segunda-feira, 13 de maio de 2013

Presidente do Ibama confirma liberação de comercialização de animais silvestres


Arte: Divulgação

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O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardi Junior, informou em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo que a “Lista PET” – especificação de animais silvestres criados ou com potencial de serem criados como animais domésticos pelo ser humano – será autorizada pelo órgão para comercialização no país.
Segundo Zanardi Júnior, a lista deve conter cerca de 100 espécies que, em sua maioria, será composta por aves. De acordo com o dirigente, o Ibama ainda não tem uma previsão de quando a lista deverá ser publicada. Ele afirmou ainda sobre a possibilidade dos estados publicarem listas próprias.
A proposta enfrenta resistência de diversas entidades de proteção dos animais, que pedem a proibição completa de comercialização e criação de espécies silvestres para fins de exploração comercial.
Entenda o caso
Em novembro de 2007, o Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, por meio da Resolução 394, com o objetivo de disciplinar a criação comercial de animais silvestres, determinou que o Ibama procedesse em um período de seis meses, a lista das espécies silvestres que poderiam ser criadas e comercializadas. O período expirou sem que o Ibama se posicionasse.
No mês de abril, em Brasília, o deputado Tripoli esteve novamente na sede do Ibama onde foi recebido pelo presidente do órgão, Volney Zanardi. Na oportunidade, o deputado protocolou um ofício manifestando sobre sua contrariedade à iniciativa.
A proposta, que minimiza animais de todas as espécies à ‘pets’, fomenta o tráfico, compromete a biodiversidade, traz riscos à saúde dos animais e pode dizimar espécies e o ecossistema.
Ao invés de coibir a terceira prática ilegal mais rentável do mundo, o Ibama diz querer minimizar os efeitos do tráfico com a regularização do comércio de animais silvestres. Animais estes que tem o direito de serem e viverem livres, em seus habitats, mas que estão no meio de uma infindável discussão que tem, de um lado, os interesses gananciosos e egoístas do comércio e de outro, a consciência de liberdade e direito à vida que todo animal possui.
Fora Lista PET. Diga sim à Lista ZERO!
fonte: anda

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