sábado, 13 de abril de 2013

Garota que viveu dez anos com animais selvagens tem história contada em documentário

"Menina Mogli"


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Filha de um casal de fotógrafos franceses da National Geographic, Tippi Degré viveu 13 anos no meio da selva africana da Namíbia. Ela podia ter tido uma infância perfeitamente normal – não fosse o fato de ter crescido com um elefante de 28 anos chamado Abu ou um leopardo apelidado de J&B. A garota, que agora tem 23 anos, guarda na memória momentos incríveis vividos naquela época fascinante com seus amigos animais.
A mãe de Tippi, Sylvie Robert, se orgulha da infância da filha. “Ela foi uma garota muito sortuda. Nascida e criada, até os dez anos de idade, no meio da natureza selvagem. Éramos só nós três (ela, Tippi e o pai, Alan Degre) vivendo com todos aqueles animais e poucos humanos”, disse.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Hoje, em sua idade adulta, Tippi guarda os aprendizados adquiridos com a vivência com os animais. “Não tinham animais bonitos ou feios. Todos eram meus amigos. Não existiam diferenças”, disse a “Menina-Mogli”.
Quando foi obrigada a mudar-se com os pais para Paris, a menina não foi capaz de se integrar. Tinha “pouco em comum” com as outras crianças. Passou a ter aulas em casa e hoje estuda cinema na Universidade Sorbonne Nouvelle, em Paris.
Durante esse período, Tippi gravou seis documentários para o Discovery Channel e viu sua história contada em ‘Tippi: My Book of Africa’. As imagens foram recolhidas pelo site ‘Hypeness’.
Com informações de O Povo e Sábado
fonte: anda

Prefeitura de Tatuí inicia trabalhos para implantação de postos veterinários de proteção animal

Interior de SP


A Prefeitura Municipal de Tatuí (SP) deu início nesta semana aos trabalhos de formatação técnico-administrativa do projeto Postos Veterinários de Proteção aos Animais.
O projeto Postos Veterinários de Proteção aos Animais prevê a implantação de 4 postos em Tatuí (um para cada grupo de 25 mil habitantes humanos) e a esterilização gratuita de 80% das fêmeas de cães e gatos no município em um curto espaço de tempo. Posteriormente, os postos funcionarão como pontos de monitoramento e manutenção da população animal, além de prestar serviços de atendimento clínico gratuito e encaminhar denúncias de maus-tratos às autoridades competentes. Estima-se que o projeto, em sua etapa inicial, esterilize cerca de 8 mil animais.
O prefeito José Manoel Correa Coelho, o Manu, designou como coordenador do grupo o Secretário Municipal de Administração, Marcos Quadra. Fazem parte da equipe de trabalho o vereador José Franson, autor do projeto, seu assessor e presidente da ONG Olhar Animal, Maurício Varallo, e a advogada Ana Rita Moraes Hessel, do setor de Licitações da Prefeitura. Profissionais de diversas áreas, como a jurídica e a veterinária, serão convidados a colaborar no desenvolvimento do projeto.
Em cerca de 90 dias o grupo finalizará documento, a ser entregue ao prefeito, contendo todo o detalhamento do projeto que, quando efetivamente implantado, pretende ser referência para o país no enfrentamento da questão do abandono e dos maus-tratos contra cães e gatos, por meio do controle populacional ético e de ações protetivas.
Fonte: Olhar Animal

ONG e Batalhão de Infantaria da Selva assinam acordo de cooperação para castração de animais


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
No dia 9 de abril, foi assinado um TAR, “Termo de Ajuste de Responsabilidades”, pelo Comandante do 7º BIS (Batalhão de Infantaria de Selva), Coronel Mercês, e pela Diretora Geral da ONG ALIAMBRA – Aliança Ambiental do Brasil, Nanci Bahia Diniz celebrando um acordo para a castração de cães e gatos abandonados nas ruas do município de Boa Vista (RR).
O 7º BIS será responsável pela doação voluntária do trabalho de um médico veterinário, o Tenente Diego Costa, e o centro cirúrgico. A ALIAMBRA, por sua vez, se responsabilizará pelos medicamentos e instrumentos cirúrgicos necessários, além da captura dos animais que realizarão os procedimentos.
Os animais castrados serão posteriormente colocados para adoção através do trabalho da ONG.
O número de animais abandonados nas ruas em Boa Vista é alarmante. É prática corriqueira da população deixar os animais soltos nas ruas durante o dia, o que causa não só crias indesejáveis, como acidentes de trânsito e atropelamentos. Some a isso o alto custo da castração nas clínicas particulares da cidade e a impossibilidade dos tutores de pagar pelo devido tratamento e temos uma superpopulação de animais abandonados na cidade.
Boa Vista ainda não tem uma política governamental para a castração de animais a preços populares ou mesmo gratuitos, e esse projeto é o ponta-pé para que novas políticas surjam, bem como novas parcerias e ações para o bem-estar desses animais e de seus direitos.
Uma parceria que irá gerar bons frutos!
Fonte: ALIAMBRA – Aliança Ambiental do Brasil

Elefante é baleado e recompensa de 33 mil dólares é oferecida por informações


Por Patricia Tai (da Redação)
Está sendo oferecida uma recompensa de 33 mil dólares por informações que levem à prisão e condenação pela tentativa de assassinato de um elefante no Mississipi.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Segundo reportagem do Huffington Post, Carol, uma elefante fêmea de 39 anos de idade, foi baleada no ombro em Tupelo na terça-feira. O tiro partiu de um veículo em movimento. O animal estava preso em um cercado externo próximo à arena do circo que a explora em seus shows, quando foi alvejada.
O Serviço de Vida Selvagem dos Estados Unidos disse em uma declaração que o tiro deixou um orifício do tamanho de uma moeda, mas que o animal está bem e sendo tratado com medicamentos.
O tiroteio foi considerado um crime federal, porque o elefante asiático é uma espécie em extinção.
Rusty Haynes, da polícia de Tupelo, disse que a recompensa subiu para 33 mil dólares na quinta-feira. Nenhuma prisão foi feita, mas a polícia está verificando pistas, disse ele.
O Serviço de Vida Selvagem disse que está contribuindo para a recompensa junto com a Feld Entertainment Inc, que é produtora do circo Ringling Bros; Também estão participando da recompensa o George Carden Circo Internacional; o Crimestoppers do Nordeste do Mississippi, e o ex-congressista Travis Childers, do Mississipi.
A ONG PETA afirmou que acrescentou 5 mil dólares para a recompensa.
O circo estava em Tupelo para vários shows, segundo reportagem de Ian Simpson, da Reuters.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cão é torturado em Taguatinga (DF)



