terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Na Africa do Sul , cães perdidos e atordoados por fogos são recolhidos por grupos de proteção aos animais


Por Natalia Cesana (da Redação)
Foto: Reprodução/The Mercury
Grupos de proteção aos animais de KwaZulu-Natal, província da África do Sul, localizada na costa oriental, afirmam que recorrerão à Justiça para forçar os governantes a proibir fogos de artifício depois que quatro cães morreram e muitos outros ficaram severamente feridos durante a passagem de ano. As informações são do jornal The Mercure.
A Sociedade Protetora (SPCA) local descreve as celebrações deste ano como as piores já ocorridas nos últimos tempos pelo alto número de fogos utilizados e explosões ocorridas. A instituição diz ainda que acolheu pelo menos 50 animais que fugiram de suas casas.
Maureen Vida, porta-voz da SPCA de Pietermaritzburg, capital de KwaZulu-Natal, afirma que um cachorro morreu enforcado ao tentar pular uma cerca e outro foi atropelado e morreu na estrada. Ambos tentavam fugir do barulho dos fogos.
Maureen disse ainda que a SPCA amanheceu cheia de pessoas que traziam animais encontrados nas ruas, traumatizados.
“A única opção que nos resta é nos aproximarmos dos tribunais para obrigar o governo a proibir os fogos de artifício. Todos os anos nós pedimos aos tutores que tomem precauções antes das festas para proteger os animais, mas parece que eles não nos ouvem”, disse a porta-voz da SPCA. “Não há mais nada que possamos fazer, exceto entrar com uma ação na Justiça que proíba esses fogos barulhentos.”
Já a porta-voz da SPCA de Kloof-Highway, Janine Kyle, relata que a equipe precisou ser convocada neste feriado para atender todos os casos.
Steve Smit, representante do grupo Animal Rights in Action, disse que os fogos de artifício utilizados este ano produziam um ruído acima do permitido, apesar de o Estado não se posicionar contra as pessoas que vendem e utilizam estes produtos.
Ele afirma ainda que encontrou um cão desorientado andando por uma estrada na manhã de ontem, mas por sorte o animal tinha uma etiqueta de identificação no pescoço e pode ser devolvido aos tutores.
fonte: anda

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