domingo, 9 de setembro de 2012

Caçadora é removida do elenco de futuro reality show do National Geographic

Vitória dos animais
Por Robson Fernando de Souza (da Redação)

Em foto para seu site oficial, Melissa Bachman posa sorridente ao lado de veado que ela matou. Foto: Reprodução
Graças à pressão dos defensores dos animais, a National Geographic anunciou, no último dia 30, que a caçadora Melissa Bachman será removida do quadro de participantes do reality show “Ultimate Survivor Alaska”, que vem sendo produzido no Alasca e irá ao ar no ano que vem. O programa mostrará como seu elenco sobrevive ao gelado meio selvagem das florestas temperadas desse estado americano.
A página do Facebook “National Geographic: NO to Melissa Bachman Series” fez o anúncio mostrando um e-mail oficial da assessoria de imprensa da NG respondendo aos apelos de uma das inúmeras pessoas que fizeram apelos à emissora contra a participação da caçadora:
“O National Geographic Channel cuidadosamente considerou a discussão pública sobre nossa série que mostrará a sobrevivência nos confins selvagens do Alasca, está em produção e estreará em algum momento do próximo ano. Depois de bastante reflexão, nós planejamos eliminar uma das ‘sobreviventes’ do elenco, Melissa Bachman. Caça não é o foco do show, e nós lamentamos a desinformação que nublou aquilo que esperávamos que seria uma excitante série de aventura filmada na incrível paisagem do Alasca.”
A decisão é resultado de um abaixo-assinado online que juntou mais de 13 mil assinaturas em menos de 24 horas e protestava contra a inclusão da assassina de animais no programa. Criada por Tim Martell, a petição conclamava um boicote massivo à National Geographic enquanto a caçadora não fosse excluída do “Ultimate Survivor Alaska”.
Melissa é uma caçadora profissional que, além de ser produtora e coapresentadora de programas de televisão ao ar livre, dedica sua vida a assassinar animais. Seu site oficial mostra diversas fotos em que ela posa sorridente com animais que ela matou friamente por diversão. É uma vida dedicada a eliminar outras vidas por motivos desprovidos de qualquer necessidade sobrevivencial.
A decisão da NG de eliminá-la do elenco do reality show foi comemorada pelos defensores dos animais. Porém, grupos de caçadores estão se mobilizando para que a emissora reconsidere sua postura. Montaram um abaixo-assinado em que se diz rasa e contraditoriamente: “Eu sou um dos milhões de caçadores que fazer muito, se não ainda mais do que se pode, pela vida selvagem, por sua sobrevivência, habitat e bem-estar” e se pede a volta da caçadora ao programa.
A National Geographic, caso não ouça o lobby caçador e não volte atrás, merece a felicitação dos defensores dos animais. Pessoas que dedicam suas vidas à morte de animais inocentes não merece qualquer apreço na mídia. Merecem sim a rejeição e o ostracismo, até que repensem o que estão fazendo e parem de uma vez por todas de se divertir com o sofrimento e morte de tantos animais.
Espera-se que esse seja o começo de um movimento da mídia para que caçadores, enquanto assassinos de seres inocentes, definitivamente percam seu espaço na mídia e passem a ser culturalmente repudiados e rejeitados. E que o programa “Ultimate Survivor Alaska” preze pelo respeito à Natureza, mostrando como o ser humano pode viver nela em comunhão e harmonia.

Fonte: anda

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