terça-feira, 27 de novembro de 2012

Trabalhador da indústria de trenós escapa da prisão após massacre de cães


Por Kalyne Melo (da Redação)
Trabalhador da indústria de trenós que teria sido forçado a massacrar cães durante período de crise nas vendas foi considerado mentalmente instável quando atirou nos animais
Foto: Reprodução/South China Morning Post
Um homem que se declarou culpado pelo assassinato de vários cães na Colúmbia Britânica, no Canadá, não será preso, segundo decisão do juiz Steve Merrick. O juiz concluiu que Robert Fawcett, de 40 anos, tinha “as melhores intenções” com relação aos cães quando atirou neles perto de Whistler após uma queda nos negócios do “Howling Dog Tours” depois das Olimpíadas de Vancouver em 2010. As informações são do jornal South China Morning Post.
Foi dito à corte que ele se sentiu forçado a tomar essa decisão após os donos do “Howling Dog Tours” decidirem cortar as despesas, mantendo apenas rendimentos mínimos e gastos com alimentação.
Apesar de o juiz ter concordado com a avaliação de um psiquiatra de que as ações de Fawcett resultaram de uma instabilidade mental, disse ao médico: “Você poderia ter previsto a possibilidade de coisas tão horríveis acontecerem. Algo assim ter acontecido está além da compreensão”.
O resultado do massacre de abril de 2010 foi apresentado na corte pelo advogado de Fawcett, que descreveu como foi duro para seu cliente ouvir os detalhes da matança de seus animais.
Fawcett havia se declarado culpado em relação à morte de noves cães, e de causar dor desnecessária e sofrimento aos animais. Mais de 50 cachorros foram desenterrados de uma grande vala em maio de 2011 como parte de uma investigação forense da SPCA local da  Colúmbia Britânica.
O juiz condenou Fawcett a três anos de liberdade condicional, 200 horas de serviço comunitário e uma multa de US$ 1.500,00. Ele foi proibido de participar da cruel indústria de cães de trenó ou de tomar decisões sobre a eutanásia de animais.
Ativistas pedem justiça pelo massacre de cães ocorrido em 2010 (Foto: Reprodução/ Pique News Magazine)
Fawcett admitiu matar os animais durante uma crise ao longo de dois dias, pressionado pela empresa Howling Dog Tours, após uma queda nas vendas.
Àquela altura, Fawcett estava trabalhando mais de 150 horas por semana cuidando dos animais e vendo suas condições se deteriorarem ao ponto de lutarem e matarem uns aos outros dentro do canil.
Seu advogado disse que Fawcett acabou se tornando odiado internacionalmente devido à intensa cobertura midiática que chegou a tentar o suicídio, tatuou um anel de cachorros ao redor de seu braço para lembrar suas vidas e que começa a tremer quando ouve um cachorro latir.
fonte:anda

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