sábado, 26 de julho de 2014

Policiais quebram janela de carro para salvar cão no Reino Unido


(da Redação)
Foto: Daily Mail
Foto: Daily Mail
Policiais do Reino Unido quebraram o vidro das janelas de um carro para salvar a vida de um cão que estava trancado em seu interior, no dia que foi considerado o mais quente do ano. As informações são do Daily Mail UK.
Os oficiais foram chamados ao Finsbury Park, no norte de Londres, onde encontraram o animaldentro do carro e nenhum sinal do seu tutor.
Desesperado de sede, o cão estava encolhido no chão do banco do lado do motorista.
O sargento Richard Berns postou uma foto do carro com as janelas quebradas no Twitter e escreveu: “Esse cão foi deixado no carro no dia mais quente do ano, sem água e ventilação. Ele tem ambos agora”.
De acordo com a ITV, o dono do carro retornou e questionou os motivos do vidro quebrado.
Os policiais disseram que o tutor foi comunicado posteriormente e a RSPCA estará fazendo uma visita à sua casa. 
O incidente aconteceu na sexta-feira, quando foram emitidos avisos de saúde pública devido ao clima e as temperaturas em Londres alcançaram 32º.
Animais podem ter danos cerebrais ou mesmo vir a óbito por insolação em apenas quinze minutos trancados dentro de um carro quente.
Enfrentar o calor é ainda mais difícil para os cães, pois eles só podem esfriar o corpo arfando pela língua ou transpirando por suas patas.
Quando a temperatura externa está em 22°C, dentro de um carro ela pode alcançar 47°C em 60 minutos.
fonte:http://www.anda.jor.br/26/07/2014/policiais-quebram-janela-carro-salvar-cao-reino-unido

Continua a luta para libertar Lolita, a orca mais solitária do mundo


Por Walkyria L. Rocha (da Redação)
lolita
Os defensores da causa animal retornaram à Corte, em uma batalha contínua para libertar Lolita, a orca solitária, que já há décadas vive no menor e mais antigo tanque dos Estados Unidos, no Seaquarium de Miami. Os defensores de Lolita já haviam pedido a intervenção da Corte para impedir que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) renovasse a licença de exibição de Lolita no Seaquarium, apesar das flagrantes violações da Lei de Bem-Estar Animal (AWA). As informações são da Care 2.
Infelizmente, esse caso foi rejeitado em março por um juiz federal. De acordo com o Fundo de Defesa Legal dos Animais (ALDF), o juiz assim decidiu porque não cabe ao Congresso determinar sobre licenças e renovações que dizem respeito à Lei de Bem-Estar Animal; o Departamento de Agricultura é que está autorizado a emiti-las. Agora, o Fundo Legal de Defesa Animal (ALDF), a Orca Network e a PETA estão desafiando esse impedimento e esperando, finalmente obter do tribunal a anulação da licença para acabar com o sofrimento de Lolita.
A baleia não está apenas sendo mantida em um tanque que viola os padrões mínimos estabelecidos pelo Departamento de Agricultura, mas ela também está sendo mantida em confinamento solitário, sob o sol da Flórida ou outras condições climáticas que são consideradas violações da Lei de Bem-Estar Animal. Mesmo que o Seaquarium cumpra as normas mínimas de cuidado, elas ainda serão totalmente inadequadas para orcas, o que tem atraído o apoio do Congresso pela devida atualização.
“Cada vez que falha na aplicação da Lei e renova a licença do Seaqurium de Miami, o Departamento de Agricultura está sentenciando Lolita a mais um ano de confinamento solitário. Vamos continuar a lutar para dar a ela a proteção que tem direito de acordo com a lei”, disse o Diretor Executivo do Fundo Legal de Defesa Animal, Stephen Wells.
A verdadeira tragédia da história de Lolita começou em 1970, quando ela ainda bebê, foi arrancada de sua mãe e dos remanescentes do sul, durante uma caçada brutal em Penn Cove. Ela foi então enviada ao Seaquarium de Miami e lá permanece até hoje.
Uma ocasião ela teve finalmente a companhia de uma outra orca, Hugo, mas que morreu de um aneurisma craniano em 1980, depois de repetidamente bater sua cabeça no lado do tanque, o que muitos acreditaram tratar-se de um suicídio. Desde então ela permanece sozinha.
Além de tentar obter a intervenção dos tribunais, os defensores de Lolita estão trabalhando para colocá-la na lista de espécie em extinção, juntamente com as que ainda vivem no sul e que estão sob proteção desde 2005. Aqueles que apoiam o esforço acreditam que mantê-la em cativeiro e contínua exploração seria uma violação das regras que pretendem proteger espécies em perigo e que estão sob essa jurisdição e que o Seaquarium de Miami será obrigado a libertá-la. Em janeiro, o Serviço Nacional de Pesca Marinha respondeu à petição e anunciou que estava autorizado, mas não se espera uma decisão final antes de janeiro de 2015.
Após mais de 40 anos em um pequeno tanque e ser forçada a atuar, ela merece ser aposentada em paz. Das poucas opções disponíveis, seus defensores estão pressionando para que um plano de aposentadoria da Orca Network entre em vigor, o que implica em enviá-la de volta a um braço de mar, em suas águas de nascimento ao largo da costa de Washington, onde ela finalmente experimentará o oceano e se comunicará com outros de sua espécie.
O último objetivo do plano é sua reintegração ao seu grupo, ao qual sua mãe ainda pertence. Entretanto, se ela não estiver disposta ou não for capaz, eles se comprometeram a prestar-lhe os cuidados necessários pelo resto de sua vida. A história de Springer, a primeira orca que foi resgatada com sucesso e devolvida ao mar, dá esperança que Lolita tenha o mesmo sucesso.
Seja qual for o resultado do apelação e da petição pela proteção das espécies ameaçadas de extinção, podemos estar certos de que deixá-la no Seaquarium de Miami determinará seu contínuo sofrimento que certamente resultará em morte. Com mais de 40 anos de lucros às custas de Lolita, já é hora do Seaquarium libertá-la.

