sexta-feira, 18 de maio de 2012

Medidas simples ajudam o produtor a enfrentar a seca no sertão da BA


Criador usa silagem de milho para alimentar o gado.
Vacas produzem uma média de 16 litros de leite por dia. 
Fonte: Globo Rural
Os agricultores de Irecê, no sertão daBahia, enfrentam de maneira diferente o longo período de estiagem na região. Há produtores que deixaram de entregar leite por causa das péssimas condições do rebanho, mas outros criadores adotaram medidas simples para conseguir manter a produção dos animais.
A região de Irecê, na Bahia, sofre com os efeitos da estiagem. Em Presidente Dutra, os animais morrem de fraqueza e vacadas não produzem nada. O produtor José Neiva enfrenta dificuldades para manter o rebanho com 20 animais. Sem chuva para refazer a pastagem, o único alimento dos animais é o capim seco.
Já os dez animais da propriedade do criador João Machado, que tem um rebanho de vacas leiteiras, estão em boas condições. “A gente prepara a silagem para os períodos de seca e eu planto a palma. Hoje, uso palma e silagem”, explica.
O criador tem 15 toneladas de silagem de milho reservadas. A quantidade é suficiente para alimentar o gado o ano todo e fazer com que cada uma das vacas continue produzindo uma média de 16 litros de leite por dia. Mas, por enquanto, o produtor tem garantido a alimentação dos animais com a palma. O alimento é preparado na propriedade com a trituração do sorgo e do capim seco. “Tem três anos que comecei a cultivar a palma. Dou duas vezes por dia. A gente complementa a palma com capim e sorgo, mas 70% é palma”, completa Machado.
Quando há falha no abastecimento de água encanada, o criador utiliza os 12 mil litros de água da chuva armazenados para o trato dos animais.
As técnicas de convivência com a seca existem há décadas e estão sendo continuamente aperfeiçoadas, mas a maioria dos agricultores do sertão ainda não tem acesso a elas.
fonte:expressomt

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