Cão foi agredido em Taguatinga enquanto a tutora estava no trabalho. (Foto: Reprodução / TV Record Brasília)
Cão foi agredido em Taguatinga enquanto a tutora estava no trabalho. (Foto: Reprodução / TV Record Brasília)
A moradora de Taguatinga, região administrativa do DF, Alessandra Mendes saiu pra trabalhar e, quando voltou, encontrou o cão todo machucado. O animal foi torturado.
O cão vira-lata, de um ano, foi agredido dentro de casa. Ninguém sabe ainda o que aconteceu ou quem é o agressor.
Segundo a tutora, geralmente o cachorro a recebe com festa, mas após a agressão, ele não apareceu no portão.
“Ele estava lá nos fundos, acuado, machucado, sentindo dor. Quando eu abri a porta dos fundos, encontrei uma cena assustadora: meu cachorro todo ensanguentado, com uma ferida enorme na cabeça.”
Ao encontrar o cachorro ferido, Alessandra perguntou aos vizinhos o que aconteceu. Mas ninguém viu ou ouviu nada
Uma moradora conta que Alessandra tem dois cachorros. Eles latem muito o dia todo, incomodam a vizinhança. Segundo ela, já houve até reunião para encontrar uma solução para o barulho feito pelos cães.
Alessandra conta que o vira-lata ganhou o nome Bandido porque gosta de pegar sandálias e escondê-las. A criadora não quer acreditar que o jeito alegre e hiperativo do cão tenha motivado um vizinho a cometer a agressão.
Ela também não acredita que alguém tentou roubar a casa e tenha batido no cachorro para seguir com o arrombamento.
“Eu não vi sinais de abertura. É um mistério. A única coisa diferente que tinha no dia eram funcionários da Caesb.”
Maus-tratos a animais é crime e pode render pena de detenção de três meses a um ano, além de multa.
Quem quiser ajudar o cão pode ligar para o número (61) 8523-1034.
Fonte: R7

Estilista lança coleção de bolsas veganas



Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Com o intuito de preservar o meio ambiente e vida dos animais, Adolfo Dominguez anuncia sua coleção de bolsas veganas. Segundo o estilista, não são utilizados materiais que tenham origem animal para a fabricação dos produtos.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Para a diretora criativa da marca, o uso de materiais sintéticos confere status de modernidade e glamour. “Cada vez mais somos os estilistas que apostamos nas alternativas de peles de animais. Já não é só uma questão de compromisso com os animais e o meio ambiente; os materiais sintéticos evoluíram a tal ponto que ultrapassam as possibilidades estéticas e técnicas do couro”.
As bolsas ganharam recortes que remetem aos anos 1960, com cores escuras e detalhes em correntes douradas.
Fonte: Use Fashion
Fonte: anda

Defensor de tourada é condenado após agredir ativista pelos direitos animais



Espanha
Por Renata Takahashi (da Redação)
Manifestação contra touradas. (Foto: Reuters)
Manifestação contra touradas. (Foto: Reuters)
Um homem que defende as touradas foi condenado a pagar 150 euros por insultar e agredir um ativista que participava de um protesto contra a realização desse tipo de evento, que explora e mata animais de forma cruel e sádica. O protesto aconteceu em julho de 2012, em Alcúdia, na Espanha. Os ativistas quiseram manifestar repúdio contra a barbárie que representam as touradas. As informações são do Publico.
O coordenador da campanha anti-touradas da AnimaNaturalis, Guillermo Amengual, explicou que este não é um caso isolado. “São muitas as agressões e ameaças que sofremos cada vez que, de forma pacífica, mostramos que somos contra a tortura e exploração animal”, diz.
De acordo com um comunicado da AnimaNaturalis, esta semana um ativista ganhou uma ação na justiça por ter sofrido agressões e ameaças de um homem que saía de um local onde acontecem touradas em Alcúdia. Ele reconheceu o ativista e se dirigiu a ele de forma agressiva, deu-lhe um chute e ameaçou “quebrar sua cara” caso o encontrasse novamente.
O agressor foi condenado a 30 dias de multa, sendo 3 euros diários, pelo artigo 617.1 do Código Penal. Além disso, pegou condenação de 20 dias de multa, também por 3 euros diários, por conta das ameaças, conforme previsto pelo artigo 620.2 do Código.
fonte: anda

Luiza Mell visita hospital que liberou visita de animais domésticos

Albert Einstein

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Nesta semana, a apresentadora Luiza Mell esteve no hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), que recentemente liberou a visita de animais domésticos a tutores hospitalizados, mediante algumas condições. Ao site O Fuxico, Luiza ressaltou a importância da novidade, já que os animais podem ajudar os humanos e também sentem falta de seus tutores.
Durante a visita, Luiza aproveitou para conversar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela contou ao Fuxico que eles conversaram sobre a necessidade de termos leis mais duras para quem maltrata animais. O ex-presidente demonstrou apoio à causa. Uma reunião foi marcada para discutir o assunto, no começo de junho. Luiza Mell está animada. Fernando Henrique atualmente preside o Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC, São Paulo) e participa de diversos conselhos consultivos em diferentes órgãos no exterior, como o Clinton Global Initiative, Brown University e United Nations Foundation.
Com informações de O Fuxico