fonte:anda.jor

Cachorrinho desmaia de saudades ao reencontrar dona; assista


Qualquer pessoa com um cãozinho sabe que não existe nada melhor do que voltar para casa e ser recebida com pulos e rabinhos abanando (não é o mesmo caso dos donos de gatos, menos entusiastas nos cumprimentos).
Diz-se que os cães não percebem o tempo, da mesma forma que os seres humanosfazem, de modo que uma viagem de compras pode significar uma vida para eles.
No caso do vídeo abaixo, a dona de um cão ficou dois anos fora, e a reação do animal parece proporcional à sua ausência.

fonte:http://vejasp.abril.com.br/blogs/pop/2014/07/26/cachorrinho-desmaia-de-saudades-ao-reencontrar-dona-assista/

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Tutora desmaia e gato pede socorro aos vizinhos



25 de julho de 2014 às 13:00

Durante cinco dias, Janet Rawlinson, uma enfermeira reformada de Cornholme, em Inglaterra, esteve desmaiada em casa, sem que ninguém soubesse para a socorrer.
A mulher perdeu os sentidos após uma grave reação alérgica à medicação que tomou para uma dor nas costas.
Rawlinson só foi assistida graças a Slinky Malinki, o gato que se tornou num herói.
Quando se apercebeu que a tutora não se levantava, o felino saltou o muro e foi bater à janela dos vizinhos. Vendo a aflição do gato, estes lembraram-se que não viam a vizinha há alguns dias.
“Ele ainda esteve a atormentar o cão [dos vizinhos] para lhes chamar a atenção”, acrescentou Rawlinson. Como essa estratégia não resultou, Malinki foi bater à janela.
“Os vizinhos repararam que não me viam há alguns dias e tentaram usar a chave que lhes dei, mas a minha estava na porta. Tiveram de entrar pelas traseiras e conseguiram acordar-me, mas chegaram a pensar que eu estava morta”, acrescentou.
Janet Rawlinson foi levada ao hospital, onde chegou a tempo de ser assistida. “O meu gato salvou-me a vida. Sem ele já não estaria aqui”, garantiu a tutora.
Slinky Malinki é agora candidato ao prémio de ‘gato do ano’, a atribuir pela fundação Cats Protection.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.

