte. Esses pássaros vivem em uma multidão de forma tão apertada que fazer movimentos individuais é quase impossível e, por isso, os movimentos coletivos são uma obrigação. Porém, os pinguins na periferia morreriam de frio se não fossem continuamente sendo reposicionados no centro da multidão. Para realizar a reorganização contínua, o amontoado de milhões de membros fazem uma onda. Da mesma forma que as ondas sonoras se propagam através de fluidos – só que muito mais lentamente – cada pinguim dá um pequeno passo, de 2 a 4 centímetros de comprimento, e a onda de pequenos passos leva à grande reorganização.

Pinguins são muito melhores em “se deixar levar” do que os seres humanos, que também tendem a se mover em ondas quando são embalados conjuntamente em grandes multidões – nessa levada, os humanos às vezes acabam se esmagando. E ninguém sabe por que as ondas são tão turbulentas e perigosas no meio de uma multidão de humanos, mas perfeitamente civilizadas para um bando de pinguins.[Life'sLittleMysteries]

PERIGO! Cientistas pedem limite para experimentos híbridos entre animais e humanos

Humanizar animais em nome da ciência pode fornecer informações valiosas sobre a forma de funcionamento do corpo humano e até trazer solução para doenças. Mas o limite para isso nem sempre é bem delineado; agora, pesquisadores dizem que regras claras precisam ser estabelecidas em pesquisas que criam híbridos de animais e humanos.

Cenários extremos, como a inserção de células cerebrais em primatas para criar macacos falantes, pode parecer ficção científica, mas pesquisadores de todo o mundo parecem estar cada vez mais à beira de limites como esse.

Cientistas chineses já introduziram células-tronco em fetos de cabras e pesquisadores americanos têm estudado a hipótese de criar um rato com células de cérebro humano.

Fatos como esses estão sendo contestados pela Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha, que está pedindo uma maior fiscalização e regras mais estritas para as pesquisas híbridas de animais e humanos.

A criação de animais com traços humanos não é nova, e nem sempre é prejudicial. Camundongos geneticamente modificados são prova disso. Graças a esses animais, contendo DNA humano, novas drogas contra doenças como o câncer estão sendo desenvolvidas.

O problema, para o professor de genética britânico Martin Bobrow, é quando Frankesteins começam a ser criados, com aspectos singularmente humanos, como pele, formato de rosto e fala. Por isso, segundo Bobrow, outros países devem seguir o mesmo caminho de fiscalização e regulação, abordando as preocupações com o público.

Animais humanizados têm desempenhado um papel fundamental em diversas áreas, como no tratamento da infertilidade e da Síndrome de Down. Uma pesquisa de opinião pública mostrou que a maioria das pessoas é a favor de pesquisas em animais contendo material humano, se ela for conduzida para melhorias na saúde.

Mas há sérias preocupações com experimentos que envolvam o cérebro e possíveis fertilizações de óvulos humanos com espermas de outros animais. Afinal, encontrar um papagaio que diz “quem é esse menino bonito?” é uma coisa; ver um macaco falando é outra, bem diferente – e assustadora. [Reuters]

Proposta cria regras para transporte interestadual de animais

A Câmara analisa o Projeto de Lei 606/11, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), que estabelece regras para o transporte interestadual e para outros países de animais silvestres e insetos.

Transporte de Animais

A proposta altera a Lei 5.197/07, determinando que todo o veículo de transporte deverá fornecer conforto e proteção aos animais e que toda viagem de mais de 12 horas deverá contar com um período de descanso dos bichos.

A legislação atual só exige a emissão de guia de trânsito específica para esse tipo de transporte. Pela proposta, também ficará proibido transportar animal fraco, doente, ferido ou em estado adiantado de gestação, exceto para atendimento de urgência, além de viajar sem a documentação exigida por lei.

Roberto de Lucena diz acreditar que a medida deve evitar os casos de maus-tratos contra animais. “Uma sociedade civilizada é aquela que reconhece os direitos dos animais e combate todas as formas de agressão a eles, defendendo-os do extermínio, da exploração abusiva e do sofrimento e morte desnecessários.”

  • Tramitação

O projeto foi apensado ao PL 215/07, do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que institui o Código Federal de Bem-Estar Animal. As propostas tramitam em caráter conclusivo e aguardam a criação de uma comissão especial destinada a analisar os textos, com representantes das seguintes comissões: de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultura; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

fonte:http://www.adjorisc.com.br

Espécies recém-descobertas em Madagascar já correm risco, diz WWF

 

Lêmure rato de Berthe, espécime descoberta em 2000 na ilha de Madagascar, é considerada em extinção (Foto: WWF)

Em 11 anos, cientistas encontraram 615 novas espécies na ilha africana.
Desmatamento ameaça biodiversidade do país.

