sábado, 27 de julho de 2013

Memória dos cachorros é semelhante à dos humanos

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A memória dos cachorros é mais parecida com a dos humanos do que se pensava, e até permite que nossos companheiros peludos imitem nossas ações mesmo depois de algum tempo.
A descoberta, descrita na última edição da revistaAnimal Cognition, significa que os cães possuem a chamada “memória declarativa”, que designa as memórias que podem ser conscientemente relembradas, como fatos ou conhecimentos.
Os humanos, é claro, possuem essa habilidade, como demonstra qualquer pessoa que faça um teste de múltipla escolha. No entanto, ainda não havia comprovação científica desse tipo de memória em cães, embora seja provável que os tutores e outras pessoas que têm contato diário com esses animais tenham presenciado esse comportamento durante anos.
O estudo foi realizado por Claudia Fugazza e Adám Miklósi, da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria. Há muitas pesquisas sobre cachorros em andamento no país, que abriga muitos pesquisadores do tema e uma população que adora cachorros.
A equipe investigou a capacidade canina de protelar, que nesse caso se refere a imitar as ações do tutor depois de certo tempo transcorrido. Oito cães adultos foram treinados no método “Faça o que Eu Faço” (Fugazza é uma das mairoes especialistas nesse tipo de treinamento canino). As tarefas incluíam imitar o tutor andando ao redor de um balde e tocando uma campainha.
Seriam os cachorros capazes de imitar o que viram depois de uma pausa de dez minutos ou mais?
Fugazza descreve o que aconteceu com um dos animais:
“A tutora, Valentina, chamou a atenção da cadela. Adila, e em seguida, demonstrou uma atividade, com tocar uma campainha com a mão. Valentina e Adila então fizeram uma pausa, em que podiam fazer o que quisessem. Às vezes, elas brincavam juntas com uma bola, ou relaxavam no gramado. Adila latiu farejou alegremente ou latiu para os passantes.
Depois do intervalo, Valentina retornou à posição original e verbalizou o comando ‘Faça!’. Adila sabia exatamente o que fazer. A atenta cadela tocou a campainha, e chegou a repetir a ação mesmo quando um humano estranho, que não sabia qual era a atividade anterior (tocar a campainha), deu o mesmo comando”. Em outras palavras, Adila passou no teste.
O estudo integra um conjunto crescente de evidências, que comprovam que muitos animais experimentam o mundo da mesma forma que os humanos: eles mantêm o passado e o presente em mente, e provavelmente possuem a habilidade de imaginar e prever situações futuras.

Prevenir la violencia hacia los animales reduce la violencia familiar


Prevenir la violencia hacia los animales reduce la violencia familiar
Samuel León, miembro fundador del proyecto Ius Animalium, nos comparte la entrevista realizada a Nuria Querol i Viñas,  médica, bióloga, criminóloga, fundadora y Directora del Grupo para el Estudios de la Violencia hacia Humanos y Animales (GEVHA) , actual presidenta de la Lega Internazionale dei Medici per l’Abolizione della Vivisezione y miembro de la Asociación Americana de Criminología.
NuriaLa Dra. Nuria Querol, recientemente vino de visita a México para impartir una serie de ponencias donde trato el tema de la violencia doméstica y la violencia entre especies. Hablamos con ella sobre este tema, pero también sobre otra de sus labores: la lucha contra la experimentación animal.
“Debemos superar la visión mecanicista de los animales no-humanos, pues son seres con capacidades cognitivas como las de nosotros”
La Dra. Nuria Querol nos relató parte de sus experiencias sobre la violencia institucional contra los animales no-humanos desde su infancia hasta su formación profesional, razones que la llevaron a determinarse por practicar una ciencia médica y criminológica no especista.
cruelty freeNuria Querol nos señala que desde la ciencia médica los métodos alternativos de experimentación no son menos científicos por no experimentar en animales, todo lo contrario, pues sus resultados pueden ser reproducibles con resultados contrastables y que además no suponen perjuicio alguno contra otros seres vivos.
Desde la criminología se ha comprobado la existencia de un nexo entre el maltrato a los animales y el maltrato interpersonal, al existir trabajos como los de Robert K. Ressler fundador de la unidad de ciencias del comportamiento del FBI sobre los antecedentes de maltrato animal de los asesinos en serie o los estudios del Dr. Frank Ascione sobre violencia intrafamiliar y el vínculo que existe entre violencia contra las mujeres, los menores, los adultos mayores y el maltrato de los animales.
No al maltrato animalEsta información demanda que se implementen acciones gubernamentales para atender esta problemática, pero también nos insta a actuar en nuestro ámbito personal, pues la protección y respeto con los animales podemos mejorarla en nuestro actuar en el día a día, desde los productos que compramos, la ropa que usamos, el tipo de espectáculo al que asistimos, “debemos de ser proactivos en la protección de los animales” nos recomienda Nuria.
“En Europa hemos luchado desde los años 80s y principios de los 90s empezamos a hacer lobby en contra de la experimentación animal para el testeo de cosméticos”
Finalmente se pudo lograr que se etiquetara a los cosméticos como Cruelty Free y en años posteriores con la aprobación del Reglamento sobre Productos Cosméticos 1223/2009 que entrará en vigor este 11 de julio de 2013, se hace efectiva la prohibición de los experimentos con animales para testear cosméticos.
perrosFinalmente la Dra. Nuria nos comentó que cerca del 77% de las mujeres que se han presentado en su centro sanitario de atención primaria, explicaba que en el hogar se había maltratado o causado la muerte del animal de compañía, causándoles gran sufrimiento, necesitando casas de acogida urgentes donde se les permitiera acceder con sus animales de compañía. De allí la necesidad de que trabajadores sociales mantengan comunicación con las autoridades que protegen a los animales, pues donde hay una denuncia de maltrato animal, se encuentra en latencia el maltrato a otro miembro vulnerable de la familia.
“Hemos realizado un estudio en maltratadores de animales y observamos que existe una correlación espectacular con la psicopatía, mostrando muchos más componentes sádicos, de dolo y siendo más peligrosos que otros criminales que no tenía antecedentes de maltrato animal.”
Te invitamos a escuchar la entrevista completa  AQUÍ