Populações de pinguins estão diminuindo na Antártida

Por Patrícia Tai (da Redação)
As geleiras da Antártida continuam a derreter a taxas alarmantes e, em decorrência disso, cientistas alertam que a vida dos pinguins nativos da região está em ameaça crescente.
Foto: Getty Images
De acordo com reportagem da NBC News, o bem-estar e a existência de no mínimo metade das dezoito espécies de pinguins do mundo serão negativamente impactadas se o perigo da Península Antártica persistir. Especialistas dizem que uma grande parte do problema é relacionada à alimentação: menos gelo significa menos krill, um pequeno crustáceo que faz parte do ecossistema da região e é um dos pilares da dieta dos pinguins.
“Quando olhamos para a questão, observamos que eles estão enfrentando sérios problemas”, diz Tom Hart, especialista em pinguins, que passa vários meses por ano observando colônias de pinguins ao longo da costa antártica.
Ele informou, em entrevista à NBC, que tem sido percebidas mudanças massivas nas populações, e que pode ser que esses animais não cheguem à extinção no curto prazo, mas que o meio ambiente está mudando muito rápido.
Pinguins-imperador (Emperor Penguins), Pinguins-de-adelia (Adelies) e Pinguins-de-barbicha (Chinstraps), por exemplo, são espécies encontradas unicamente na Antártida. Segundo a União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), os pinguins-imperador e os pinguins-de-adelia são considerados “quase ameaçados” de extinção. E as populações de pinguins-de-barbicha, não comumente classificados como espécie vulnerável, “têm declinado em mais de 50% nos últimos trinta anos”, declarou Hart à NBC, que também disse acreditar que o público em geral não percebe que o número de pinguins está diminuindo tão rapidamente.
Foto: Reprodução
Em uma entrevista à BBC em 2009, o professor Hart avisou que os pinguins-imperador poderiam estar próximos à extinção até o final do século, se o aquecimento global continuar no presente ritmo.
Em 2011, um estudo publicado na Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos sugeriu que as populações do pinguim-de-barbicha e dos pinguins-de-adelia estão encolhendo desde 1986, devido a um declínio na disponibilidade de alimento em seus habitats.
fonte: anda

Cry Of The Innocent: Documentário promete dar voz aos animais



Por Patrícia Tai (da Redação)
Em meio a tantos filmes nos quais os animais são tratados como objetos, como mercadorias ou seres inferiores, além de muitos que utilizam os mesmos em filmagens e os maltratam sem nenhum respeito, surge uma promessa de filme que deverá mexer com a concepção das pessoas quanto aos animais, e falar por eles.
Trata-se do documentário “CRY OF THE INNOCENT: The Voices That Can’t Speak”, que vem sendo produzido desde 2011 pela cineasta americana Kathleen Lowson. Com o título que pode ser entendido como “O grito (ou choro) do inocente: As vozes que não podem falar”, o filme inédito visa explorar fatores sociológicos que contribuem para a crueldade animal, através da abordagem do comércio de peles como sendo um inimigo generalizado que permeia a sociedade humana na atualidade.
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Kathleen, que tem um histórico de atuação em resgate de animais feridos e abandonados, diz que procura trabalhar com base na responsabilidade social, e que tenta realizar um trabalho que possa despertar a consciência coletiva de humanidade para a reverência ao reino animal e à natureza.
No site do filme, ela afirma que o mesmo não é um documentário típico sobre crueldade aos animais e que, ao invés disso, ele busca se aprofundar “nocerne da condição humana e seu efeito sobre a sociedade, sobre os animais, sobre a terra, e a extensão da compaixão, do amor e da humanidade em nosso planeta”.
Pelo que se pode ver no trailer, realmente o filme é sem precedentes – conforme o próprio texto o descreve. Ele começa dizendo que se trata de um estudo psicológico e espiritual da condição humana. O que faz muito sentido, uma vez que o que leva os homens a impingirem o mal aos animais são seus propósitos egoístas e mesquinhos. Em seguida, é questionado: “Qual é o nosso estado de consciência quando damos poder a uma indústria que lucra com a atrocidade?”.
O trailer começa com a imagem de uma foca, sozinha, em seu habitat, gritando. É feito um close delicado e lento em seu rosto, seu manso rosto, e uma permanência da câmera em seus olhos, seu olhar – olhar este que, como é impossível deixar de notar nesta cena e em tantas outras imagens de animais, é tão parecido com um olhar humano.
Mais que simplesmente contar histórias de brutalidade, a produtora do filme afirma que ele pretende envolver seus telespectadores por transmitir a verdade a partir de um nível mais profundo da psique através da perspectiva “da alma”.
E ainda mais que isso, e tão importante quanto, é a explicação da “teia” que envolve a exploração dos animais pelo mundo, os governos envolvidos nisso que é visto desde sempre como um negócio lucrativo, o patrocínio da matança, o apoio comercial que nós damos aos países que praticam a crueldade ao consumirmos seus produtos. Em suma, somos todos responsáveis pelo que acontece aos animais.
A diretora declara que a crítica contida no filme procura sondar os danos arraigados em nossa sociedade, impulsionados pela predominância do ego e da ganância - pela “condição de desconexão” na nossa sociedade, e como isso se relaciona com o tratamento indecente e desumano aos animais.
O filme também vai destacar e expor a questão do comércio de peles de cão e de gato, que é ainda, em grande parte, desconhecida pela grande maioria das pessoas, e levá-la a público internacionalmente.
Curiosamente, o nome do filme é inspirado pelo poema de Ella Wheeler Wilcox, de 1910, chamado “The voice of the voiceless”, e há um trecho apresentado no trailer:
“I am the voice of the voiceless
…And I shall fight their fight,
And speak the word for beast and bird,
Till the world shall set things right”
Que pode ser traduzido como:
“Eu sou a voz dos que não podem falar
…E eu vou lutar a sua luta,
E falar em nome das feras e dos pássaros,
Até que o mundo coloque tudo em seu devido lugar”
Há uma frase que circula pelos sites de direitos animais, atribuída a Bismarck, na qual ele diz que, “se tivesse outra vida, dedica-la-ía inteiramente à luta contra a vivissecção”. O filme em questão não fala de vivissecção e sim de peles, mas as imagens mostradas no trailer evocam exatamente esse sentimento em nós: por que não dedicarmos a nossa vida a lutar pelos que não podem falar? As situações pelas quais os animais passam atualmente – ainda atualmente, e cada vez mais, embora tudo isso já devesse ser coisa do passado – são tão degradantes, tão absurdamente inaceitáveis e surreais, que não nos deixam outra vontade ou mesmo alternativa. Não é preciso termos outra vida, podemos fazê-lo agora.
A produção do filme pede aos que se sentirem tocados pela causa ao assistirem ao trailer, que contribuam para que o filme possa ser finalizado. “Nenhuma doação será pequena demais”, é dito no site.
O filme é apoiado pelas organizações não governamentais: Humane Society International, The Humane Society dos Estados Unidos, PETA (Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais), IFAW (Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal), WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), AID (In Defense of Animals), Sea Shepherd Conservation Society,e Harpseals.org.
As filmagens estão acontecendo em locações de Nova Iorque, Canadá e China.
Aparições de celebridades e figuras políticas poderão incluir Martin Sheen, Brigitte Bardot, Al Gore, Paul McCartney, Pierce Brosnan, Pamela Anderson, Stella McCartney, Dennis Rodman e outros.
Visite o site Cry Of The Innocent, veja o trailler e mais informações:
No site também há um link para fazer doações.
Há uma mensagem no trailler que diz:
“O mundo irá mudar através de você
Não há outro meio de salvá-lo”
Compartilhe com seus amigos sobre o filme, pedindo ajuda para que seja dada voz aos que não têm voz e que não podem falar por eles mesmos.
fonte: anda