O estudo aponta problemas políticos no país como responsáveis por acelerar a devastação da floresta. Atividades madeireiras irregulares teriam afetado áreas de parques nacionais como os de Marojejy, Masoala, Makira e Mananara.

Além disso, há registros de caça predatória de espécies em virtude da culinária do país. "Essas espécies espetaculares estão em jogo em Madagascar. Nós vamos colocar todo nosso esforço e dinheiro para proteção prioritária da terra, paisagens marinhas e espécies em risco”, afirmou Nanie Ratsifandrihamanana, diretora da WWF no país.

Confira imagens de outras espécies encontradas em Madagascar.

Suspeitos são presos em aeroporto de Madagascar com 196 quelônios

Eles levavam 26 exemplares de uma das espécies mais raras do mundo.
Estima-se que restem 200 exemplares 'Astrochelys yniphora' na natureza.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Um par de contrabandistas foi detido no aeroporto de Antananarivo, em Madagascar, tentando embarcar com 196 quelônios num voo para a Indonésia. Dentre os animais apreendidos, havia 26 exemplares da rara espécie Astrochelys yniphora, segundo informou a rede de monitoramento de tráfico internacional de animais Traffic nesta quinta-feira (28).

 (Foto: AFP PHOTO / TRAFFIC SOUTHAEAST ASIA /CHRIS SHEPHERD)

Foto de arquivo mostra exemplares da rara 'Astrochelys yniphora'. (Foto: AFP PHOTO / TRAFFIC SOUTHAEAST ASIA /CHRIS SHEPHERD)

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza dos Recursos Naturais (IUCN, na tradução do inglês), calcula-se que existam apenas 200 quelônios dessa espécie vivendo na natureza – o que significa que os suspeitos transportavam mais de 10% do que resta desses animais. Segundo a IUCN, a Astrochelys yniphora encontra-se “criticamente em perigo”.

Além das 26 Astrochelys yniphora, os suspeitos ainda levavam 169 Astrochelys radiata e 1Pyxis arachnoide, outras espécies de quelônios ameaçados, em uma caixa e três bolsas. As variedades apreendidas só ocorrem em Madagascar.

O comércio dessas espécies raras é vetada por um acordo internacional de tráfico de animais. Ainda assim, não raro elas são encontradas à venda em países do sudeste asiático.

Porcos mal tratados- crueldade

Funcionários de abatedouro maltratam porcos e não são processados

No Reino Unido, as câmeras flagram funcionários de um abatedouro queimando porcos com cigarros e socando os animais, sem qualquer punição

Por Época NEGÓCIOS Online

Reprodução/internet

Funcionários de um abatedouro no Reino Unido foram flagrados cometendo atrocidades com os animais, socando e queimando os olhos e cabeças de porcos. Os responsáveis pela brutalidade são da empresa Cheale Meats, que abate cerca de 6 mil animais semanalmente e é um dos maiores do país.

Apesar das cenas chocantes, as ações não foram condenadas pelo governo, que através da FSA (Agência de Normas de Alimentos do Reino Unido) se recusou a processar os responsáveis, de acordo com o jornal britânico "Daily Mail".

A decisão foi condenada pela Animal Aid, grupo de defesa dos animais. A organização foi responsável por instalar as câmeras secretas no abatedouro. A resposta negativa, segundo o grupo, seria uma evidência de que os ministros estariam colocando interesses comerciais da indústria de alimentos à frente do bem-estar dos animais.

Mesmo após o flagrante, divulgado nesta sexta-feira (29/07), a empresa ainda convidava os clientes a consumirem seus produtos com a frase: “Tenha orgulho de ser o mais saudável, compre carne de porco britânica”.

Feira de animais é fechada por maus tratos

A Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba notificou e encerrou, nesta quarta-feira (27), uma feira de animais que funcionava no Shopping Total, no bairro Portão. A partir de denúncias, a equipe da Rede de Proteção e Defesa Animal da Secretaria foi até o local e constatou que, além de maus tratos, o evento não tinha autorização ambiental. Além do estabelecimento comercial, o promotor do evento também foi notificado.
De acordo com o coordenador da Rede de Proteção e Defesa Animal, Alfredo Trindade, não houve necessidade de aplicação de multa, já que os responsáveis providenciaram de imediato a transferência dos animais – galinhas, faisões, miniponeis, minivacas, cabras e ovelhas – para um local adequado.
“É importante que a população participe denunciando este tipo de situação. Neste caso, os animais estavam indevidamente alojados no estacionamento do shopping. Após a notificação, os responsáveis providenciaram a remoção dos animais para um local espaçoso e com alimentação adequada”, afirma Trindade.
Denúncias de maus tratos a animais podem ser feitas através do telefone 156 ou pelo site da Rede de Proteção (www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br).