Égua abandonada vai ganhar um novo lar

OLINDA (PE)


A autônoma Luana Lauterer, apaixonada por animais, cuida do animal. (Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press)
A autônoma Luana Lauterer, apaixonada por animais, cuida do animal. (Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press)
Imagine encontrar um animal com sinais de maus-tratos na rua e dar abrigo para ele em sua própria casa. Agora pense que a sua casa é um apartamento. E mais: que esse animal é uma égua. A boa – e rara – ação aconteceu em Bairro Novo, Olinda (PE), por volta das 17h da última terça-feira. Quando retornava para casa, a secretária Ana Garcia viu a égua deitada em via pública, em frente ao prédio onde mora. Avisou à filha, a autônoma Luana Lauterer, 24, que é apaixonada por animais, e voltou com ela ao local. Depois dos primeiros cuidados, Maniçoba, como ficou batizada, foi levada a um quintal que pertence ao edifício onde mãe e filha moram, e já começa a se recuperar (assista ao vídeo).
Em Bairro Novo, a autônoma trabalha em casa aplicando unhas postiças, e divide o espaço com a mãe e sete gatos, todos achados na rua. Ela comentou que a égua possuía sinais pelo corpo que indicavam que ela puxava carroça.

Circos russos cobram para crianças serem fotografadas ao lado de animais selvagens


