quinta-feira, 9 de maio de 2013

João Pessoa (PB) inicia controle populacional de cães e gatos 09 de maio de 2013 às 14:20



Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa (PB) inicia, nesta quinta-feira (9), os serviços da Unidade de Controle Populacional de Cães e Gatos, instalada no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A abertura da unidade for realizada às 9h. No local, haverá uma mostra dos serviços prestados pelo CCZ e uma exposição de cães e gatos para adoção.
“O serviço, porém, não será oferecido a todas as pessoas, indiscriminadamente; haverá uma lista de prioridades”, disse o gerente de Vigilância Ambiental, Nilton Guedes. Segundo ele, os pré-requisitos são: residir em área endêmica, com risco epidemiológico para a transmissão de zoonoses (toxoplasmose, leptospirose e leishmaniose); ter renda baixa (usuários do SUS e do Bolsa Família); e ter mais de 60 anos (muitos idosos têm nos animais uma companhia, um ente da família). “Além disso, 20% das cirurgias serão para as ONGs de proteção animal que trabalham em parceria com o CCZ”, acrescentou.
A unidade, que é pioneira na Paraíba, tem como objetivo reduzir a população de animais abandonados por meio de procedimento cirúrgico de esterilização e de ações educativas voltadas para a guarda responsável. “Não adianta apenas fazer a cirurgia se o tutor do animal não tiver responsabilidade sobre ele. É preciso entender que animais não são coisas. Se você decide adorar um, é para a vida toda”, disse o biólogo e técnico em Vigilância em Saúde, Fabrício de Souza, que fará a triagem dos animais.
As ações de guarda responsável serão desenvolvidas no próprio CCZ, durante o pós-operatório, com a condução dos médicos veterinários e agentes de saúde ambiental.
Depois da primeira triagem, feita com base na lista de prioridades, os animais ainda passarão por uma avaliação física e fisiológica, com exames realizados na própria unidade. “Vamos avaliar a idade do animal e as vacinas que tomou, além de fazer um hemograma e um exame de sangue para detectar a leishamniose visceral, também conhecida como calazar. Nosso objetivo é a segurança do animal”, explicou Laís Wanderlei, uma das veterinárias da equipe que fará as cirurgias.
Procedimento
A unidade pretende realizar cinco cirurgias por dia, em média – o que totaliza 25 animais por semana, ou 100 por mês. Além de Laís, a equipe conta com mais três veterinários: Suelen Almeida (cirurgiã), Felipe Sobral (cirurgião) e Sayonara Alves (anestesista).
De acordo com Laís Wanderlei, o número diário de cirurgias poderá ser maior ou menor, dependendo do procedimento e da reação do animal. “A esterilização em cadelas é a mais demorada; em segundo lugar, vêm as gatas. Com os machos, sejam cães ou gatos, o procedimento é mais rápido”, disse a veterinária.
Fonte: G1

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