quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Cidade americana recolhe pit bulls em residências e ameaça assassiná-los

Por Patrícia Tai (da Redação)


Foto: Examiner.com
Em Sikeston (Missouri, EUA), funcionários da área de controle de animais foram de casa em casa confiscando qualquer cão que se assemelhasse a um pit bull. Os moradores ficaram surpresos quando os cães, que estavam com registro e vacinas em dia, foram retirados de suas casas. As informações são do Examiner.com.
O repórter Chris Hayes da FOX 2 TV em St Louis decidiu investigar quando soube que um abrigo de animais de St. Charles havia recebido vinte cães de Sikeston.
Foto: Facebook
Quando ele soube que a cidade de Sikeston resolveu impor a sua lei com relação aos pit bulls de maneira drástica, ele foi até a cidade para ver o que poderia encontrar. Ele descobriu que o abrigo foi se enchendo de cães que se assemelhavam a pit bulls, considerados perigosos pelo departamento de controle de animais que passou em casas particulares recolhendo e apreendendo os cães.
Ele falou com os moradores, que contaram ter ficado indignados quando o controle de animais confiscou seus animais domésticos sem maiores explicações e sem lhes dar o direito de recorrer.
Em grande parte dos Estados Unidos, os decretos relativos a pit bulls são taxativos. No país, todos os cães pit bulls são considerados “perigosos”. A lei em Sikeston exige que pit bulls devem ser mantidos não só em uma coleira mas também amordaçados quando fora de casa, e sinais devem ser colocados na entrada da propriedade informando que há um cão perigoso no local. A lista para tutores de pit bull inclui outras obrigações, e é extensa.
De acordo com a FOX 2, os cães apreendidos correram risco de eutanásia imediata. Para evitar isso, um abrigo de Sikeston enviou cerca de 35 cães para outros abrigos, a maioria para St. Louis. Outros abrigos e grupos de proteção animal no sudeste do Missouri também receberam cães.
Em resposta ao relatório de Chris Hayes, a ONG Best Friends Animals Society enviou um alerta para os moradores orientando-os a tomarem medidas específicas. De acordo com a ONG, 300 cidadãos de Missouri enviaram cartas a Sikeston pedindo a revogação do decreto no prazo de 24 horas.
fonte: anda

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