quinta-feira, 7 de junho de 2012

Participação de Michael Vick em campanha contra exploração de animais gera polêmica




Foto: Reprodução
No dia 30 de março, a Humane Society (Sociedade Humana) dos Estados Unidos lançou uma campanha contra rinha de cachorros. Até aí tudo bem, já que uma das missões da organização é educar pessoas sobre a crueldade animal.
O que chocou, no entanto, foi a escolha do porta voz da campanha: Michael Vick.
Michael Vick é um esportista, quarterback do time de futebol americano Philadelphia Eagles, que teve sua reputação manchada em 2007, quando foi acusado de organizar rinhas de cachorros há 5 anos. Ele também foi preso por acusações relacionadas a drogas e apostas. Detalhes envolvendo abuso, tortura e mortes de cachorros de baixa performance nas lutas chocam o público até hoje.
Depois de passar 21 meses na cadeia e 2 meses em prisão domiciliar, ele voltou aos campos em 2009pelo time Philadelphia Eagles, já que seu antigo time, Atlanta Falcons, não o queria mais como parte da equipe.
Michael gravou dois vídeos para a organização.
Em um vídeo de 30 segundos, o esportista aparece com cara de bonzinho, pedindo para as pessoas denunciarem rinhas de cachorros, mas não comenta sobre seu passado.
No segundo vídeo de mais ou menos 2 minutos, Michael Vick disse que o passado é passado, fala que já maltratou animais, que eles têm compaixão e sentimentos, e diz que rinha é errado. Ele também aparece pedindo para crianças tratarem bem seus animais.
Em sua página, a Sociedade Humana informa que Michael Vick foi escolhido para a campanha pois “ele cumpriu sua pena na prisão, admitiu que fez algo errado e se arrependeu, e está determinado a corrigir seus erros.”
Em 27 de maio, Michael Vick compareceu à uma concessionária da empresa automobilística TOYOTA em Nevada para assinar autógrafos. Depois que a empresa postou as fotos em sua página da Internet, pessoas furiosas enviaram comentários ameaçando boicotar a empresa, xingando Michael de “assassino de cachorros” e até ameaçando de bater no quarterback. A concessionária tentou apagar os comentários, mas eventualmente teve de retirar a página do ar.
E você? Perdoaria alguém que ganhou milhares de dólares às custas do sofrimento de animais inocentes?

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