sábado, 28 de julho de 2012

Centro recebe em média 400 animais silvestres machucados por mês


O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Salvador, funciona como hospital para bichos. O local recebe, em média, 400 animais por mês, entre aves, micos, raposas, todos resgatados na zona urbana da cidade. Alguns chegam muito machucados e passam meses em tratamento médico.
O Centro de Triagem de Animais Silvestres tem 300 m² e atualmente mais de mil animais, que foram recolhidos ou entregues ao órgão, que faz parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
As histórias de como os animais foram para o centro são variadas. A veterinária Fernanda Azevedo conta que um mico que está no local foi para a cidade em busca de alimento, levou choques na rede elétrica e teve que amputar parte de uma das patas. Já o gavião carijó está com a asa enfaixada. "Ele chegou na semana passada com uma fratura na asa direita e a gente está fazendo a tala nele. A maioria dos animais que a gente recebe aqui desse jeito conseguimos recuperar e devolver à natureza", afirmou a veterinária.
Os animais que já receberam atendimento médico e estão recuperados passam para uma nova fase - começam a ser preparados pra voltar para o meio ambiente. É o caso do filhote de quati, de apenas dois meses, e da raposa, que foi batizada de Tami.

"Ela [a raposa] é bem mansinha. Ela chegou pra gente com uns dois meses de idade, metade do tamanho que ela tem agora. Ela estava sendo criada por uma pessoa. Ela acabou não recebendo instruções da mãe para se tornar um bicho bravo, ela virou quase que um cachorrinho", explica a Fernanda Azevedo.

Uma coruja que foi encontrada em um canteiro de obras, em Salvador, também está no Cetas. O tratamento ocorre bem, quase todos os machucados sararam. No momento, ela usa colírio especial. "Assim que a lesão de córnea melhorar, ela vai voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído, a natureza", disse a veterinária.
fonte:g1.globo

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