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Polícia apreende animais mortos e equipamentos de caça em Sete Barras


VALE DO RIBEIRA (SP)


Animais e equipamentos apreendidos. (Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental)
Policias Militares Ambientais apreenderam nesta terça-feira (9) quatro animais mortos da fauna silvestre, uma arma e utensílios utilizados para a caça, em Sete Barras, no interior de São Paulo. O material foi encontrado na área rural do município que fica na região do Vale do Ribeira.
Segundo informações dos policiais, por volta das 18h um homem foi encontrado em atitude suspeita e abordado pelos PMs. Com o suspeito foram localizados quatro animais da fauna silvestre brasileira abatidos, sendo dois tatus e dois quatis. Uma espingarda, cinco armadilhas para caça (jequi), vários cartuchos de diversos calibres, um apito conhecido como “chama” e três embalagens distintas contendo pólvora e espoletas.
O homem foi preso em flagrante e os objetos foram conduzidos para a Delegacia de Sete Barras. O envolvido está a disposição da Justiça, assim como os objetos apreendidos. O infrator ambiental ainda foi multado em R$ 2 mil por matar os animais.
Fonte: G1

Adolescentes amarram cão a trilhos de trem, mas animal é salvo por moradora


INTERIOR DE SÃO PAULO

Foto: Divulgação
O destino previsto para o cão Bonei era trágico: amarrado aos trilhos por dois adolescentes, seria atropelado pelo próximo trem que cruzasse a linha férrea em Lorena (a 198 km de São Paulo).
Até que Maria de Lourdes Silva, 57, impediu que ele integrasse a lista de cães supostamente mortos da mesma forma na cidade. Quatro casos, relatados por moradores nos últimos 20 dias, estão sob investigação da Polícia Civil.
Maria de Lourdes conta que, há duas semanas, regava as plantas de uma igreja vizinha a sua casa quando viu dois jovens com o cachorro.
“Quando vi os dois tentando amarrar o cão na linha férrea, fui na direção deles e perguntei o que estavam fazendo. Um deles saiu correndo e o outro ainda tentou argumentar, mas foi embora. O cachorro estava desnorteado. Então resolvi levá-lo para casa e adotá-lo”, relata.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foi na nova casa que o cão ganhou o nome Bonei. Manso e obediente, diz a tutora, ele “come tudo o que vê” e tem como colega o poodle Benji.
Lourdes mora numa casa simples com uma filha de 30 anos, também desempregada. Diz que passa por dificuldades financeiras, mas, mesmo assim, decidiu ajudar. ”Eu gosto de fazer comida para os cachorros, mas não estou tendo dinheiro para isso. Sorte que ganhei um pouco de ração”, afirmou ela, que ainda quer dar remédios para Bonei.
A ocorrência sobre cães atropelados na cidade foi registrada por uma organização protetora de animais, após denúncias. O inquérito foi aberto nesta semana. O crime de maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais pode levar a um ano de prisão, mais multa.

Sociedade Vegetariana Brasileira promove jantar beneficente com pratos árabes veganos


RECIFE (PE)


(Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press)
(Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press)
Com objetivo de arrecadar recursos para a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), o restaurante Papaya Verde, que fica no espinheiro (Recife-PE), promove um jantar beneficente. No cardápio, nada de ingredientes de origem animal e o tema será o mundo árabe. O evento, que acontece no dia 20 deste mês, é uma realização da SVB e do Ganapati, grupo que trata de ecologia, vegetarianismo, ética e espiritualidade. Além desses, o evento conta com o apoio da Pura Vida, instituição que promove a arte de viver bem.
O buffet é livre e a entrada custa R$ 35 por pessoa, valor que não inclui bebida. Além de degustar criativos pratos da culinária árabe vegana, quem participar do evento ainda vai desfrutar de apresentações musicais. A renda do jantar será revertida para a SVB, que trabalha para que o vegetarianismo seja aceito como uma opção alimentar benéfica para a saúde humana e dos animais. O cardápio terá opções exclusivas e será assinado por João Asfora, que além de sócio da casa também faz parte da SVB.
Entre as opções para entrada e prato principal estão: charutos de uva com nozes; e quibe de abóbora com castanhas, acelga e ervas AL Hazine, usado na Semana Santa Palestina. Já para o cardápio de sobremesas, as especialidades variam entre damascos, tâmaras e figos. Os ingressos para o jantar podem ser adquiridos no Papaya Verde e as vagas são limitadas.
Serviço:
Endereço: Rua Santo Elias, 409 – Espinheiro – Recife (PE)
Horário: 11h30/15h e 18h/22h (sáb. só almoço)
Telefone: 3241-6342

