segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Enterrar animais de estimação no quintal não é a melhor opção




Umuarama - Amigos e companheiros, a cada dia os bichos de estimação estão ganhando mais espaço nos lares de Umuarama. Mas, você sabe como proceder quando seu “bichinho” morre? Muitas pessoas enterram os animais no quintal da casa ou jogam em terrenos baldios, porém essa é uma atitude errada e pode gerar contaminação ambiental.
De acordo com a veterinária Juliana Amarante, da CliniPet Medicina Animal, quando alguém enterra o bicho de estimação no quintal, esse ato pode causar problemas ambientais, como também para a população. Uma vez que o corpo em decomposição produz necrochorume: líquido com bactérias e substâncias tóxicas, que contaminam o solo e o lençol freático. “A situação piora se esse animal morreu por alguma doença. A pessoa enterra no quintal, passa um tempo e começa a utilizar o terreno para plantar ou outras ações, isso contamina o ser humano, como também a fonte de água”, informou.
Juliana orienta as pessoas para procurarem as clínicas veterinárias ao acontecer o falecimento, mas o ideal era o município proporcional uma empresa especializada para realizar a coleta e destinação correta dos animais. “No caso da morte do animal na empresa veterinária, a resolução nº 670 de 2000 do Conselho Federal de Medicina Veterinária estipula que os hospitais, clínicas e consultórios devem adotar providências para embalar e armazenar o corpo até a coleta do órgão competente. Porém, o município não conta com tal serviço e temos que esperar uma empresa de Maringá recolher os animais mortos, como também o lixo hospitalar”, informou.
Ainda segundo a veterinária, entre clínica e pet shop, Umuarama conta com cerca de 10 empresas, além de dois hospitais veterinários todos carentes de um recolhimento do lixo hospitalar mais eficiente. “Umuarama tinha uma empresa que realizava esse serviço, porém fechou. Hoje temos que armazenar os corpos refrigerados e esperar o recolhimento. Para o animal morto não contaminar o solo e os lençóis de água, o corpo deve passar por cremação e os restos ainda precisam ser tratados, só assim podem ser depositados no solo”, ressaltou.
Segundo o diretor de pátio da Prefeitura, Tercilio Pugliesi, o município faz o recolhimento dos animais mortos nas ruas e na casa da população, basta ligar. Esses animais são depositados no aterro sanitário municipal. “Os animais mortos por atropelamento nas ruas e avenidas, são recolhidos pelo caminhão de lixo e destinados no aterre sanitário. A mesma situação para os falecidos nas casas, basta a população ligar no telefone 8404-6826 e falar com Aguinaldo”, disse.
Quando ele morrer
Quando o animal de estimação morre, algumas doenças ficam no ambiente. Se a pessoa adquirir outro animal, principalmente um filhote, que é mais sensível e ainda não recebeu todas as vacinas, corre o risco de contrair a mesma doença. A limpeza diária da casa com produtos específicos a base amônia quaternária, um desinfetante potente, é capaz de eliminar os resquícios e tornar a casa apta a receber outro animal. Aquelas máquinas que soltam jatos de vapor também são eficientes na limpeza do ambiente.
fonte: ilustrado
 

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