sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Respeite a vida, respeitando-se!. Não é um absurdo ingerir vidas para depois jogar tudo na latrina?

Humanidade mais carnívora: risco para a saúde e o meio ambiente
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Carne à venda na cidade alemã de Düsseldorf
PARIS (AFP) — O consumo de produtos animais, que deverá aumentar em 50% até 2020, segundo a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE), acarreta grandes riscos sanitários e coloca em perigo os ecossistemas, ressaltaram especialistas.
O aumento do consumo de carne em escala planetária ocorre sobretudo nas economias emergentes, tendo China e Índia como principais consumidores, e se traduz pelo comércio cada vez maior de produtos animais.
"Há riscos sanitários complementares, porque os produtos circularão mais rapidamente que o tempo de incubação das doenças", constata Jean-Luc Angot, diretor-geral adjunto da OIE.
Entre os fatores de surgimento ou ressurgimento de novas patologias, há também o aquecimento global, a modificação dos ecossistemas ou a mudança de hábitos alimentares.
"A febre catarral ovina (ou doença da língua azul) surgida em regiões onde não era conhecida anteriormente, como no norte da Europa, era considerada até então tropical", lembra Angot.
A destruição dos ecossistemas expõe o homem e os animais ao surgimento de novos agentes patogênicos. No final dos anos 90, o desmatamento na Malásia fez sair das florestas os morcegos frugívoros que contaminaram os porcos, levando à erradicação de muitas varas de porcos e provocando 300 mortes humanas.
As febres hemorrágicas como o Ebola também estão ligadas aos contatos entre o macaco e o homem devido ao desmatamento na África.
Em relação aos hábitos alimentares, o vírus da Aids poderia ter contaminado o homem ao cruzar a barreira da espécie por causa do consumo de carne de macaco, segundo uma hipótese que ainda não foi cientificamente provada.
O aumento do número de aves aumenta o risco de um vírus da gripe aviária passar por mutações para ser transmitido eficazmente de homem para homem, o que não parece felizmente ser o caso da cepa H5N1.
De maneira geral, "o desenvolvimento de criações industriais no Sudeste Asiático, na China e na Índia, nas portas das cidades cria problemas de hiperconcentração, de não-gestão de dejetos, de riscos sanitários", constata André Pfimlin, diretor de pesquisa e desenvolvimento do Instituto de Criações em Paris.
No final de 2006 a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) calculou em um relatório que os bovinos produzem mais gases causadores do efeito estufa que os carros. O metano que expelem e o protóxido de nitrogênio de seus dejetos são muito mais nocivos para o meio ambiente que o CO2.
Este relatório também colocou em evidência que grande parte dessas emissões provinham de criações pastoris, praticadas por populações muito pobres do Sahel ou da Ásia Central que dependem do gado para sobreviver.
A margem de manobra é pequena para que se possa reduzir as emissões de metano, mas "se todos os sistemas de criação otimizarem seus dejetos, seus adubos, ganharão em dinheiro e reduzirão o risco de poluição para a água e para o ar", segundo Pfimlin.
Nas zonas tropicais, a produção de carne reduz também os "poços de carbono" (que reúnem CO2 na vegetação). "Quando queimamos a floresta, no Brasil, na América Central, e também na Indonésia, o fazemos muito freqüentemente para criações de gado e também para plantações de soja" que servem para alimentar os porcos e as aves, explica este especialista.
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O que você sabe sobre o abate de animais para consumo?
www.pea.org.br
Métodos de Abate dos Mamíferos
Pistola Pneumática: Uma "pistola" é apontada para a cabeça do animal e uma vara de metal é disparada para dentro do cérebro.  A pistola é projetada de modo que a haste jamais sai completamente, ela simplesmente vara a cabeça do animal e depois é puxada pelo açougueiro enquanto o animal desmaia.
Este disparo, como o animal se agita muito, nem sempre é certeiro e, freqüentemente, atinge o olho ou resvala na cabeça do animal, gerando ainda mais dor.
Atordoamento Elétrico: Os animais são conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques elétricos de 240 volts.
Choques Na Cabeça: Um atordoador elétrico é utilizado para produzir um ataque e a garganta do animal é cortada, deixando-o sangrar até a morte. 
Golpes de marreta: Utilizando-se de um martelo específico golpeia-se a cabeça do gado quebrando o seu crânio (essa técnica também é usada em vitelas, pois os ossos do crânio de filhotes são mais macios).
Nem sempre o martelo acerta com precisão a região que causa a inconsciência, podendo rasgar os olhos ou o nariz do gado.
Abate Ritual: Os animais estão totalmente conscientes quando suas jugulares são cortadas. Alguns matadouros prendem o animal por uma perna e penduram-no de cabeça para baixo antes que suas gargantas sejam cortadas, resultando em danos dolorosos dos tecidos em 50% das vezes e, em algumas vezes, crises de vômito.
O que você sente -- medo, angústia, dor, solidão  --
eles também sentem.
Não há diferença neurológica qualitativa entre
o seu cérebro e o deles.
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