O pai se ajoelhou ao lado da filha e gentilmente a encorajou a pôr de lado seus medos.
“Não se preocupe”, sussurrou. “É só um gatinho.”
Mas, na verdade, deitada em um pedestal no saguão do circo Nikulin, em Moscou, balançando preguiçosamente a longa cauda amarronzada, a tigresa chamada Chanel não era uma gatinha.
Era um tigre-siberiano adulto, cujos treinadores usam em um dos mais assustadores rituais do circo russo: a prática de fotografar crianças com predadores durante o intervalo dos espetáculos.
Nesse momento, Chanel se senta. Enquanto as crianças se agrupam ao seu redor, seus enormes e iridescentes olhos amarelos continuam, inescrutáveis e selvagens, totalmente misteriosos sobre a pergunta premente que uma jovem preocupada faz a sua mãe: “Você acha que ela já comeu?”
Sessões de fotos com animais de circo, como esta em Moscou, são populares na Rússia; às vezes, a iniciativa pode dar errado. (Foto: James Hill/The New York Times)
Sessões de fotos com animais de circo, como esta em Moscou, são populares na Rússia; às vezes, a iniciativa pode dar errado. (Foto: James Hill/The New York Times)
Colocar crianças ao lado de feras carnívoras para uma foto -mesmo que por um segundo, enquanto o treinador se afasta- ilustra uma qualidade disseminada e profunda da cultura do país: a Rússia pertence a inveterados assumidores de risco. Nos negócios, na política, nas finanças e na aviação, uma atitude de desafio ao perigo está profundamente enraizada. Em apenas uma comparação, a Organização Mundial de Saúde disse em 2010 que o índice de mortalidade nas estradas da Rússia é de 55,4 por 100 mil veículos, já na Itália, era de 12 por 100 mil.
No século 19, o autor Mikhail Lermontov ficou tão surpreso com essa espécie de fatalismo que criou um personagem na novela “Um Herói de Nosso Tempo” que fazia roleta-russa com uma pistola de um só tiro. O personagem se salva porque a arma falha.
Quando perguntado sobre o perigo no circo, Andrei Y. Logulov, engenheiro químico magro e arrumado que incentivava sua filha Diana, de 11 anos, a se aproximar de Chanel para uma foto, encolheu os ombros como tantos outros russos.
Tudo isso torna a Rússia a terra do acidente evitável, do resultado trágico e da aposta que deu errado, no circo e em outros lugares.
E tem havido “acidentes”. No ano passado, um tigre de um circo itinerante mordeu a cabeça de um menino de dois anos durante uma sessão de fotos na cidade de Blagoveshchensk, no extremo oriente. O menino sobreviveu, apesar de a mordida ter fraturado seu crânio.
“É claro que isto é arriscado”, disse Logulov, “mas há riscos em todo lugar na vida. Um tijolo pode cair na sua cabeça na rua, por exemplo. Este é apenas um pequeno risco.”
Nos últimos anos, um leopardo-da-neve arranhou uma garota em um circo itinerante perto de Moscou e um tigre mordeu um espectador no balneário de Sochi, no mar Negro. Das cerca de 90 espécies de animais usadas em circos, uma dúzia é considerada pelos treinadores particularmente perigosa: macacos, tigres, leões, linces, pumas, ursos, leões-marinhos, morsas, águias, cangurus, hipopótamos, rinocerontes e elefantes.
Mas, pela emoção extra e pela renda, os cerca de cem circos que foram privatizados depois do colapso soviético costumam permitir que um membro relativamente dócil dessas espécies passeie pelo saguão de entrada durante os intervalos para tirar fotos. No circo Nikulin, uma foto com um tigre custa US$ 18 e com um urso, US$ 15. Os cerca de 70 circos que ainda são dirigidos pelo Estado proibiram essas práticas desde 2010.
Boris E. Maikhrovsky, vice-diretor encarregado de animais na Rosgostsirk, a companhia estatal de circo, e treinador de leões-marinhos e pinguins, disse que colocar crianças ao lado de predadores é inerentemente inseguro. Não é tanto uma ilustração do fatalismo russo, disse ele, quanto um sinal da ânsia pelo lucro superando o bom senso. Maikhrovsky defende no Senado russo uma lei que proíba tirar fotos de crianças com animais predadores.
“Temos uma ordem que proíbe categoricamente as fotos com animais”, disse ele. “Quem faz isso sabe que um dia acabará mal. Não podemos saber o que há na cabeça de um animal.” Os treinadores às vezes drogam os felinos antes das sessões, disse, embora isso nem sempre ajude.
Maksim Y. Nikulin, diretor do circo Nikulin e herdeiro de uma conhecida família de artistas circenses, defendeu as sessões como seguras e um bom exemplo de técnica. Além disso, a aparência de perigo faz parte das artes circenses, disse.
“As pessoas vão ao circo em busca de adrenalina. Se parecesse ser totalmente seguro, não seria interessante. Você olha e pensa: ‘Oh, esse homem pode ser devorado!’, ou ‘Aquele ginasta pode cair!’”
Chanel, disse Nikulin, é uma tigresa muito calma, que foi dessensibilizada desde pequena aos gritos das crianças e até a um ocasional e desaconselhável beliscão. Ele nega que ela esteja drogada.
No palco durante um intervalo recente, Chanel olhava calmamente para a multidão de crianças. Mikhail Zaretsky, seu treinador, explicou as medidas de segurança que ele adota, como alimentar o animal com quatro quilos de carne antes de uma sessão de fotos.
Quando Diana se sentou, estendeu o braço fino sobre o pescoço de Chanel, afagando-a.
Na multidão, alguns pais convenciam seus filhos temerosos a serem fotografados, enquanto outros tentavam fazê-los desistir disso.
Uma mulher que trabalha em uma barraca de sorvetes próxima há anos revirou os olhos e disse: “Deus seja louvado, nunca aconteceu nada de ruim aqui”.
Enquanto isso, Anya, uma menina de seis anos com um laço branco no cabelo, estava na entrada da jaula de Chanel. Ela olhou para a tigresa, então olhou para sua mãe e disse: “Estou com medo”. A mãe, Yulia M. Baranova, decidiu não tirar a foto.
“Nós olhamos para aqueles dentes, olhamos para aquelas garras…”, disse ela, e foram para as barracas que vendem algodão doce, ioiôs e dentes de vampiro.
Nota da Redação: Além do perigo que correm as crianças, é preciso citar a condição desses animais explorados pelos circos, seja para as fotografias ou para os números circenses. Eles são privados de uma vida livre na natureza, e forçados a realizar movimentos impróprios de suas espécies. E tudo para entreter humanos que, às vezes sem se dar conta, financiam essa injustiça. Apesar disso, felizmente,muitos circos pelo mundo já aboliram o uso de animais e realizam belos espetáculos, dando um exemplo de postura ética.
fonte: anda.jor

Criador de ‘Os Simpsons’ doará fortuna para proteção dos animais e combate à miséria

PETA E SEA SHEPHERD


Sam Simon, co-criador da série Os Simpsons ao lado de Matt Groening, vai doar para a caridade toda a sua fortuna adquirida em royalties da animação. O valor, segundo o próprio, chega a dezenas de milhões de dólares.
Sam Simon em sua casa na Califórnia; produtor doará fortuna obtida em royalties da série Os Simpsons para caridade. (Foto: Reprodução/ Twitter)
Sam Simon em sua casa na Califórnia; produtor doará fortuna obtida em royalties da série Os Simpsons para caridade. (Foto: Reprodução/ Twitter)
Vítima de um câncer no cólon, o produtor executivo vai destinar sua fortuna para programas de combate à miséria e à proteção dos animais. Em uma emocionante entrevista para o site The Hollywood Reporter, Sam admitiu que é um paciente terminal.
Entre as instituições beneficiadas está a PETA, a ONG Save The Children, e a Sea Shepherd, uma instituição de conservação da vida marinha. “A verdade é que eu tenho dinheiro e interesse em gastá-lo. Cuidei de todos na minha família. Eu gosto disso”, declarou.
Fonte: Vírgula