Prefeitura de Taubaté abre canal para os defensores da causa animal



Uma reunião na Prefeitura de Taubaté no último dia 8, com o prefeito, vereadores, funcionários da Zoonoses e diversas ONGs de Proteção Animal discutiu medidas de curto, médio e longo prazo capazes de minimizar as graves necessidades da população canina e felina abandonadas. Entre os assuntos discutidos, estavam as medidas emergenciais para melhorar o atendimento do Centro de Zoonoses, como por exemplo, reforma dos canis dos pit bulls e do gatil, além da colocação de linhas telefônicas/internet e implantação de um Plantão 24 horas. Está sendo estudada também, a implantação de um ônibus adaptado para servir como o Castramóvel, uma fiscalização mais efetiva das carroças e parceria com a Polícia Militar para readequar essas pessoas e suas famílias em outras opções de renda e, como isso, alterar através da Lei vigente, para que as carroças sejam utilizadas apenas na Zona rural; parceria com clínicas veterinárias e laboratórios; criação de uma nova área de adoção no Horto Florestal para ampliação de feiras de adoção de animais.
A criação de uma Gerência de Área no Centro de Zoonose e a criação de um Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal com a participação de diversas entidades, tais como, a OAB, Conselho Regional Medicina Veterinária Polícia Ambiental, Protetores e ONGs também esteve em pauta.
Segundo o prefeito Ortiz Júnior, as questões são pertinentes e estão sendo estudadas conforme a viabilidade financeira. “Algumas mudanças poderão ser colocadas em prática num prazo relativamente curto, como informatização, melhorias telefônicas e até mesmo de pessoal, visando com isso atender de maneira eficaz o cidadão. Estamos verificando várias soluções para controle de animais abandonados pela cidade, como a microchipagem, RGA, placas de identificação, enfim, tudo que sirva como controle de informações. Outras, como a reforma do próprio CZZ, vai depender do projeto e do levantamento de custos. Pretendemos promover uma reestruturação completa que trará benefícios não somente para os animais, mas também para os funcionários de lá. Pedimos um pouco de paciência, já que nesses 64 dias de Governo, ainda estamos fazendo um raios-X da situação municipal,” completou.
Para a jornalista e ambientalista Angélica Monteiro, presidente interina da APATA – Associação Protetora Animais Taubaté, o encontro foi positivo e demonstrou uma forte parceria, que pode render frutos para todos aqueles que desejam um tratamento mais respeitoso para os animais.
“Discursos sobre a causa animal são comuns, mas palavras sem a ação correspondente, o vento leva… Só para se ter um ideia, temos várias leis que passaram pela Câmara de Taubaté sobre o assunto e, depois foram engavetadas, não houve nem mesmo uma prosaica fiscalização. Agora temos a boa vontade do Chefe do Executivo em ouvir nossas reivindicações.  Isso é muito bom. Pedimos ao prefeito que ressuscite uma lei municipal da época de seu pai, que proíbe a comercialização de animais no Mercado/ Breganha”, declara.
Angélica também defende que o CCZ trabalhe efetivamente no controle populacional de animais abandonados da cidade. “Precisamos que o CZZ volte a fazer mutirões de castração e tenha uma espécie de Posto Veterinário gratuito para atender as necessidades dos municípios mais carentes, em caso de emergências, por exemplo. Precisamos de vontade política para fazer valer os direitos dos animais, que não sabem reclamar por direitos, nem por respeito mínimo”, afirmou.

Cão ferido e abandonado nas ruas comove moradores de Jacobina (BA)

Moradores querem ajudar no tratamento do animal abandonado.
(Foto: Divulgação)

Moradores do município de Jacobina (a 330 Km de Salvador) estão inconformados com a situação de um cachorro que vive, abandonado, nas ruas do bairro Leader. O animal, que está ferido há algum tempo, é visto deitado nas calçadas das casas, sem tutor, vivendo com as sobras de comida que alguns moradores dão.
O cachorro está com um ferimento nos testículos, que, segundo a médica veterinária Milene Vasconcelos, pode se tratar de um câncer ou um Sarcoma de Sticker, um Tumor Venéreo Transmissível (TVT) que afeta cães adultos. “Claro que é preciso fazer alguns exames antes de fazer um diagnóstico, mas, de fato, a ferida se assemelha a um desses tipos de tumores”.
Uma das voluntárias a cuidar do animal, a médica veterinária se ofereceu para aplicar o tratamento, caso a prefeitura ou algum outro voluntário consiga capturar o cão. “Já me coloquei a disposição para tratar o cachorro, mas é preciso que alguém traga ele pra mim”, diz Milene.
No bairro que o cão escolheu para “morar”, o sofrimento do animal não é indiferente aos moradores. Solon Cruz diz que desde que viu o cachorro pela primeira vez não consegue mais não pensar em achar uma solução para o caso. “Quando vi o cão pela primeira vez aqui no bairro, fiquei traumatizado e não consegui mais esquecê-lo. Você já imaginou o quanto ele está sofrendo?”, indagou.
Cruz disse ainda que muitos moradores sentem pena e tentam ajudar, mas, por não terem o equipamento necessário, ficam com medo da reação do animal. Além disso, apesar de doente, o animal é veloz e não é tão simples pegá-lo quando ele consegue escapar. “Acho que por conta do ferimento ele fica muito assustado e foge quando a gente se aproxima. Acredito que com os equipamentos necessários seria possível capturá-lo. Mas, isso também é um dever do governo municipal. Eles podem nos ajudar a fazer a captura e levar para tratamento”, diz.
Procurados,  o Centro de Endemias do município informou que a cidade não dispõe de um abrigo para animais abandonados. Além disso, a cidade, que possui um número grande de cães e gatos abandonados nas ruas e alto índice de doenças do tipo leishmaniose visceral canina (LVC), também conhecida como Calazar, ainda não possui um Centro de Controle de Zoonose (CCZ).
Ao ser informada do caso, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Bárbara Menezes, informou que uma equipe especializada prestará atendimento ao animal.
Fonte:  A Tarde

