quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pit bull é atingido por rojão no quintal de casa, em Içara (SC

Foto: Rodrigo Medeiros
Um cachorro, da raça Pit bull, foi atingido por um rojão no Bairro Primeiro de Maio, em Içara. Na noite do último domingo, Karina Agassi Fernandes Réus, tutora do cão Harun, descansava com sua família quando ouviu um estouro nos fundos de sua casa. Ela correu para ver o que tinha acontecido e encontrou seu cachorro desacordado. Um rojão que, segundo ela, foi jogado de uma residência próxima a sua, atingiu o animal.
O cão ficou com algumas sequelas. No laudo emitido pelo veterinário que atendeu o animal, consta que ele apresenta escoriações pelo corpo, no pescoço, queimaduras, também tem um corte na língua, além de perda auditiva. “O Harun está todo machucado. Ele nunca teve histórico de violência, tenho um filho de três anos que brinca no pátio e nunca aconteceu nada. Não tinham motivo para cometer essa brutalidade”, conta Karina.
A tutora do cão registrou um boletim de ocorrência (B.O.) além de ter denunciado o suposto autor do fato na Fundação do Meio ambiente de Içara (FUNDAI). Segundo Karina, poderia ter acontecido coisa pior. “Estou grávida de três meses e tenho um filho de três anos, imagine se tivéssemos no local na hora que o rojão explodiu? Poderia ter ferido algum de nós e coisa pior acontecido”, ressalta ela.
O Motivo
Conforme consta no B.O., a insatisfação com o barulho feito pelo cão pode ter sido o motivo da ação. Segundo Karina, o possível autor desse fato já havia reclamado uma vez do barulho do cão. “Uma vez vieram ao meu portão e reclamaram do barulho feito pelo cão, dizendo que não estavam conseguindo estudar para uma prova. Era um dia de jogo do Criciúma e havia muitos fogos, por isso ele estava agitado. Prendemos ele num lugar onde não incomodasse mais”, revela.
No domingo, após o rojão ter explodido, Karina diz ter recebido ameaças. “Meu cão é dócil e não faz mal a ninguém. Após ter machucado ele, disseram que dessa vez foi um rojão, mas da próxima poderia ser coisa pior. Isso não justifica a brutalidade que cometeram”, salienta.
Fonte: A Tribuna

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