Porcos são violentamente mortos depois de uma curta e miserável existência


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Os porcos são animais altamente inteligentes e sociais mas, na indústria da suinocultura, são tratados como se não passassem de recursos inanimados que urge explorar ao máximo e no mínimo espaço de tempo. De acordo com estudos científicos, os porcos são mais inteligentes do que os cães ou do que crianças com 3 anos de idade.
As porcas reprodutoras dão à luz mais de 20 porquinhos todos os anos. Os porquinhos são amamentados durante duas ou três semanas, e depois são retirados à mãe. Após passar pela dor de perder os filhos, a mãe porca é imediatamente forçada a acasalar novamente com o porco reprodutor, pois há que manter a produtividade no máximo.
É prática generalizada os porquinhos serem cruelmente mutilados sem anestesia logo depois de nascerem. As caudas são amputadas e os dentes são cortados para minimizar os estragos que os porcos possam fazer uns aos outros. Além disso, os porcos machos destinados ao consumo são castrados, quase sempre sem recurso de nenhum tipo de anestesia.
Dentro das suinoculturas, é comum o ar estar poluído com poeira e gases irritantes resultantes das fezes dos animais. A fraca qualidade do ar, aliada à superlotação e a condições pouco higiênicas, fazem das suinoculturas locais ideais para a proliferação de diversas doenças. É muito comum os porcos sofrerem de pneumonia e outras doenças, bem como apresentarem diversos ferimentos físicos. Para minimizar os riscos de doenças, são-lhes administrados rotineiramente antibióticos.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Contrariamente à fama que têm, os porcos são animais muito asseados. Eles gostam de rolar na lama sobretudo para se refrescarem nos dias mais quentes. Se tiverem espaço, os porcos nunca fazem as necessidades junto do local onde comem ou dormem. No entanto, nas explorações pecuárias, são obrigados a viver permanentemente em cima das próprias fezes e da própria urina.
Os leitões, cuja carne é muito apreciada, são porquinhos que são cruelmente abatidos quando ainda são bebes. Estes porquinhos são mortos imediatamente após o desmame ou apenas alguns dias depois. A maioria dos leitões não chega a viver um mês.
Mas os outros porcos não vivem muito mais tempo. Nas suinoculturas, os porcos criados para alimentação não costumam passar dos 4 meses, altura em que atingem cerca de 100 quilogramas de peso. Graças às rações de engorda que lhes são dadas e ao confinamento em que são mantidos, os porcos ficam prontos para abate quando estão naquilo que seria a sua infância.
Quando chega a altura do abate, a viagem é mais um momento de profundo stress e sofrimento. Os porcos são amontoados em caminhões para serem levados para o matadouro, mas muitos não resistem à dureza da viagem. No matadouro, é suposto os porcos serem atordoados antes de serem degolados. No entanto, o atordoamento nem sempre funciona bem e alguns porcos ainda estão completamente conscientes enquanto são içados pelas patas traseiras, degolados e se esvaem em sangue.
Seja qual for o tipo de exploração (convencional, de “carne do campo” ou de “carne biológica”), as vidas dos porcos são abrupta e violentamente interrompidas depois de uma curta existência. Na natureza, os porcos poderiam viver até aos 15 anos de idade.
Consumir produtos de origem animal é consumir violência, seja qual for o rótulo simpático e alegre com que a embalagem é disfarçada. Está nas mãos de cada um de nós não compactuar com esta exploração e morte. Desligue-se da exploração dos outros animais, abrace o veganismo!
Esta é a realidade que nos recusamos a encarar. A indústria alimentar é responsável por 99% de toda a exploração, sofrimento e morte que causamos aos outros animais. Ajudar este animais está nas mãos de cada um de nós, aqui e agora. Abrace o veganismo e faça a diferença!
Fonte:  Muda o Mundo

