quinta-feira, 2 de maio de 2013

Número de filhotes de leão marinho mortos continua a crescer na Califórnia



Por Natalia Cesana (da Redação)
Biólogos marinhos da costa oeste dos Estados Unidos estão lutando para entender a razão pela qual um número alarmante de filhotes de leão marinho está morrendo perto da costa sul da Califórnia. As informações são do Daily Mail.
Aproximadamente 1.400 animais foram levados para centros de reabilitação de todo o Estado desde o começo do ano, de acordo com Sarah Wilkin, da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês).
Esse número é cinco vezes superior às taxas normais de filhotes encalhados que geralmente aparecem entre janeiro e abril.
 Mistério: biólogos marinhos da costa oeste americana lutam para saber a razão pela qual um grande número de filhotes de leão marinho estão morrendo na parte sul da Califórnia. (Foto: Daily Mail)
Mistério: biólogos marinhos da costa oeste americana lutam para saber a razão pela qual um grande número de filhotes de leão marinho estão morrendo na parte sul da Califórnia. (Foto: Daily Mail)
Em alta: por volta de 1.400 jovens animais foram levados para centros de reabilitação desde o começo do ano. (Foto: Daily Mail)
Em alta: por volta de 1.400 jovens animais foram levados para centros de reabilitação desde o começo do ano. (Foto: Daily Mail)
“Ninguém estava preparado para isso”, falou Wilkin. “O principal fator comum a todos esses filhotes encalhados é que eles estão chegando magros, desidratados, morrendo de fome. Eles não têm sido capazes de encontrar comida suficiente para se sustentar.”
Wilkin e outros biólogos marinhos estão ainda tentando descobrir por que os filhotes não estão conseguindo peixes em quantidade suficiente para se nutrirem e hidratarem.
O que eles sabem é que a epidemia apenas afeta os jovens e que a maioria dos leões marinhos que chegaram doentes à costa nasceu no verão passado.
“Os filhotes não podem mergulhar tão profundo e não viajam para tão longe para que eles possam ter sido impactados por uma ligeira mudança na distribuição da caça”, disse Wilkin.
“Evento incomum de mortalidade”: os casos foram catalogados como ‘eventos incomuns de mortalidade’, com a esperança de que a organização receba financiamento adicional para reabilitação e pesquisa. (Foto: Daily Mail)
“Evento incomum de mortalidade”: os casos foram catalogados como ‘eventos incomuns de mortalidade’, com a esperança de que a organização receba financiamento adicional para reabilitação e pesquisa. (Foto: Daily Mail)
Sem precedents: David Bard, do Centro de Cuidados a Mamíferos Marinhos, em San Pedro, afirma que suas instalações recebem entre 50 a 80 animais no primeiro trimestre do ano. Neste ano já foram 400. (Foto: Daily Mail)
Sem precedents: David Bard, do Centro de Cuidados a Mamíferos Marinhos, em San Pedro, afirma que suas instalações recebem entre 50 a 80 animais no primeiro trimestre do ano. Neste ano já foram 400. (Foto: Daily Mail)
A NOAA catalogou o bizarro e triste fenômeno como “evento incomum de mortalidade” na esperança de que a organização receba ajuda adicional para reabilitação e pesquisa.
“Os números falam por si. Até que as causas sejam esclarecidas, qualquer coisa que eu disser será um palpite”, falou David Bard, do Centro de Cuidados a Mamíferos Marinhos, em San Pedro. Ele afirma que as instalações recebem normalmente entre 50 a 80 animais no primeiro trimestre dos anos. Em 2013, foram tratados mais de 400.
“O que começamos a perceber desde janeiro é que os animais que chegam possuem metade do peso que deveriam ter. Você pode ver pelas omoplatas e pela espinha.”
Wilkin afirma que a NOAA está trabalhando com cientistas e oceanógrafos para identificar a causa exata do problema, incluindo escassez de alimentos, exposição a biotoxinas, doenças e poluentes humanos.
Também está sendo considerada a possibilidade de contaminação por radiação vinda da usina nuclear japonesa de Fukushima, após tsunami de 2011.
No entanto, Wilkin acredita que, apesar de tudo, o aumento no número de filhotes de leões marinhos encalhados pode indicar algo mais preocupante nas águas da costa da Califórnia.
Causas possiveis: a NOAA trabalha com cientistas e oceanógrafos para identificar a causa exata do problema, incluindo escassez de alimentos, exposição a biotoxinas, doenças e poluentes humanos. (Foto: Daily Mail)
Causas possiveis: a NOAA trabalha com cientistas e oceanógrafos para identificar a causa exata do problema, incluindo escassez de alimentos, exposição a biotoxinas, doenças e poluentes humanos. (Foto: Daily Mail)
fonte: anda

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