terça-feira, 7 de maio de 2013

Entidades em defesa dos animais fazem manifestação na prefeitura de Londrina

As entidades de defesa dos direitos dos animais programaram uma manifestação no Paço Municipal, na manhã desta segunda-feira (6), para cobrar da prefeitura a execução de uma política pública para o setor. Elas pedem agilidade da administração para executar ações, como a coleta dos animais abandonados, castração e coscientização da população.

O presidente da ong SOS Vida Animal, uma das envolvidas na manifestação, Milton Pavan, disse que é preciso inicialmente concretizar o que prevê a legislação. "A principal linha de raciocínio seria fazer cumprir o Código de Posturas do município, o que envolve a questão dos criadores, dos pet shops, carroceiros e também a educação das pessoas. Nós precisamos fazer uima coisa a longo prazo, você não educa uma geração em meses", comentou.
No mês de janeiro, o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) convocou uma reunião para tratar das políticas públicas para o setor. Uma comissão foi formada na ocasião para discutir o assunto e agora as entidades cobram os resultados concretos desse trabalho.
Divulgação
Entidades em defesa dos animais fazem manifestação na prefeitura de Londrina
SOS Vida Animal pede centro de tratamento para animais
atropelados e vítima de maus tratos
"A manifestação é importante como uma forma das pessoas se comunicarem e se posicionarem sobre aquilo que está faltando. A gente entende que o governo está apenas começando, leva algum tempo para arrumar a casa, mas as coisas estão acontecendo todo dia, os atropelamentos, os maus tratos", declarou.
A SOS Vida Animal pede com urgência uma parceria com o poder público para atender emergências, como bichos que sofreram acidentes. Além disso, Pavan defendeu a necessidade de ações periódicas e constantes em defesa dos animais. Ele citou que já foram feitos mutirões, por exemplo, de castração em bairros, porém sem continuidade, o problema da superpopulação retorna rapidamente.
"Precisamos começar a fazer ações que tenham começo, meio e fim, nem que seja uma vez por mês". Ele ainda pede uma equipe integrada entre Vigilância Sanitária, Ministério Público, prefeitura, ong, Secretaria Municipal do Ambiente e forças policiais para fiscalização contínua.

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