Marca de ração é acusada de patrocinar rinha de cães contra ursos

ROYAL CANIN


Por Patricia Tai (da Redação)
Nesta semana a organização internacional de bem-estar animal FOUR PAWS publicou um vídeo perturbador que prova que a Royal Canin patrocinou uma rinha brutal e ilegal na Ucrânia. A primeira resposta da empresa, produtora francesa de ração animal a nível global, é vaga e evasiva. Com uma carta internacional de protesto, a FOUR PAWS está chamando a companhia a finalmente admitir a responsabilidade pela barbárie.
O vídeo publicado pela FOUR PAWS na terça está causando indignação mundial entre os defensores de direitos animais. Ele mostra um urso acorrentado sendo brutalmente atacado por vários cães de caça como parte de um evento patrocinado pela Royal Canin na Ucrânia, e já foi visualizado centenas de milhares de vezes no YouTube. Milhares de pessoas juntaram-se ao protesto da FOUR PAWS e enviaram e-mails à companhia. Milhares de clientes decepcionados estão expressando sua ira contra a empresa nas redes sociais.
“Apesar da crescente pressão na mídia e da intensa reação do público, a Royal Canin ainda não mostra interesse em falar sobre o assunto. Desculpas fracas e comentários de que eles não estavam sabendo do envolvimento dos ursos demonstram uma ignorância inaceitável por parte de uma companhia que deveria assumir a responsabilidade de uma vez por todas”, disse Dr. Amir Khalil da FOUR PAWS. Os troféus estilizados para a disputa tornavam clara a referência à rinha, e tinham a seguinte inscrição: “Segundo campeonato entre cães caçadores, ursos e feras selvagens”. Aceitar a responsabilidade significa genuinamente prestar suporte aos ursos que foram torturados neste evento. E este é exatamente o tipo de solução que estamos buscando juntamente com as autoridades ucranianas”, especifica Khalil.
Troféus carregando o logotipo da ROYAL CANIN aguardando para serem entregues aos tutores dos cães. (Foto: FOUR PAWS)
Troféus carregando o logotipo da ROYAL CANIN aguardando para serem entregues aos tutores dos cães. (Foto: FOUR PAWS)
Em uma declaração inicial, a Royal Canin disse que estava “chocada e profundamente contrariada” a respeito do incidente. No entanto, a companhia não pronunciou uma palavra quanto ao que deverá ser feito agora com os ursos vitimados. Eles meramente disseram que a unidade da empresa na Ucrânia  “tomou medidas para parar com qualquer tipo de patrocínio a eventos contrários aos princípios éticos de bem-estar animal da companhia, e que todos os escritórios da Royal Canin do mundo todo já foram novamente avisados”.
Além disso, o site da Royal Canin da Alemanha declara que “a filial da Ucrânia patrocinou um evento inadvertidamente”. Khalil disse que isso não é verdade. “Nós temos provas de que a Royal Canin não patrocinou só o evento de 2013. Durante a nossa pesquisa, recebemos material provando que um torneio similar em Fevereiro de 2012 também foi patrocinado pela Royal Canin”.
A filial da empresa na Suíça disse aos jornalistas nesta semana que eles não sabiam nada sobre “eventos como este”. A FOUR PAWS também pode desmentir isso. Amir Khalil contou que em Maio de 2013 ele contatou todos os escritórios europeus da Royal Canin onde a FOUR PAWS tem um escritório – incluindo a Suíca – e também a matriz na França.
“Nós os confrontamos com o material de denúncia e solicitamos uma reunião pessoal. Este encontro tem sido recusado até hoje”, acrescentou.
A FOUR PAWS estima que haja entre 15 e 20 ursos usados como isca de cães na Ucrânia. A organização deseja dar a eles um futuro digno – construindo um refúgio para eles no país. Para isso, a ONG precisa do suporte das autoridades ucranianas, mas também da Royal Canin.
A fita com o logotipo da empresa prova o seu apoio ao evento cruel. (Foto: FOUR PAWS)
A fita com o logotipo da empresa prova o seu apoio ao evento cruel. (Foto: FOUR PAWS)
Mais detalhes sobre o caso
A FOUR PAWS está em posse de um vídeo documentando um torneio patrocinado pela ROYAL CANIN, ocorrido em Abril de 2013 nas florestas da região de Vinnytsia, na Ucrânia. Por diversas horas, com intervalos de aproximadamente 10 minutos, dois ou três cães são induzidos a atacar um urso pardo acorrentado.
Uma plateia assiste aos cães atacando e mordendo o urso que se encontra sem possibilidade de defesa. Ele não consegue sequer se mover, amarrado à curta corrente. Vários homens seguram a corrente e controlam cada movimento do urso, arrastando-o ao redor da área de combate. Um árbitro marca pontos para os cães. Troféus carregando o logotipo da ROYAL CANIN ficam sobre uma mesa, aguardando para serem entregues aos tutores.
Foto: FOUR PAWS
Foto: FOUR PAWS
Torneios desse tipo ocorrem de quatro a seis vezes por ano em campos de treinamento especiais para cães na Ucrânia. A FOUR PAWS tem provas de que a Royal Canin patrocinou diversos desses horrendos espetáculos por vários meses. A Royal Canin confirmou à FOUR PAWS o seu envolvimento no evento de Abril, mas declinou em aceitar marcar uma reunião para falar sobre o assunto.
A FOUR PAWS exige que a Royal Canin não só pare de patrocinar esses torneios de uma vez por todas, como também pede que a empresa assuma a responsabilidade pelo futuro dos ursos torturados.
A ONG estima que 15 a 20 ursos sejam explorados como “isca” atualmente nesses torneios da Ucrânia. Eles vivem vidas sofridas em minúsculas jaulas com nada além de um chão de concreto, e somente são soltos destas jaulas para “treinamento” ou para serem atacados pelos cães. Eles geralmente recebem comida e água em quantidade insuficiente, para transformá-los em oponentes mais fracos para o ataque. A maioria também tem as suas garras removidas.
Esses ursos vêm de zoológicos, circos e da natureza. Eles são tirados de suas mães com poucos meses de vida. A FOUR PAWS documentou em vídeo no ano passado o quão cruel isso é tanto para a mãe quanto ao filhote. Em maio de 2012, negociantes de animais pegaram uma fêmea filhote, Nastia, de um zoológico em Lutsk. Ela tinha apenas quatro meses de idade e gritava enquanto era brutalmente arrancada de sua mãe. Ela foi forçada para dentro de uma jaula minúscula e levada para Vinnytsia. Em julho de 2012 a ONG foi capaz de libertá-la das mãos dos traficantes e levá-la de volta para a sua mãe. Em novembro de 2012, Nastia pode ser removida para o Centro de Resgate de Ursos Nadiya Bear, em Zhytomyr, que tinha acabado de ser construído pela FOUR PAWS. De acordo com a ONG, no local há espaço para pelo menos mais dois ursos.
Atualização de 26 de Julho
A Royal Canin contatou oficialmente a FOUR PAWS e um encontro frente a frente foi agendado entre ambas para a próxima terça-feira. Neste encontro a FOUR PAWS irá enfatizar a necessidade de uma solução definitiva para os ursos explorados neste escândalo.
O que você pode fazer para protestar?
Clique no link abaixo e envie uma mensagem de protesto à Royal Canin
http://4-pfoten.org/index.php/protest/view/english
fonte: anda.jor

