quinta-feira, 8 de maio de 2014

20 coisas que você não sabe sobre o sentido dos animais




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O Reino Animal é um campo cheio de mistérios. Estudos de várias espécies ainda buscam respostas que, em um futuro próximo, prometem nos surpreender – e muito. Por enquanto, nós podemos ficar de queixo bem caído com o que os cientistas já sabem, por exemplo, essas 20 coisas sobre o sentido dos animais:

1. Os jacarés são mais sensíveis do que você pensa

A pele dos jacarés é extremamente sensível a mudanças de vibrações, o que os ajuda localizar suas presas.

2. Os ornitorrincos são sensitivos

Enquanto os jacarés são sensíveis ao toque, os ornitorrincos são os únicos mamíferos com eletrorrecepção. Com sensores em seus bicos, eles conseguem detectar impulsos elétricos emitidos por suas presas para localizá-las em águas turvas.

3. As formigas vermelhas preveem terremotos

Os pesquisadores acreditam que o eletromagnetismo pode ajudar as formigas vermelhas a prever terremotos iminentes (aqueles que estão prestes a acontecer), a tempo suficiente de evacuarem seus montes. Assim, a expectativa é que, quem sabe um dia, essas criaturas possam fazer parte de um sistema de detecção de ameaças geológicas.

4. Elefantes também são conscientes das vibrações do solo

E também usam essa sensibilidade para preservarem sua espécie. Funciona assim: eles usam a atividade sísmica gerada por seus pés para se comunicarem uns com os outros a respeito de predadores, demarcação de território e preferências de acasalamento.

5. As Toupeiras-nariz-estrela têm o nariz mais sensível do mundo

O nariz dessa espécie de toupeira tem 22 pequenos troncos que contém um total de 100 mil fibras nervosas. Para você ter uma ideia, isso corresponde a seis vezes mais receptores que a mão humana. Conforme as toupeiras cavam suas tocas, esses tentáculos varrem o território em alta velocidade, de forma mais rápida do que o olho pode detectar.

6. Os lobos têm ouvido musical

Para não perderem a voz com uivos em coro, eles escolhem uma nota específica para se comunicarem uns com os outros.

7. Focas têm sensores hidrodinâmicos

Você já deve ter reparado que as focas têm grandes e longos bigodes, que são sua marca registrada. Eles têm uma função que vai muito além da estética. Através de seus bigodes, as focas conseguem detectar o rastro hidrodinâmico de peixes que estão nadando a até 600 metros de distância.

8. Passarinhos sabem quando precisam de algum nutriente

Sentir fome é uma coisa. Mas saber exatamente que tipo de nutriente está faltando no seu organismo é outra completamente diferente e, devemos concordar, impressionante. Os passarinhos de coroa branca conseguem fazer isso. Eles percebem a necessidade de buscar alimentos ricos em aminoácidos que não podem produzir ou armazenar em seus organismos.

9. Peixes-gato têm papilas gustativas

A língua dessa espécie de peixe os ajuda a detectar as presas pelo sabor, em qualquer direção.

10. Minhocas sentem mudanças no solo

Os corpos das minhocas são cobertos por quimiorreceptores que detectam mudanças químicas e fazem esses animais sentirem gostos.

11. A língua das cobras as ajuda a localizar prezas

A língua das cobras faz muito mais que apenas sentir o sabor dos alimentos. Com sua anatomia bifurcada, elas pegam moléculas odoríferas dos outros animais por meio de dutos especializados e enviam ao órgão de Jacobson, que pode detectar onde a fonte do cheiro está localizada.

12. Ratos e minhocas comuns podem sentir cheiros diferentes em cada narina

Sim, suas narinas atuam de forma independente. Inclusive, os pesquisadores estão colocando seus talentos para trabalhar a favor da detecção de minas terrestres e outros explosivos na África.

13. Tubarões têm um olfato apurado

Até 40% do cérebro dos tubarões é dedicado ao olfato. Não é de se admirar que alguns especialistas acreditam que eles podem farejar uma presa a até 500 metros de distância em mar aberto.

14. Vermes parasitas também usam o olfato para encontrar hospedeiros

Essa capacidade de identificar odores atraentes faz os pesquisadores imaginarem que um dia serão capazes de desenvolver esse vermes para tratar doenças. Como isso vai acontecer, é uma resposta que só o futuro sabe.

15. A visão é um sentido essencial para uma ave de rapina

Mais que o cheiro. Mesmo durante o mergulho a uma velocidade de 160 km/h ou mais, os falcões conseguem detectar suas presas em parte graças a uma diminuição do número de vasos sanguíneos na sua retina. Uma vez que os vasos dispersam a luz, ter menos deles cria imagens extremamente nítidas, tornando o bote muito mais preciso.

16. Vieiras são capazes de distinguir claro e escuro

Esses moluscos não são falcões, mas alguns cientistas acreditam que são capazes de distinguir entre claro e escuro, por terem mais de 100 olhos na borda de seu manto. Uma superfície refletora na parte de trás de cada olho foca a luz na retina para formar imagens bastante nítidas.

17. O peixe quatro-olhos enxerga em dobro

O peixe da espécie Anableps anableps, conhecido como quatro-olhos, tem na verdade apenas dois olhos, mas consegue enxergar em dobro, pois cada um é dividido: a parte superior fica de vigia para predadores acima da superfície, enquanto a parte de baixo fica de olho em ameaças subaquáticas.

18. Algumas espécies de aranha conseguem detectar radiação ultravioleta

Além das aranhas saltadoras terem nada menos que oito olhos posicionados para criar uma visão de quase 360 ​​graus, algumas outras espécies podem detectar a radiação ultravioleta, o que facilita o acasalamento.

19. Abelhas operárias são sensíveis às mudanças no campo magnético da Terra

Abelhas operárias navegam usando anéis de óxido de ferro paramagnético que existem em seus abdomens e que podem inchar ou encolher, dependendo das mudanças magnéticas que sentem. Isso acaba permitindo que os insetos encontrem o caminho de casa, seguindo mudanças no campo magnético da Terra.

20. Espécie de besouro consegue detectar radiação infravermelha

Os besouros da família Buprestidae têm sensores que detectam a radiação infravermelha emitida por incêndios florestais que estejam acontecendo a até aproximadamente 80 quilômetros de distância. E aí a gente se pergunta: qual a necessidade disso? A resposta é simples: os besouros usam áreas recentemente queimadas para fazer acasalamento. Ou seja, é um recurso para a sobrevivência da espécie.[Discovery Magazine]
fonte:hypescience

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