sexta-feira, 2 de maio de 2014

Projeto para controlar animais abandonados é considerado modelo em Terra Boa (PR)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Em outubro de 2013 Terra Boa, no Noroeste do Paraná, com 15.765 habitantes, iniciou o Plano de Ação e Controle Populacional de Cães Abandonados. O projeto castra e identifica os animais que perambulam pelas ruas. O sucesso do projeto tem atraído interesse de outros municípios.
Há três semanas, um veterinário da secretaria de Agricultura de Cianorte foi conhecer o projeto in loco. E no último dia 24 o tema foi abordado pela prefeitura de Barbosa Ferraz. A reunião entre o prefeito Gilson Andrei Cassol, um grupo de barbosenses ligados a causa dos animais, em especial os cães de rua, o promotor de justiça, Carlos Henrique Soares Monteiro e o secretário municipal de saúde Márcio Fukuro foi pautada pelo modelo implantado em Terra Boa. Em consenso, descartaram a construção de canil municipal, que na verdade acaba sendo transformado em depósito de animais.
A estimativa é de que haja uma média de 3.600 cães, somente na área urbana de Terra Boa. A Prefeitura realizou uma licitação e a vencedora, a Clínica Saúde Animal, recolhe, castra, inclusive machos, e chipa os animais. Na primeira etapa são apenas seis animais castrados por mês, porém, ao longo de um ano são 72 animais que não mais se reproduzirão. Considerando que cada uma dessas fêmeas deixam de se reproduzir duas vezes anualmente, evitou-se o nascimento de uma média de 600 filhotes. “Na próxima licitação de agosto deveremos dobrar o número de castrações mensais”, informa um dos responsáveis pelo Projeto, o agente da Vigilância Sanitária Sidival Caldeiran. Atualmente o investimento é de R$1002,00 mensais.
Voluntários da comunidade se revezam nos cuidados e na busca por lares definitivos. As castrações atingem em primeiro momento os animais abandonados. Mas um cadastro já conta com 171 pessoas interessadas em castrar seus animais. “A predileção é por animais abandonados e de pessoas que cuidam de muitos animais, mas não há critérios de renda, pois atentamos ao princípio universal de direitos iguais”, explica Caldeiran.
De:anda.jor

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