sábado, 7 de abril de 2012

Plataforma de Cidadania pede proibição de captura desembarque e comércio de tubarões

Portugal
(Foto: Reprodução/RTP)
A pesca de tubarão nos Açores está em níveis alarmantes, denunciou a Plataforma de Cidadania, coligação formada para concorrer às eleições regionais de outubro.
A plataforma fez uma petição na Internet e pede agora que seja proibida a pesca de tubarão na região. A petição pedindo medidas de proteção aos tubarões conseguiu mais de 350 assinaturas em menos de 24 horas.
Embora sem dados oficiais, as capturas de tubarões têm aumentado este ano, explicou André Silveira da Plataforma de Cidadania.
“Nos últimos três meses, devido às excelentes condições meteorológicas, tem-se verificado que os valores de desembarque de diversas espécies de tubarão nos portos açorianos tem aumentado de forma muito preocupante”, afirmou André Silveira, da Plataforma de Cidadania, que envolve o PPM, o MPT e independentes.
André Silveira frisou que “há muita preocupação” em relação ao nível das capturas, considerando que “o tubarão está sendo alvo de uma aniquilação em série”.
Ele recordou que a venda de tubarão  “não traz rendimento relevante para os pescadores açorianos, mas destacou os proveitos que podem resultar da promoção da prática de mergulho com tintureiras no mar dos Açores.
Argumenta por isso a plataforma, que a pesca dos tubarões deve ser impedida na região, defendendo “a proibição do desembarque e comércio das espécies de tintureira, rinquim, tubarão-frade, tubarão-baleia, jamanta e manta na região”. Além disso, pretende “a proibição da pesca dirigida ao espadarte com palangre de superfície na ZEE dos Açores durante os meses em que a captura de tubarão seja superior à do espadarte”, defendendo ainda “esforços junto das entidades europeias para a recuperação da jurisdição das pescas na totalidade das 200 milhas da ZEE dos Açores”.
A plataforma, que integra cidadãos, o fotógrafo Nuno Sá, biólogos e empresários, argumenta que o interesse dos pescadores açorianos nesta espécie é mínimo, enquanto o interesse turístico pode ter relevo, explicou Carlos Paulos, proprietário de um Centro de Mergulho em Vila Franca, em São Miguel.
A plataforma espera conseguir gerar consenso em volta desta causa.
Com informações de RTP

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