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A IGREJA CATÓLICA E A TOURADA

SEGUNDA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2012

A IGREJA CATÓLICA E A TOURADA




O Papa Bento XVI, a Igreja e os Direitos dos Animais

O Papa Bento XVI falou emocionadamente sobre a exploração de todos os seres vivos, em especial os animais que vivem nas quintas. Ao ser questionado, em 2002, sobre os direitos dos animais numa entrevista, o então Cardeal Joseph Ratzinger afirmou:

Este é um assunto muito sério. De todos os pontos de vista, podemos ver que eles foram postos sob os nossos cuidados, e simplesmente não podemos fazer o que queremos com eles.

Os animais também são criaturas de Deus... Certamente, determinados tipos de usos industriais das criaturas, como quando os gansos são alimentados de tal maneira a produzir um fígado tão grande quanto possível, ou quando as galinhas vivem tão apertadas que se transformam em caricaturas de aves, esta degradação de seres viventes que as converte em coisas me parece que contradiz a relação de reciprocidade que vemos na Bíblia.

Os animais são também criaturas de Deus, e embora não tenham uma relação directa com Deus, como tem o homem, eles são criaturas da Sua vontade, criaturas que devemos respeitar como companheiros de criação» (Papa Bento XVI)

(Um aparte:
Há aqui a considerar o seguinte: talvez os animais, por também serem criaturas de Deus e INOCENTES, tenham uma relação com Deus muito mais intensa do que os homens predadores, que são uns grandes HIPÓCRITAS. Se não têm como afirmar esta apreciação, também não têm como negá-la).

Isto é o que diz o Papa, mas não é o que a Igreja segue. E a Igreja não seguindo, o Papa cala-se, num consentimento, que de tão silencioso nos agride, como se gritasse: DOU-VOS A LIBERDADE DE SEREM IMPIEDOSOS PARA COM OS ANIMAIS!

***

A Bula do Papa Pio V, datada de 1567

A 1 de Novembro de 1567, o Papa Pio V publicou a bula “De salute gregis dominici”, ainda em vigor:

«(…) Nós, considerando que estes espectáculos que incluem touros e feras no circo ou na praça pública não têm nada a ver com a piedade e a caridade cristã, e querendo abolir estes vergonhosos e sangrentos espectáculos, não de homens, mas do demónio, e tendo em conta a salvação das almas, na medida das nossas possibilidades, com a ajuda de Deus, proibimos terminantemente por esta nossa constituição (…) a celebração destes espectáculos (…)».

Fonte: “Bullarum Diplomatum et Privilegiorum Sanctorum Romanorum Pontificum Taurinensis editio”, tomo VII, Augustae Taurinorum, 1862, pág. 630-631.

Esta “proibição” foi decretada em 1567, e ainda está em vigor.
O que faz a igreja católica, em 2012?
Pura e simplesmente IGNORA-A. E o Papado nada faz.

***

Proibição de Touradas em honra de Deus e dos Santos  

(Conc. Trid., Sessão 25, Cap. o 1, «De venerat. Sanctorum») CAP. o 8

«O espectáculo das touradas é indigno de ser visto pelos cristãos e não difere muito daquele desumano costume dos pagãos de combater contra as feras, com erro do povo ignorante. Sucede julgar-se este género de espectáculos como exibição em honra de Deus, da bem-aventurada Virgem Maria Mãe de Deus e dos santos - de tal maneira que se chega ao ponto de alguns fazerem promessas de realizarem touradas!

