quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Apesar da pressão de defensores, animais continuam a ser explorados em fazenda de peles


Foto: Care 2
Apesar de o governo passado ter recomendado a proibição de produção de peles, uma revisão realizada pelo Departamento de Agricultura determinou que a indústria fosse autorizada a continuar e expandir na República da Irlanda.
A proibição foi recomendada por motivos de bem-estar e deveria ter entrado em vigor no final deste mês, fechando efetivamente as cinco fazendas de vison licenciadas na Irlanda, localizadas em Donegal, Kerry, Laois e Sligo.
Infelizmente, o Fur Farming Review Group, que foi criado no ano passado pelo Ministro da Agricultura Simon Coveney, fez a recomendação contrária.
O grupo determinou que não só não deveria ser proibida, mas aberta a novos participantes. Agora parece que a decisão também está sendo justificada com novas recomendações para melhorar o “bem-estar” através da duplicação de inspeções e usando as “melhores práticas” para matar vison, a fim de “minimizar o sofrimento”.
Atualmente, existem 225 mil visons nessas fazendas que são mortos aos montes por gás com monóxido de carbono ou dióxido de carbono.
Os defensores da indústria de peles justificam a indústria, citando o estado da economia, pois frear a proibição poupará 62 postos de trabalho e renderá alguns milhões em exportações. No entanto, causa um sofrimento imensurável para os animais envolvidos e aumenta a poluição ambiental das fazendas de pele e de produtos químicos usados para processar as peles, para nada mais do que a vaidade humana.
Segundo a BBC, grupos de defesa animal e cidadãos estão decepcionados com a decisão; enquanto que outros grupos, como Bird Watch Ireland, estão preocupados com os problemas de nidificação que as aves enfrentarão se os visons forem libertados.
O CEO do ISPCA, Noel Griffin, afirmou que o grupo permanece absolutamente contra a produção de peles e que os animais não devem ser mortos por sua pele ou serem mantidos em gaiolas que restringem seu comportamento natural.
As fazendas de peles foram proibidas na Irlanda do Norte, Reino Unido, Escócia, Áustria e Croácia. Outras localidades têm proibições, ou regulamentos, sobre determinados tipos de animais e armadilhas de captura.
Assista ao vídeo investigativo denunciando as terríveis condições dos animais explorados por essa sórdida indústria:
    fonte: .anda

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