terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ong acusa Super Mario de crueldade animal e gera polêmica na comunidade de gamers


Você conhece o Mario. O Peta, também. Que o grupo de defesa dos animais não tenha ido pra cima do bigodudo antes, é até esquisito. Afinal de contas, há três décadas o encanador italiano pisoteia bichos por mundos adentro, numa sempre vã tentativa de que uma certa princesa lhe dê bola. O número de tartarugas despachadas por Mario daria pra sustentar trocentas mil temporadas de desenhos das Tartarugas Ninja.
Ainda assim, o Peta encanou com o personagem após o mais recente lançamento da franquia, "Super Mario in 3D Land". A resposta da ONG foi criar um jogo online, "Mario kills tanooki", em que o grupo acusa Mario de maus-tratos com animais. Mais especificamente, com o tanooki, um cão-guaxinim cuja pele é valiosa. O motivo é o traje de tanooki usado pelo encanador, que confere a ele alguns superpoderes, como voar e abater inimigos com a cauda.
Segundo o Peta, a mensagem passada pelo Mario tanooki é que é ok usar pele animal. Na versão da ONG pró-bichos, um cão-guaxinim percorre um cenário ensanguentado da Mariolândia atrás de sua pele perdida, enquanto o bigodudo paira acima dele como um anjo da morte, coberto por sangue e uma pele de guaxinim.
Na reação algo enfurecida do povo dos videogames, o Peta está viajando. O site Joystiq chega a afirmar que o grupo ativista "mente descaradamente" e aponta o que seria um erro conceitual na campanha de ódio ao bigodudo: segundo as histórias em quadrinhos do Super Mario, um alfaiate de nome Tanooki fez a roupa, que não é pele.
Game over
.midiamax.

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