sexta-feira, 27 de abril de 2012

Horror: Guarda Costeira dos EUA defende tortura de animais em treinamento militar




A Guarda Costeira dos EUA tem defendido a utilização de animais vivos no treinamento médico de ferimentos decorrentes de combates, depois que um grupo de ativistas divulgou um vídeo em que é possível ver as pernas de uma cabra sendo removidas com um cortador de árvore. O curso envolve aulas em tecido vivo de animais, conforme esclareceu Jamie Frederick, porta-voz da -Guarda. As informações são do jornal Washington Post.
Frederick está respondendo pela ação depois que a PETA solicitou ao Pentágono que interrompa a prática. Um congressista também apresentou projeto para eliminar gradualmente a utilização de animais na formação militar.
A PETA afirma que o vídeo divulgado mostra instrutores militares contratados pela Guarda Costeira cortando as pernas de uma cabra anestesiada, em Virginia Beach. Os rostos dos envolvidos estão borrados e disformes.
“Os animais usados no treinamento de trauma são controlados por uma equipe treinada e por veterinários experientes que garantem a aplicação da analgesia adequada a fim de impedir qualquer tipo de dor e sofrimento”, afirmou Frederick.

Na filmagem, a cabra está quieta quando as pernas são cortadas. Depois, ela começa a fazer barulho e a se mexer até que um dos homens pede por mais uma dose de anestesia.
Outros ramos militares também defendem a utilização de cabras e porcos como forma de replicar os ferimentos de guerra para preparar os médicos que atuarão na linha de frente das tropas, tratando as lesões do campo de batalha.
O Pentágono não respondeu à solicitação de comentar o vídeo.
“O efetivo treinamento de trauma tem trazido resultados positivos na diminuição dos índices de fatalidade para as tropas americanas em situações de combate”, de acordo com Frederick.
A PETA e outros grupos em defesa dos direitos animais, assim como alguns profissionais médicos, disseram que a prática é cruel e desnecessária. Eles defendem o uso de modelos humanos no lugar dos animais.
“Aprender a fazer um torniquete na perna de um animal não prepara um médico a tratar um ser humano ferido em guerra, pois eles são anatomicamente diferentes”, disse Michael P. Murphy, professor associado de cirurgia da Indiana University School of Medicine e tenente-coronel da Reserva do Exército dos EUA. Murphy, que serviu duas missões no Iraque, estava dentre os profissionais médicos que assinaram a carta da PETA enviada ao secretário de Defesa americano, Leon Panetta, pedindo o fim da prática.
O grupo também pediu ao Departamento de Agricultura dos EUA que investigue “aparentes violações graves à Lei de Bem-Estar Animal”.
O deputado democrata Bob Filner, da Califórnia, apresentou projeto que coloca fim ao abuso animal feito por militares. Entretanto, o parlamentar disse ter sofrido feroz oposição pelo Departamento de Defesa.
“Com esses animais, eles podem quebrar membros ou mesmo simular um osso quebrado ou um ferimento à bala, e isso é uma tortura desnecessária contra os animais”, falou.
Veja o vídeo veiculado pela PETA (alerta: conteúdo forte):
    fonte:
anda.jo

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