quinta-feira, 13 de junho de 2013

Extraído de: Agência de Notícias de Direitos Animais - Composto que matou mais de cem animais na Argentina é identificado

Por Ligia Cunha (da Redação)
Após estudos realizados nas iscas utilizadas para matar os animais em Deán Funes, a secretária da Prevenção da Saúde da Província, Mônica Ingelmo, confirmou que trata-se de carbamato, um composto utilizado em inseticidas e pesticidas. As informações são do La Mañana de Córdoba e Cadena 3.
A funcionária informou que o carbamato é tóxico e pode ser mortal "dependendo da dose ingerida e do tamanho e peso de quem o ingere, pode chegar a matar um ser humano", disse.
As primeiras suposições sobre o que teria causado a morte de mais de 100 animais na cidade apontavam substâncias agroquímicas que foram encontradas nas iscas.
O pessoal do centro de toxicologia do Ministério da Saúde da Província foi até a cidade para tomar conhecimento da crueldade estabelecida e disseram que aparentemente o crime poderia ter sido feito por um grupo organizado.
O subsecretário de saúde e meio ambiente, Carlos Gómez Calvillo, declarou emergência sanitária diante do desconhecimento do poder toxicológico da substância, até então desconhecida. Praças foram interditadas e as aulas suspensas para evitar que as crianças pudessem ter contato com o veneno.
Assim, na manhã do dia 30 de Abril a polícia de Deán Funes prendeu um funcionário municipal e também um ex-funcionário da prefeitura em investigação aberta sobre o massacre de animais ocorrido na cidade.
Em diálogo com o Cadena 3, o inspetor comissário Eusebio Villaba disse que foram encontrados vestígios de inseticidas nas casas dos suspeitos. Porém, pela tarde, fontes da investigação afirmaram que eles não tinham vínculo com o caso e foram liberados.
Villaba informou que ainda estão recolhendo testemunhos sobre o ocorrido.
Mesmo em estado declarado de emergência sanitária, na noite de segunda-feira houve uma mobilização na praça da cidade convocada pelas redes sociais.
No entanto, a marcha culminou em bloqueio de uma rua por cerca de duas horas e houve queima de cobertas.
Seguem as buscas pelas iscas envenenadas e lamentavelmente cães mortos continuam aparecendo.
fonte:anda.jusbrasil

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