PF apreende animais e multa loja em R$ 10 mil

A Polícia Federal apreendeu na manhã de ontem (26), 37 tartarugas, três marrecos de fauna exótica, 30 ovos de marreco, um pirarucu, tilápias pacus e cascudos em um estabelecimento comercial, localizado na Avenida Afonso Pena, no centro de Campo Grande.

A preensão dos animais ocorreu após a divulgação de um vídeo no Youtube chamado “Pirarucu gigante no centro de Campo Grande”. Após as investigações, os policiais foram até o local e recolheram os animais que eram utilizados como atrativo comercial para o estabelecimento.

De acordo com a Polícia Federal, o responsável pela loja não possuía licença do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recurso Renováveis) e não mantinha os animais em condições adequadas para cativeiro. O proprietário da loja foi multado em R$ 10 mil e responderá a processo criminal. Os animais foram recolhidos e encaminhados para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande. A operação contou com a participação da Polícia Federal, Ibama e Cras.

Fonte: Jefferson Gonçalves - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Ibama retira os últimos animais silvestres do Zoonit

Foto: Bruno Eduardo Alves / A Tribuna

Rio - Técnicos do Ibama retiraram, na manhã desta quinta-feira, os últimos animais silvestres que ainda estavam no Zoonit, o zoológico de Niterói. A operação começou às 7h e contou com o apoio do Batalhão Florestal e de Meio Ambiente (BPMA) e da Polícia Federal.
Por volta das 10h, quando a ação já estava sendo finalizada, um oficial de justiça chegou com uma ordem judicial para impedir a remoção dos animais. O caso será analisado pelos procuradores da Divisão de Proteção Ambiental.

 

O Ibama comandou a operação, realizada nesta quarta-feira, e acusa a direção do Zoonit de maus-tratos. Os animais serão transferidos para outras unidades

 

O Ibama comandou a operação, realizada nesta quarta-feira, e acusa a direção do Zoonit de maus-tratos. Os animais serão transferidos para outras unidades

 

O Ibama comandou a operação, realizada nesta quarta-feira, e acusa a direção do Zoonit de maus-tratos. Os animais serão transferidos para outras unidades

 

O Ibama comandou a operação, realizada nesta quarta-feira, e acusa a direção do Zoonit de maus-tratos. Os animais serão transferidos para outras unidades

Portas fechadas

No último dia 13 de julho o Zoonit fechou suas portas. Em cumprimento à determinação judicial, o Ibama retirou 58 animais do Zoológico de Niterói, Zoonit, entre eles o chimpanzé Jimmy — principal atração do local. O zoológico também foi autuado pelo desvio de 490 espécimes, que foram entregues a particulares.

De acordo com o Superintendente do Ibama, Adilson Gil, a ordem judicial deve-se ao descumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) pelo Zoonit. O acordo foi firmado entre as duas partes em 2004, e previa que o local reformasse o abrigo para os primatas e evitasse que animais domésticos circulassem entre as espécies silvestres, entre outras determinações.

“Não há como manter um local com denúncias de maus tratos e tantas irregularidades. Até medicamentos vencidos foram encontrados”, contou Adilson. Segundo o Ibama, ainda restam 68 animais no local, que serão retirados assim que for encontrado outro abrigo.

Além de Jimmy, que precisou ser anestesiado para ser transportado, o zoológico perdeu o leão Sansão, 32 macacos-pregos e 12 tartarugas. Os animais foram transferidos para o Santuário Ecológico de Sorocaba, em São Paulo. Doze aves também foram recolhidas e levadas para o Centro de Triagem do Ibama, em Seropédica.

Multa por entregar animais a terceiros

O Ibama vai multar em R$ 1.032.500 o Zoonit por receber 490 animais e entregá-los a terceiros, sem autorização. Uma única pessoa teria recebido 175 aves pixoxós— espécie em extinção. Além da sanção administrativa por utilizar espécimes da fauna silvestre, sem a devida permissão, o zoológico pode ser acionado judicialmente, por crime contra a Fauna.

O Zoonit nega irregularidades e irá negociar a sua reabertura. Giselda Candiotto, presidenta do zoológico, afirma que o local passará por obras da prefeitura, e que pretende pedir o retorno dos animais.

fonte:http://odia.terra.com.br