Oklahoma permite assassinato de cavalos para consumo da carne



O Estado americano do Oklahoma deu um passo para trás no sentido de permitir que proprietários de animais matem cavalos como alimentos, depois de a governadora assinar um projeto que regulariza a prática. Contudo, as instalações de processamento precisam ser autorizadas pelo governo federal.
Governadora do Oklahoma, Mary Fallin. Foto: Reuters
A ação da governadora Mary Fallin legaliza o assassinato de cavalos para que a sua carne seja preparada e embalada para exportação. Contudo, os proprietários que desejarem utilizar a lei precisarão obter uma autorização do Departamento de Agricultura dos EUA, informou Fallin. As informações são da Reuters.
A prática com fins alimentícios era ilegal no Oklahoma desde 1963 e só era realizado no Texas e em Illinois até uma proibição do Congresso em 2006. O banimento caiu em 2011. Fallin disse que as instalações de abate no Oklahoma usarão práticas mais humanas do que aquelas no México, porque serão inspecionadas por autoridades federais.
A carne de cavalo foi pivô de um escândalo que surgiu na Europa em janeiro, quando testes realizados na Irlanda revelaram que alguns produtos vendidos como carne bovina continham DNA equino.
A Sociedade Humana dos EUA e ativistas dos direitos animais foram contrários à nova lei do Oklahoma, enquanto os favoráveis dizem que a mudança preserva o direito à propriedade privada e beneficiará os donos de cavalos.
fonte: anda

Cavalos morrem em competição de hipismo na Inglaterra


Por Natalia Cesana (da Redação)
Defensores animais já estão protestando contra o Grand National deste ano, a mais famosa corrida hípica da Grã-Bretanha, que ocorre no hipódromo de Aintree, perto de Liverpool.
Foto: Reprodução
Não é apenas uma questão de se os cavalos serão ou não prejudicados durante as competições, mas sim se um deles sofrerá e morrerá. Este fato torna tudo tão indefensável e tantas pessoas ainda continuam se entretendo com um evento em que animais são intencionalmente colocados em situações projetadas para serem perigosas. As informações são da Care2.
Das nove mortes de cavalos que já ocorreram na história do Grand National, quatro foram apenas nos últimos dois anos. Synchronised e According to Pete perderam suas vidas no ano passado, depois de Dooney’s Gate e Ornais, que morreram em 2011.
A British Horseracing Authority continua defendendo a condição dos cavalos como prioridade, mas os animais permanecem sofrendo com diversos ferimentos, que vão desde pernas, pescoço e costas quebrados a ataques cardíacos, e mortes desnecessárias e rotineiras.
Com ou sem melhorias, é difícil não considerar 40 cavalos em um percurso de pouco mais de 7 km com um total de 30 aparelhos que exigem elaborados saltos como uma armadilha mortal.
Nos últimos dez anos, apenas 37% dos cavalos que começaram a corrida chegaram ao fim de fato. Um obstáculo em particular, a cerca Becher’s Brook, tem atraído a ira dos defensores dos direitos animais devido a sua posição no trajeto. O ângulo em que ela está colocada favorece uma queda perigosa.
Neste ano, mais dois cavalos morreram antes do evento principal, no sábado.
Nesta semana, Battlefront morreu e a suspeita é que ele teve um ataque cardíaco após ser puxado para cima pela jóquei Katie Walsh, que dias antes defendeu a corrida dizendo que “estes cavalos são muito bem-cuidados, melhor até que muitas crianças”. Ela acrescentou que esperava que não ocorressem acidentes, mas que “estas coisas acontecem e, no fim, eles são cavalos”.
Um segundo animal, Little Josh, também morreu este ano após cair de lado. Neste acidente, cinco outros cavalos também caíram, mas não ficaram gravemente feridos.
Felizmente, nem todos concordam, como diz Walsh, de que eles, no fim, são apenas cavalos.
“Little Josh era um cavalo popular entre os frequentadores e se eles não estão tristes com a sua morte, demonstra que não há muito coração durante as competições. Os operadores de curso e monitores de corrida enfrentam agora uma crise de confiança, pois o público começa a reconhecer a brutal e letal natureza dos três dias do Grand National”, disse Andrew Tyler, diretor da Animal Aid.
Uma pesquisa conduzida a pedido da Animal Aid no ano passado mostrou que a maioria dos entrevistados tinha uma opinião clara sobre o Grand National: é uma prática cruel. Infelizmente, estima-se que as corridas deste ano devam atrair 150 mil espectadores.
Algumas pessoas, entretanto, estão se posicionando favoráveis a melhorias na forma como o evento é conduzido, pois não acreditam que o Grand National será um dia proibido, mas outras ainda querem vê-lo banido totalmente. Felizmente, atitudes como estas vão estimular a indignação e as mortes deste ano serão suficientes para selar o destino do National Grand.
Assine a petição pedindo que a British Horseracing Authority acabe com este terrível evento de uma vez por todas.
fonte: anda

