quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ação humana ameaça existência de animais recém descobertos


Um morcego batizado por sua aparência diferente, um peixe subterrâneo cego, uma víbora de olhos vermelhos e um sapo que “canta” estão entre as novas espécies identificadas que podem sumir em breve, segundo relatório da WWF – World Wildlife Fund.
Registrados pela primeira vez em 2011, por cientistas que atuam na região asiática do Grande Mekong – que inclui Tailândia, Camboja, Mianmar, Vietnã e Laos –, esses animais estão ameaçados de extinção por causa das pressões feitas pelo homem na região, entre elas a perda de habitat e a caça criminosa.
A boa notícia é que ainda dá tempo de reverter essa situação e salvar também outras espécies (algumas ainda nem descobertas) que correm o risco de desaparecer. É preciso investir na conservação da natureza – especialmente em áreas protegidas – e desenvolver uma economia mais verde, aponta o estudo.
Foto: Divulgação
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Morcego Belzebu (Merina beelzebub)
Mas que nome para um morcego! Batizado assim por conta de sua aparência diabólica e de seu comportamento agressivo quando se sente ameaçado, o morcego belzebu depende das florestas tropicais para sua sobrevivência e é especialmente vulnerável ao desmatamento.
Foto: Divulgação
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Peixe Cego (Bangana musaei)
Da família da carpa, este peixe subterrâneo mede apenas 7,7 centímetros. Totalmente cego, foi encontrado a 7 km abaixo da terra, em cavernas ameaçadas pelo turismo da região.
Foto: Divulgação
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Peixe Caminhante (Clarias gracilentus)
Habitante de riachos de água doce na ilha de Phu Quoc, seu nome curioso vem de sua habilidade de usar as nadadeiras peitorais para ficar de pé enquanto mexe com movimentos de serpente no solo.
Foto: Divulgação
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Peixe Miniatura (Boraras naevus)Com apenas 15 milímetros de comprimento, este peixinho foi encontrado no sul da Tailândia. Ele se alimenta de pequenos insetos, minhocas, crustáceos e de outros pequenos organismos aquáticos, também chamados de zooplâncton.
Foto: Divulgação
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Sapo Cantante (Gracixalus quangi)
Descoberta nas florestas altas do Vietnã, a espécie foi descrita pelos cientista como tendo um “canto doce e ritmado”. Isso porque o sapinho inova no repertório para atrair fêmeas: em vez de coaxar repetidamente, ele mistura assobios, estalos e outros sons em composições únicas – um canto nunca é igual ao outro. Caprichoso, não?
Foto: Divulgação
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Víbora Olhos-de-rubi (Trimeresurus rubeus)
Esta nova joia da floresta ainda é um mistério para os cientistas. Descoberta no Vietnã, ela vive em uma área geograficamente pequena e passa a maior parte do seu dia em cima das árvores – desce apenas para caçar pequenos mamíferos e sapos.
Foto: Divulgação
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Sapo Yin-Yang (Leptobrachium leucops)
Não se engane: o branco dos olhos deste sapo não é a luz refletida, é realmente preto-e-branco! Seu nome homenageia o símbolo chinês “yin-yang” (“luz e sombra”, em português), que descreve como forças opostas estão interconectadas e são interdependentes no mundo natural.
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Lagarto de Duas Pernas (Jarujinia bipedalis)
Encontrada no centro da Tailândia, esta é a primeira espécie de lagarto a ter apenas patas dianteiras. Os cientistas ainda tentam descobrir o porquê de duas patas serem melhores do que quatro para esta espécie.
Foto: Divulgação
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Píton-pigmeu (Python kyaiktiyo)
Ainda pouco se sabe a respeito dela, porque a píton-pigmeu só foi encontrada apenas uma vez na natureza! Com 1,5 metros de comprimento, a cobra recebe esse nome por conta de seu rabo curto. Encontrada em um manto de folhas secas no santuário de vida selvagem Kyaiktiyo, na Birmânia, seu habitat montanhoso é uma das áreas de maior prioridade de conservação do mundo para tigres e elefantes asiáticos.

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