O Santo Concílio aconselha os Ordinários que ensinem ao Povo a si confiado, que com espectáculos desta natureza, mais se ofende a Deus do que se Lhe presta culto. Essas horas que se destinam a distrair os olhos com um vão e inútil prazer, são subtraídas ao culto devido a Deus, levando muitos fiéis a afastarem-se do sacrifício da missa que aqui e ali deixam de assistir ao ofício vespertino. Por isso ordena-se aos juízes das confrarias que não comprem toiros com as rendas e esmolas das mesmas. Se assim fizerem, além da restituição no dobro, sejam multados de acordo com a decisão dos Ordinários.

Se algumas promessas com o pretexto de oferecer touradas, foram feitas, estabelece o Santo Concílio que as declare nulas, proibindo também que outras promessas do género se façam. Proíbe-se aos clérigos, quaisquer que sejam as ordens sacras que tenham recebido, ou aos prebendados, quaisquer que sejam os benefícios que tenham obtido -sob pena de cinco cruzados de ouro, aplicáveis em benefício do meirinho, e, em parte, em obras pias, proíbe-se, repete-se, que assistam a tais espectáculos. 

Aos alcaides das cidades e das vilas, exorta-os o Santo Concílio, que se abstenha de semelhantes espectáculos, a fim de que não desviem das coisas da Igreja e dos ofícios divinos as almas dos povos a cujo governo presidem.» 

Fonte: "O IV Concílio Provincial Bracarense e D. Frei Bartolomeu dos Mártires" do Prof. Dr. José Cardoso. Edição APPACDM - 1994

Nesta “proibição” não foi mencionado o principal argumento: o enorme SOFRIMENTO que tais práticas cruéis provocam nessas CRIATURAS que também SÃO DE DEUS.

Um pormenor que nos chocou bastante. O importante para este Santo Concílio não foram os animais. Mas o “desvio” das pessoas das coisas “divinas”.

É por estas e por outras que os “falsos” representantes de Deus na Terra serão um dia excomungados pelo próprio Deus, tão certo como à noite se seguir o dia.

Porém, é caricato que em pleno século XXI, depois de Cristo, se continue com a realização de touradas a pretexto de festas “religiosas” ou em honra de Santos, com a cumplicidade de clérigos, alguns certamente equivocados e que em nada dignificam a imagem da igreja católica.  

***

D. Manuel Martins: um Bispo contra as Touradas, mas muito silencioso…



Cabe aqui referir a importante posição de D. Manuel Martins (Bispo Emérito de Setúbal), quando gentilmente recebeu uma delegação do MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal e lhe questionamos se gostava de touradas: "Não gosto, nunca gostei. Brincar barbaramente com um animal, como na tourada, acho que é uma agressão à Ecologia, ao equilíbrio da natureza."


Sendo D. Manuel Martins, dentro da igreja católica portuguesa uma personagem de grande influência e prestígio, não o vimos nunca tomar uma posição pública CONTRA a TORTURA DE CRIATURAS, que também SÃO DE DEUS.

***

A tortura de Touros conta com a cumplicidade da igreja católica, também no Perú 



Este falso padre católico, Alfredo Castañeda Pro, vai direitinho para o inferno no qual ele acredita. Ele e os que com ele estão. Porque Deus não se deixa enganar, e está atento a estes impostores, que se fazem passar pelos Seus representantes na Terra...

Outra preciosidade da igreja católica.
Mas quando é que esta moveu um dedo contra as corridas de Touros, contra o “Toro Embolado”, contra o “Toro Dardeado” ou contra o “Embalse de Toros”?

Lima, Perú, Domingo 4 de Novembro de 2012, assim se iniciou a feira taurina do “Senhor dos Milagres”, COM A ABSOLVIÇÃO CATÓLICA.

Na foto, o capelão de Acho, Alfredo Castañeda Pro, padre jesuíta, (SÓ PODIA SER!), com o matador francês Juan Leal e o matador mexicano, já não tão menino, Michelito Lagravere, na capela da praça, antes das corridas.

Segue-se um artigo taurino do diário limiano “Expresso”:

«A Capela de Acho é a mais bela do mundo taurino… É a capela mais bonita de todas as praças de touros no mundo, refere o padre jesuíta Alfredo Castañeda Pro, “ Alfredito” para os seus ex-alunos e amigos, capelão durante 40 anos, na arena de Acho.

Com os seus azulejos sevilhanos e as suas imagens do Senhor dos Milagres, a “Virgen de la Macarena” e a Nossa Senhora de Guadalupe, a capela é pequena mas um assombro de elegância e arquitectura», diz o padre Castañeda.»

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E dizemos nós: isto não é um padre. É mais um carrasco de Touros, a juntar aos tauricidas.

Em Portugal, como no Perú, como em todos os outros países tauricidas, a igreja católica envergonha a DOUTRINA CRISTÃ.

Fonte:

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São estes pormenores que nos fazer crer que a igreja católica portuguesa está-se nas tintas para essa tortura, para o que diz o Papa Bento XVI, ou para a Bula do Papa Pio V, e porquê?

Porque a igreja católica portuguesa é uma das grandes beneficiárias da tauromaquia, uma vez que a grande maioria das praças de touros lhe pertence. UM SACRILÉGIO!

Além disso, considera que os animais não tendo alma, devem ser tratados como uns desalmados.