Elefantes correm risco de desaparecerem do mapa


elefantes
A situação da caça furtiva nas áreas de conservação continua a preocupar as autoridades governamentais que já lançam um grito de socorro, pois a prevalecer a situação alguns animais com destaque para o elefante correm risco de extinção, caso não sejam tomadas medidas urgentes.
De acordo com o ministro do Turismo, só na província de Cabo Delgado, 597 animais, incluindo elefantes, foram mortos. Em consequência, o país teve um prejuízo de cerca de 800 milhões de meticais.
«Este valor de 800 milhões de meticais é apenas relativo a Cabo Delgado. Esta província, está, porém, a registar uma ligeira redução no que se refere ao abate de animais de grande porte, graças ao reforço de fiscalização entre as forcas militares e paramilitares» disse Carvalho Muário.
Segundo a mesma fonte, só no 1º semestre de 2013 Cabo Delgado registou o abate de cinco elefantes contra três no mesmo período do anterior.
«Em Moçambique já não temos rinocerontes, por terem sido vítima de mortes indiscriminadas de caçadores furtivos, alguns dos quais são estrangeiros provenientes dos países vizinhos. Esta situação verifica-se em quase todos os parques existentes em Moçambique e os elefantes são os mais procurados pelos furtivos devido ao seu valor económico», acrescentou.
Carvalho Muário disse que o governo esta perante um grande desafio de combater a caça furtiva, uma vez que a maioria dos caçadores usam em algumas ocasiões armas automáticas e silenciosas nas suas incursões. Como resultado, Moçambique está a trabalhar com alguns países da região na definição de estratégias de controlo desta calamidade.
Há já um acordo assinado com o governo da África do Sul, com vista à gestão das áreas de conservação, estando a decorrer negociações técnicas também com a Tanzânia no sentido de formar ações conjuntas de combate à caça.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: abola.pt
fonte: .anda.jor

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A profundidade emocional de uma vaca


Quem imaginaria que debaixo daquela aparência calma há um fervor de emoções? Eu não estou falando dos campeões de tênis, mas de vacas. Sim, vacas; aquelas criaturas que nós comemos, e das quais tomamos leite, mas que raramente nos importamos com isso. De acordo com uma nova pesquisa feita por cientistas da Universidade de Northampton, as vacas têm “melhores amigas” e ficam estressadas quando se separam.
Foto: David Moir / Reuters
A constatação de que as vacas têm melhores amigas não é nenhuma surpresa para aqueles que convivem com elas – assim como as suasmudanças de humor.
Em seu livro The Cow (sem tradução para o português), o ex-açougueiro e poeta Bata Sterchi cunhou um adjetivo para descrever a tranquilidade das vacas – “vacapacificidade” (cowpeaceably). É a descrição de quando as vacas estão deitadas em um campo comendo grama, olhando fixamente para o espaço e totalmente em paz. Este estado de calma totalfaz com que a vaca pareça ser “de outro mundo”. Este é, talvez, um dos motivos pelo qual acreditamos que não há nada demais acontecendo entre as orelhas de uma vaca.
Mas nós, amantes das vacas, sempre soubemos que elas têm profundidade emocional. D. H. Lawrence escreveu brilhantemente sobre o seu relacionamento com Susan, uma vaca preta que ele tirava leite todos os dias, durante um ano, em seu rebanho em Taos, Novo México. Ele relata sobre o “repouso”, “descanso”, “passividade” e “paz” das vacas, e ele se pergunta para onde ela ia durante os seus transes. Mas Lawrence acreditava, com razão, que há sempre “um certo caos intocado na vaca”, que nunca vai embora. Depois de alguns dias, ele escreveu que ela era “rebelde, cansativa e irritante”. Isso porque Susan fazia coisas para irritá-lo, como balançar o rabo na sua cara durante a ordenha: “Então, às vezes ela balança o seu rabo, de propósito. E ela olha para mim com aquele olhar negro, quando eu grito com ela.”
Quem trabalha, ou já trabalhou, com vacas, sabe que não é surpreendente que elas são capazes de criar amizades. Dentro de qualquer rebanho, há uma hierarquia criada pelas próprias vacas, onde a posição na fila de cada vaca é mantida. Na fazenda que trabalhei, como estudante agrícola, tivemos a “Diabólica Dalila”, “Caroline Esperta” e “Mary-Rose Dor no Traseiro” – elas foram apelidadas por conta das suas travessuras irritantes ou agressivas durante a ordenha ou alimentação. As vacas dominantes ficam na frente do rebanho e intimidam as demais, e elas determinam para onde o grupo irá se mover no pasto. As vacas submissas não queriam tê-las como “melhores amigas”.
Certas vacas serão sempre as líderes do rebanho quando algum problema ocorre. E se você ameaçar uma mãe protetora do seu filhote, ela vai partir para cima de você sem receio.
Mas também existem vacas mais tranquilas, que adoram um carinho, e aquelas descritas como “curiosamente medrosas”. Essas vacas são curiosas com qualquer coisa nova, mas também são medrosas ao mesmo tempo. As mais corajosas dão uma investigada, mas elas permitem que suas línguas sejam botadas pra fora e seus pescoços se aproximem. Elas vão cheirar, cheirar… e tentar lamber a novidade, até que elas decidam, depois de cerca de 15 minutos, que estão entediadas e vão passear. Há muita coisa acontecendo entre aquelas orelhas peludas.
Hannah Velten é uma escritora que trabalhou extensivamente com bois e com vacas leiteiras.
Fonte: The Guardian
fonte:http://oholocaustoanimal.wordpress.com/2014/03/17/a-profundidade-emocional-de-uma-vaca/#

Terra passa por período de extinção em massa de animais, revela estudo


Pesquisa foi divulgada nos EUA. Segundo os cientistas, o grande responsável pelo desaparecimento dos animais é o ser humano.

