sexta-feira, 21 de junho de 2013

Polícia monta operação para coibir caça de jacarés e capivaras no Rio de Janeiro


A caça de capivaras e jacarés que vivem nas lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de janeiro, foi alvo de fiscalização, nesta quarta-feira. A operação, que contou com cerca de dez agentes, marcou o início dos trabalhos da recém-criada Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) Marítima, subordinada ao Comando de Polícia Ambiental (CPAm). Dois botes foram usados na ação, que terminou sem prisões.
“Na operação de hoje não pegamos ninguém, mas os policiais vão continuar fazendo o patrulhamento em barcos na região. Ao todo, são 30 policiais e 12 embarcações, entre botes, barcos e lanchas, disponíveis para operação. Vamos deixar oito agentes no local, que irão continuar com o patrulhamento”, disse o coordenador geral da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), coronel José Maurício Padrone, acrescentando que os policiais estão mais capacitados para realizar ações de questão ambiental.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e o biólogo Mário Moscatelli, que já fez denúncias sobre a caça na região, participaram da operação, que teve o apoio da Polícia Ambiental.
Segundo Padrone, os caçadores que forem pegos poderão pegar até quatro anos de reclusão por crime ambiental e porte ilegal de armas. Minc ressaltou que a secretaria irá realizar diversas modificações no sistema lagunar Barra-Jacarepaguá, e que a UPAm Marítima irá agregar projetos.
“Vamos melhorar o saneamento das lagoas e estamos com diversas ações para essa área. Há cinco anos estamos fazendo investimentos na área. Já temos 60%, em média, de tratamento de esgoto. Não tem sentido melhorar o sistema e perder esses animais, que atualmente sobrevivem em meio à poluição. A pessoa mata esses animais para vender, para comer e até mesmo como exercício. Isso é crime. Acabou a impunidade, a polícia veio para ficar”, disse.
A Secretaria estadual do Ambiente fez uma parceria com o Disque Denúncia e, a partir de agora, moradores da região poderão denunciar o crime ambiental por telefone.
“Estamos com uma linha verde no Disque Denúncia. Além disso, os agentes da UPAm Marítima estarão em contato direto com os moradores. Colocamos cartazes na área e nossa equipe vai circular sempre pela região. Aviso aos caçadores: acabou a moleza!”, disse Minc.
Fonte: Yahoo

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