sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Laboratórios admitem fracasso de experimento com macacos

Macacos em árvore, onde todos deveriam estar ao invés de serem torturados em laboratórios. Foto: Ssppeeeeddyy|cc by 2.0
Por mais de duas décadas, cientistas do Instituto Nacional de Envelhecimento (NIA, na sigla em inglês) e a Universidade de Wisconsin-Madison privaram de comida macacos engaiolados – 30% menos que as calorias diárias necessárias – para averiguar se isso aumentaria a longevidade dos animais. Agora, os vivisseionistas do NIA anunciaram que a privação extrema e prolongada não teve efeito na expansão da vida dos macacos.
Os estudos do NIA começaram em 1987 e foram financiados pelos contribuintes. Já a Universidade de Wisconsin-Madison iniciou tal pesquisa em 1989. Em ambas as instalações, os macacos eram mantidos cronicamente famintos e presos em pequenas gaiolas, condenados a uma vida de isolamento.
De acordo com reportagem escrita pela jornalista do New York Times Gina Kolata, por 25 anos os macacos-rhesus viveram esfomeados e magros. O peso dos machos era tão baixo que era como se um humano de 1,83m pesasse entre 55 e 60 kg.
Esperava-se que se os macacos vivessem mais e com saúde ao comer menos, seus primos evolutivos, os humanos, também poderiam.
Quando os estudos da Universidade Wisconsin-Madison vieram a público pela primeira vez, em 2009, a PETA enviou uma reclamação formal ao Departamento de Agricultura dos EUA pelas flagrantes violações cometidas pela instituição à Lei de Bem-Estar Animal. A PETA questionou a própria universidade, mas os pedidos foram ignorados.
Agora, após décadas condenando macacos, seres inteligentes e sensíveis, a um sofrimento prolongado, os vivissecadores admitem que os experimentos não apenas falharam em atingir o objetivo como foram mal projetados: a dieta dos macacos era formada por 28,5% de sacarose. Além de eticamente indesculpável, as pesquisas eram cientificamente sem sentido.
Não importa o que os pesquisadores estavam tentando provar, foi errado enjaular e privar de alimentos estes macacos. O chamado “experimento da caloria restrita” deveria ser eliminado. Primatas são seres extremamente inteligentes que formam intricadas relações sociais, experimentam a mesma gama de emoções que nós, humanos, e possuem uma capacidade de sofrimento similar a nossa.
Cada um de nós tem um papel para ajudar macacos e outros primatas que sofrem em laboratórios. Assine a petição para pedir ao governo federal dos Estados Unidos que pare de usar o dinheiro dos impostos pagos pela população para financiar esses experimentos sem sentido.
fonte:anda

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