Um estudo divulgado nesta quinta-feira (24) nos Estados Unidos concluiu que o planeta Terra está passando por mais um período de extinção em massa de animais. Segundo os cientistas, o grande culpado, dessa vez, é o ser humano.
Nos fósseis estão registros da história do planeta. E eles indicam aos cientistas que a Terra teve cinco períodos de extinção em massa. O último aconteceu quando os dinossauros ainda andavam por aqui.

A colisão de um asteroide com a Terra é uma das teorias para a catástrofe que dizimou a maior parte da vida nessa época.

De acordo com um grupo de cientistas, nós estamos agora no início de um novo período de extinção em massa. Mas, desta vez, o principal responsável pelo desaparecimento dos animais é o homem.

Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (24) pela Revista Science mostra que 322 espécies de vertebrados foram extintas por causa da ação humana nos últimos 500 anos.

Segundo Mauro Galetti, pesquisador da Unesp de Rio Claro, que participou do estudo, a situação é grave. “Seja por desmatamento, por caça, por poluição, o homem tem acelerado a extinção de animais espécies em mais de mil vezes, é como se tivesse caído um meteoro no nosso planeta”, disse.

E até mesmo a extinção de um pequeno besouro invertebrado pode causar um impacto grande para o meio ambiente e para nós.  É o que diz o pesquisador da universidade de Stanford Rodolfo Dirzo, que coordenou o levantamento.

“Setenta e cinco por cento das lavouras do mundo dependem da polinização feita pelos insetos. E em 35 anos, a população de insetos caiu pela metade. Se não prestarmos atenção, esse problema vai trazer consequências graves não só para o ecossistema, mas também para o ser humano”, afirmou
fonte: g1.globo

Ativistas vão fiscalizar maus-tratos contra animais na Cavalgada no AC


'Não somos contra o evento, somos contra o uso de animais', diz ativista.
Cavalgada ocorre no domingo (27); Ong quer conscientizar participantes.

Tácita MunizDo G1 AC
Iniciativa pretende conscientizar sobre maus-tratos contra os animais  (Foto: Divulgação/ Patinha Carente )Iniciativa pretende conscientizar sobre maus-tratos
contra os animais (Foto: Divulgação/ Patinha Carente )
A Associação 'Patinha Carente' é conhecida em Rio Branco por desenvolver um trabalho de proteção e amparo aos animais. Este ano, pela primeira vez, a Organização Não Governamental (ONG) resolveu fazer um trabalho de conscientização durante a Cavalgada, realizada no próximo domingo (27) na capital. Dividida em dois atos, a ação visa conscientizar as pessoas que participam do evento para os maus-tratos contra os cavalos que percorrem um longo trajeto no asfalto e sob forte sol.
Os jovens se reúnem no sábado (26) às 17h no Parque da Maternidade para entregar panfletos e fazer uma caminhada com cartazes contra aos maus-tratos. No domingo (27), dia da Cavalgada, os ativistas estarão com um estande para prestar os primeiros socorros aos animais e também fiscalizar e denunciar possíveis atos de violência que podem acontecer contra os cavalos.
"Nunca teve nenhum protesto nos outros anos, sempre foi indiferente. No estande vamos distribuir garrafas com água e também divulgar a lei que protege os animais. Com isso, queremos mostrar que existe a alternativa de micaretas, já usadas em outros estados e que não envolvem os animais. Eles não precisam se misturar com essa bagunça", ressalta a ativista Vanessa Facundes, representante da ONG.
Comitiva Cavalgada 2013 (Foto: Veriana Ribeiro/G1)Cavalgada ocorre todos os anos
(Foto: Veriana Ribeiro/G1)
A jovem destaca ainda que o protesto não é algo contra a Cavalgada, nem mesmo contra o divertimento dos participantes. Porém, levanta uma questão polêmica sobre a participação de animais em eventos que envolvam, principalmente bebida alcóolica. "Não somos contra o evento, mas sim contra o uso dos animais para se divertir".
Durante o percurso, que sai da Gameleira, Centro de Rio Branco, até o estacionamento da Arena da Floresta, os ativistas estarão acomodados no posto de gasolina Tri Mania, na Via Chico Mendes, local de passagem das comitivas.
"Eles fazem um longo percurso, chegam, muitas vezes, com as patas sangrando. Por muito tempo a associação não ia para nem ver essas coisas, mas este ano a gente resolveu partir para conscientização e também mostrar os erros. A gente tem fotos de pessoas que batem nos cavalos, dançam em cima, inclusive bêbados que mordem os animais. Coisas insanas, inacreditáveis", relata.
ONG quer a retirada dos animais durante evento que faz parte da Expoacre  (Foto: Divulgação/ Patinha Carente)ONG quer a retirada dos animais durante evento que faz parte da Expoacre (Foto: Divulgação/ Patinha Carente)
A associação conta com o apoio do  Ministério Público do Acre (MP-AC), durante o evento, a ONG vai fiscalizar e denunciar possíveis atos de maus-tratos que podem acontecer durante o percurso. No estande, ao menos 10 jovens vão estar prestando esse apoio, com o monitoramento de um veterinário. 
Cavalgada
Todos os anos, a maior Feira de Agronegócio do Acre (Expoacre) conta com a tradicional Cavalgada, geralmente o evento que abre a feira. Porém, este ano, a Cavalga será realizada no domingo (27), por recomendação do Ministério Público Federal no Acre (MPF-AC).
No dia, a organização estima que mais de 8,2 mil pessoas participem das 21 comitivas cadastradas no evento que deve fazer o percurso, previsto para começar a partir das 9h. Além disso, a estimativa é que mais pessoas participem da festa, já que foi transferida para domingo.
A Expoacre 2014 ocorre de 26 de julho a 3 de agosto, no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, em Rio Branco.
fonte:g1.globo