terça-feira, 9 de abril de 2013

Conheça o movimento legislativo para o aumento de penas contra maus-tratos


LEGISLAÇÃO


Recentes episódios têm trazido a questão dos maus-tratos a animais domésticos e suas formas de combate e punição à mídia. Com a atenção ganhada, um movimento legislativo para o aumento das penas hoje existentes começa a surgir, pedindo que as atuais penas, que variam entre três meses a um ano de detenção, podendo aumentar para até um ano e meio, em caso de morte do animal, segundo a Lei 9.605/1998, que trata dos Crimes Ambientais sejam revistas.
A proposta é, para o mesmo cenário, que haja elevação da reprimenda, alcançando um patamar de um a quatro anos de prisão e multa, podendo aumentar até seis anos em caso de morte do animal, conforme o anteprojeto do Código Penal hoje em trâmite no Senado.
O escopo almejado nesse projeto é mais abrangente, protegendo a fauna como um todo, criminalizando condutas como abandonar, em qualquer espaço público ou privado, animal doméstico, silvestre ou exótico, ou em rota migratória, além de atribuir responsabilidade na seara penal a quem tenha a tutela ou guarda do animal, se estendendo até mesmo a quem tenha sido atribuído a função de cuidar e vigia-lo.
Como agir em caso de maus-tratos?
Todos aqueles que tiverem conhecimento de que algum animal sofre — ou mesmo sofreu — maus-tratos podem procurar a delegacia de polícia mais próxima de sua residência e realizar um registro de ocorrência ou termo circunstanciado, conforme entendimento da autoridade policial.
É de suma importância produzir provas do quanto alegado, tais como filmagens, fotos do estado do animal antes de ser levado para a pet-shop ou instituição que vai cuidar dele e o estado em que ele foi devolvido, por exemplo. É importante verificar se tais locais são registrados junto aos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária e se possuem alvará para seu funcionamento.
Exames clínicos feitos por veterinários e qualquer outro tipo de comprovação que indique minimamente que o animal está desnutrido, lesionado ou foi vítima de maus-tratos também podem servir como indícios a ensejar o registro de ocorrência e, consequentemente, eventual ação penal em desfavor do agressor.
Fonte: O Dia

Golpistas dão esteroides a furões para vendê-los como poodles e chiuhuahuas



Por Rafaela Pietra (da Redação)
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Maus-tratos, negligência e esteroides. É assim que furões estão sendo tratados, na Argentina, para se passarem por cães de raça. Comerciantes lucram em uma feira irregular conhecida como “La Salada”, em Lomas de Zamora, na Região Metropolitana de Buenos Aires, vendendo estes roedores, submetidos a um tratamento na pelagem, passando-se por cães toy.
O golpe era desconhecido até mesmo na Argentina e as poucas informações a respeito circulavam por meio de rumores, dando tom de lenda urbana ao caso. Porém, um homem que caiu no golpe fez um perfil no Facebook e obteve grande repercussão, avisando demais pessoas. Após a iniciativa, uma rede de televisão local esteve na feira e conversou com, ao menos, mais uma vítima, que teria comprado um furão, conhecido localmente como rato brasileiro, no lugar de um cão da raça Chiuhuahua.
Apesar da revolta por ter caído no golpe, nenhuma das vítimas prestou queixa à polícia.
O furão é um roedor que atinge cerca de 50 cm de comprimento e 13 cm de altura. A pelagem pode ser branca, marrom ou mesclar as duas cores. Embora seja menor e tenha aspecto bastante distinto em relação aos cães, a aplicação de esteroides dificulta a diferenciação, fazendo com que pessoas pouco habituadas a poodles ou chiuhuahuas possam se enganar.
Como se não bastassem os cães que são criados para alimentar este mercado ignorante e cruel do comércio de animais, agora furões também são vítimas de maus-tratos pelas mãos de traficantes e comerciantes que só visam o lucro. Em suas mentes gananciosas, o golpe é algo natural.
Segundo o EM, a feira de La Salada é conhecida pelo comércio de produtos de procedência duvidosa. Os primeiros comerciantes, em sua maioria imigrantes bolivianos, se instalaram em um terreno em Lomas de Zamora, às margens do rio Riachuelo, cujas águas são altamente poluídas, por volta de 1991. O mercado irregular cresceu lentamente até o ano de 2001, quando a crise econômica Argentina fez com que o número de vendedores e frequentadores desse um salto. Muitos dos produtos vendidos na feira são contrabandeados ou roubados.
O comércio de animais, além de vil e criminoso, impulsiona não somente os criadores – que exploram cadelas para reproduções consecutivas, massacram cães em espaços minúsculos e lhes negligenciam comida, água e liberdade – mas também golpistas e traficantes como esses, que se aproveitam de situações para lucrar.
Comprar animais é, antes de tudo, um ato de egoísmo e ignorância. Não compre, adote!
fonte: anda

