Querem proibir a tutela e a criação de grandes felinos nos Estados Unidos

Por Loren Claire Canales (da Redação)

A tutela particular de animais selvagens virou notícia nos jornais em 2011, quando um homem que vivia no estado de Ohio, abriu as portas da sua fazenda antes de cometer suicídio. Dezenas de leões, tigres e outros animais ficaram fora de controle até a polícia matá-los a tiros. (Foto: Divulgação)

Na última quinta-feira, 16, legisladores americanos propuseram proibir a tutela e a criação de grandes felinos por particulares, alegando que isso resulta em maus-tratos aos animais e traz riscos às pessoas. As informações são do Nación.

A tutela de animais selvagens virou notícia nos jornais em 2011 quando um suicida que vivia próximo a Zanesville, Ohio (EUA), abriu as portas da sua fazenda antes de cometer suicídio com um disparo. Dezenas de leões, tigres e outros animais ficaram fora de controle até a chegada da polícia, que os matou a tiros.

Os legisladores Buck McKeon (Partido Republicano) e Loretta Sánchez (Partido Democrata) do estado da Califórnia, apresentaram um projeto de lei na Câmara dos Representantes que visa proibir a tutela privada e a criação de grandes felinos, em substituição das inconscientes leis estaduais.

Leões, tigres e guepardos

“Não importa quantas vezes tentem fazê-lo, os grandes felinos, como leões, tigres e guepardos, são impossíveis de domesticar para a tutela pessoal”, disse McKeon durante um comunicado.

A lei isentaria os zoológicos certificados, os santuários de vida silvestre e alguns circos, estes últimos incluídos depois da alteração de uma proposta que fracassou em recente sessão do Congresso.

Segundo a nova proposta, será permitido aos circos itinerantes explorar e criar grandes felinos desde que o público não toque nos animais, entre outras condições.

Entre 10 mil e 20 mil são “animais domésticos”

O Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW, em sua sigla em inglês), que impulsiona este projeto de lei, disse que entre 10.000 e 20.000 grandes felinos vivem nos Estados Unidos como se fossem animais domésticos ou são criados para fins lucrativos.

O grupo disse que desde 1997 mais de 200 pessoas ficaram mutiladas e ao menos 22 morreram, em incidentes envolvendo estes animais selvagens.

fonte: anda.jor