E o que desejamos a toda esta gente, que assim pensa, é que seja julgada e condenada como merece, quando chegar a vez de ela prestar contas ao verdadeiro SENHOR DO UNIVERSO.
ffonte: 

ONGs pretendem apoiar famílias carentes com animais em Portugal

ONGs pretendem apoiar famílias carentes com animais em Portugal

26 de julho de 2013 às 11:00

Dois cães em um cercado brincando.
Foto: Divulgação
As famílias carenciadas e sem-abrigo, que vivem com animais domésticos e são apoiadas pela Associação CASA, vão receber ajuda para cuidar das necessidades básicas dos seus melhores amigos, através de uma parceria de duas organizações.
O apoio entre a Associação CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo e a Associação Animais de Rua (AR), que se dedica à esterilização e proteção de animais em risco é a base do projeto.
Em comunicado, a parceria AR+CA explica que a iniciativa visa ajudar as pessoas apoiadas pela Associação CASA que vivem com animais domésticos, os quais “são, muitas vezes, os seus únicos amigos e companheiros”, mas “não têm capacidade para cuidar das necessidades básicas destes membros da família”.
“Para que quem perdeu tudo não perca também os seus melhores amigos” é o objetivo das duas associações que pretendem, desta forma, garantir alimento, esterilização e cuidados básicos de saúde veterinária aos animais de todos da CASA.
Fonte: DN Portugal

ONG recebe alguns dos cães que viviam na Fazenda Modelo



A cadela Lurdinha, com uma de suas três filhotes, no dia em que foi levada do canil da Fazenda Modelo para lar temporário no sítio da ONG Divulgação / O Globo
A cadela Lurdinha, com uma de suas três filhotes, no dia em que foi levada do canil da Fazenda Modelo para lar temporário no sítio da ONG – Foto: Divulgação / O Globo
As imagens de dezenas de cães sem tutor vivendo num canil da Fazenda Modelo, no Rio de Janeiro (RJ), tiraram o sono da empresária Hanriette Soares. Tanto que no último sábado ela partiu para o abrigo da prefeitura em Guaratiba determinada a resgatar, cuidar e, depois, oferecer para adoção pelo menos a mamãe SRD com seus três filhotes que apareceram em matérias por todo o país. Hanriette, que é vice-presidente da ONG Paraíso dos Focinhos, também na Zona Oeste, nunca havia estado no abrigo da prefeitura e ficou tão sensibilizada que acabou saindo de lá com 19 cães: um adulto e dezoito filhotinhos.
“Fomos lá buscar a mãe e seus três filhotes. A mãe já estava separada deles, numa baia de adultos, e o bebês estavam num outro boxe com outros nove cachorrinhos. Quando estávamos conversando com os veterinários, apareceu um morador querendo largar por lá seis filhotes. Acabamos decidindo levar todos porque sabemos que se eles ficarem lá terão pouquíssimas chances de ser adotados. Um abrigo público acaba tendo maior dificuldade de realizar campanhas de adoção, então quisemos ajudar” disse Hanriette, que foi ao local acompanhada da presidente da ONG, Regina Jordão, e de uma veterinária.
A cadela recebeu o nome de Lurdinha, e as três filhotinhas, batizadas de Rachel, Alê e Paula, já estão na “fila de adoção”. Elas passaram a dividir o espaço com os outros 140 cães e gatos que a ONG acolhe num sítio de 5 mil metros quadrados na Zona Oeste.
“Aqui, os animais terão um pouco mais de acolhimento, já que dormirão em casinhas e temos voluntários que vem aqui duas vezes por semana brincar com os bichos”, explicou a empresária. “A mãe, chamada por nós de Lurdinha, já tem uma pessoa interessada, e uma das cadelinhas também está praticamente adotada. As outras duas serão levadas para nossa próxima feirinha, em agosto. Além disso, outros quatro também já agradaram a muitas pessoas. Resolvemos agir porque não queríamos que aqueles filhotes crescessem lá, pois cães adultos são muito mais difíceis de serem adotados” explicou Hanriette, que ficou muito emocionada com a situação dos animais da Fazenda Modelo.
Segundo Hanriette, como a ONG se responsabilizou pelos animais, a direção e os funcionários da Fazenda Modelo 
“Trouxemos todos os filhotes de lá, mas confesso que fiquei muito impressionada com a quantidade de cães idosos que a população abandonou e foi deixada naquele canil. Assim que conseguirmos adoção para estes filhotes, vamos tentar pegar uns mais velhos” promete Hanriette.
No próximo dia 3 de agosto, alguns destes animais serão oferecidos para adoção numa feira na loja da Paraíso dos Focinhos, na Rua Armando Lombardi 949, loja 302, das 11h às 17h.
No último dia 19, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) multou em R$ 6 mil, a administração da Fazenda Modelo, em Guaratiba, onde funciona o Centro de Proteção Animal da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (Sepda), depois que fiscais constataram que o lugar não tem um certificado de regularidade da atividade de centro de atendimento veterinário e não tem um veterinário como responsável técnico, como exigido pela legislação. O local foi vistoriado após o conselho receber denúncias de falta de higiene e péssima infraestrutura da Fazenda Modelo.
Fonte: O Globo