O drama dos cães sequestrados para revenda ou morte, no Vietnã



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Foto: Divulgação
Os animais domésticos são alvo habitual de grupos de sequestradores no Vietnã, que os capturam para conseguir grandes resgates, revendê-los ou transformá-los em carne para restaurantes especializados.
“Se são cachorros ou gatos comuns, os enviam quase sempre aos restaurantes, mas se são animais de raça, tentam revendê-los ou exigem um resgate ao tutor. Vi gente desesperada pagar até US$ 1 mil para recuperar seu cachorro”, explicou o veterinário Nguyen Van Nghia, vietnamita que colaborou na libertação de dezenas de animais domésticos em Ho Chi Minh (antiga Saigon).
Nghia aconselha que as vítimas não paguem resgates, para que crimes como esses não se repitam, mas está ciente de que a maioria acaba cedendo à chantagem para reencontrar seu animal.
Hien Pham, uma vietnamita de 29 anos, ainda fica com os olhos cheios de lágrimas quando fala de Gina, uma cadela de raça sequestrada pela primeira vez em agosto na cidade de Ho Chi Minh. “Ela estava a alguns metros de mim, diante da minha casa. Passava por ali um homem muito bem vestido que falava no celular. Não suspeitei dele por seu bom aspecto. De repente, agarrou a cadela, subiu em uma moto e desapareceu”, disse. “Já era de noite e não soube reagir, os vizinhos o viram, mas ninguém conseguiu persegui-lo”, acrescentou Hien.
No dia seguinte, Hien foi ao mercado popular de animais de Ho Chi Minh, e vendedores localizaram seu animal rapidamente, após dizer a raça e a parte da cidade em que foi capturada. “Eles estão associados com os sequestradores, levam todos os animais ao mesmo mercado”, protesta o vietnamita.
Após uma tensa negociação, Hien pagou US$ 250 e levou sua cadela novamente para casa, mas a felicidade não durou muito tempo. “Três meses depois, um dia deixei a Gina sair e me desliguei por um momento. Quando me dei conta, a cadela tinha desaparecido sem deixar rastro”, lembra.
Ciente de que os criminosos sabiam que estava disposta a pagar, ela pensou que negociaria melhor se deixasse passar dois dias antes de comparecer ao mercado de animais. “Foi um risco alto demais e não voltei a vê-la de novo. Já não quero nem olhar suas fotos, me dão vontade de chorar. Pelo menos sei que por ser uma cadela de raça e de pequeno tamanho, seria revendida como animal doméstico e não como carne para os restaurantes”, se consola.
Hien nunca pensou em comparecer à polícia “porque seria inútil”, uma opinião que não é compartilhada por Nghia. “É certo que a polícia não leva a sério estes crimes, dizem que têm outras coisas para fazer, mas se todas as vítimas denunciassem toda vez que ocorre um sequestro, talvez mudassem sua atitude”, afirmou Nghia.
Ela atribui a permissividade policial à falta de sensibilidade da maior parte dos vietnamitas no tratamento dos animais. “Eles consideram como algo sujo porque estão acostumados a vê-los nas ruas. As crianças se acostumam desde pequenas a bater nos cachorros porque é o que veem seus pais fazerem”, explica o especialista.
Nghia adverte que nem sempre foi assim e lembra que em várias cidades do norte do Vietnã os moradores se aliaram há alguns anos para dar fim aos sequestradores de cachorros. “No norte, os capturam (os cães) sobretudo para comê-los. É um costume que o povo com dinheiro, mas sem educação, tem. Acham que trará sorte ou que melhorará a potência sexual”, diz o veterinário.
Nghia acredita que a única maneira de solucionar o problema a longo prazo é mudar a mentalidade dos menores e para isso, tenta dar palestras nas escolas, mas a missão não é simples. “Só posso ir aos colégios internacionais, porque nunca me deixariam fazer isso em escolas vietnamitas. Se me virem entrar com um animal, me expulsariam”, lamentou.
Fonte: Terra

Mais de 97 mil macacos são assassinados na Malásia

Por Patrícia Tai (da Redação)
Uma quantidade inimaginável de macacos foi  assassinada recentemente, na Malásia, pelo Governo. As populações desses animais vêm aumentando no país, gerando um conflito de convivência entre eles e os animais-humanos.




Por Patrícia Tai (da Redação)
Uma quantidade inimaginável de macacos foi  assassinada recentemente, na Malásia, pelo Governo. As populações desses animais vêm aumentando no país, gerando um conflito de convivência entre eles e os animais-humanos.
Shernazz Khan, N. Surendran e Christine Chin, em conferência à imprensa. Foto Fz.
Mas o partido político malasiano PKR (Parti Keadilan Rakyat, traduzido como “People’s Justice Party”) veio a público pedir que o governo pare com o “genocídio” e que estabeleça uma solução mais humana para lidar com os primatas. As informações são do Fz.com.
Estatísticas divulgadas pelo Departamento de Vida Selvagem e Parques Nacionais (DWNP, conhecido como Perhilitan) mostraram que 97.300 macacos foram assassinados, e N. Surendran, Vice-Presidente do PKR, disse que isso foi feito cruelmente e sem a supervisão de veterinários.
Algumas mortes foram feitas por afogamento, segundo Surendran, que afirmou que isso é inadmissível, e que uma das políticas do PKR é “crueldade animal zero”.
O partido considera as mortes chocantes e julga que ocorreram por incompetência do Ministério de Recursos Naturais.
Surendran acrescenta que a chacina dos macacos trouxe ao país uma imagem ruim, especialmente quando a esterilização e translocação seriam maneiras mais humanas de resolver a questão do que o país julga como problema, que é a superpopulação de primatas.
“Não é uma espécie em extinção mas, dessa forma, pode se tornar. Nós estamos levando-os à extinção?”, perguntou Surendram, indignado, em uma conferência à Imprensa na sede do partido.
Foto: Arquivo G1
Na conferência estavam presentes Shenazz Khan, presidente da Sociedade de Bem-estar animal da Malásia (MAWS) e Christine Chin, da Sociedade pela Prevenção da Crueldade com Animais (SPCA) do estado de Selangor.
Os macacos da Malásia são da família Cercopithecidae, e somente podem ser encontrados na África, Ásia, China e Japão. Eles têm grande porte e as cores de suas pelagens variam do marrom ao preto.
O PKR denuncia a falta de transparência do Perhilitan, que não revelou como os macacos foram tratados.
Christine Chin afirma que, se o conflito entre os animais-humanos e os animais não-humanos seria inevitável, por outro lado, há histórias de sucesso em lidar com o assunto, como a Índia e Hong Kong já demonstraram. O assassinato em massa dos primatas, disse ela, é “moralmente errado” e não resolve o problema.
Shenaaz, por sua vez, falou da incoerência e da diferença de tratamento dependendo de espécies de animais. “Se o governo pode alocar milhões para trazer pandas, por que não canalizar alguma quantia para conservar as espécies naturais?”, pergunta ela, aludindo aos dois pandas que serão “emprestados” no próximo ano pela China à Malásia, para marcar 40 anos de relações diplomáticas.
fonte: anda