quarta-feira, 7 de março de 2012

Pêlo de animais robóticos vai “ler” os sentimentos de humanos


A nova tecnologia também poderá ser aplicada em outros produtos, como celulares

por Redação Galileu
Editora Globo
Detalhe da pele falsa que consegue transmitir o que sentimos para os robôs "de estimação" // Crédito: Divulgação
















Quem tem um animal de estimação sabe que eles conseguem perceber quando estamos tristes ou quando estamos felizes. Agora, uma inovação tecnológica vai dar a mesma habilidade para robôs. 
A Universidade British Columbia criou um coelhinho eletrônico que é capaz de medir as emoções de quem interage com ele e, assim, acalmar seus donos ou então alegrá-los. Ele também possui pulso e pode mexer as orelhas. Mas para que o coelho saiba qual é seu estado de espírito, você precisa estar conectado a um sensor biométrico. Até agora. 
Uma pesquisadora da mesma Universidade, Ana Flagg, construiu uma placa de pêlos sintéticos que consegue diferenciar a intensidade do toque que recebe, da respiração de pessoas próximas e é capaz de decorar até 30 gestos. Todas essas informações seriam registradas, interpretadas e transmitidas para o coelho-robô no lugar do sensor biométrico. Sendo assim, automaticamente, ele faria ações correspondentes ao humor do seu dono. 
Acha que não se acostumaria com um animal robótico adivinhando o que você está sentindo? Flagg pensa em usos alternativos para sua criação como, por exemplo, um celular revestido por essa película “inteligente”. Ele poderia notar quando você está estressado e te ajudar com técnicas de respiração, ou então indicar aplicativos que podem te ajudar em outras situações.

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