Palestrante defende alternativas ao uso de animais em pesquisas

Pesquisador do Inmetro reconhece que país precisa avançar na área.
Palestra ocorreu durante 66ª Reunião Anual do SBPC.

Veriana RibeiroDo G1 AC
Professor José Mauro Granjero realizou palestra  (Foto: Veriana Ribeiro/G1)Professor José Mauro Granjeiro realizou palestra (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
O uso de animais em pesquisas científicas é um assunto controverso. Há quem seja contra e há quem defenda a prática. O tema polêmico foi discutido nesta quinta-feira (24), durante 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Rio Branco. Palestrante no evento, o professor doutor e pesquisador José Mauro Granjeiro, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), defendeu o uso de métodos alternativos à utilização de animais, quando houver possibilidade de substituição, mas reconhece que o país precisa avançar nessa área.
Granjeiro explicou que, diferente da pesquisa cientifica, a área do ensino ainda não tem uma referência para a validação de métodos alternativos ao teste no uso de animais. "Temos um competência fantástica na área de educação que pode estabelecer estratégias e ferramentas para avaliar métodos de ensino, e por que não métodos alternativos? É um grande desafio que o nosso país tem e temos competência para desenvolver isso", afirma.
Para o pesquisador, apesar de o Brasil ter competência para realizar ensaios alternativos que reduzam ou substituam o uso de animais, existem poucos laboratórios reconhecidos pelas Boas Práticas Laboratoriais (BPL), um sistema de gestão da qualidade e uma documentação adequada de todos os procedimentos realizados.
"Ele dá mais confiança a quem analisa os resultados, que foi feito adequadamente. Quando a gente analisa o número de laboratórios reconhecidos em BPL no Brasil, verificamos que são poucos, apenas 33. Desses, apenas cinco ou seis fazem, por exemplos ensaios toxicológicos, e a maioria faz ensaios utilizando animais. Em outras palavras, nós temos pouquíssimos laboratórios reconhecidos em BPL que já façam ensaios alternativos", diz.
Ele ressalta que o uso de métodos alternativos é utilizado em casos específicos. Cada tipo de pesquisa tem uma forma diferenciada ao uso de animais e a possibilidade, ou não, da existência de um método alternativo.
"Algumas perguntas são muito claras, como por exemplo, o material produz irritação ocular? Então, existe um método que responda essa pergunta sem precisar de animal. Agora quando a gente pergunta se determinado composto químico pode promover efeito negativo no sistema reprodutivo do animal ou ser humano, não temos métodos alternativos para ver o sistema reprodutivo ser afetado", exemplifica o professor.
Ele explica que a definição do uso de animais, seja para fins científicos ou didáticos, é definido pelo Comitê de Ética de Uso de Animais (Ceua) que existe em cada instituição que necessite realizar testes. "É o comitê que recebe o protocolo, enviado pelo pesquisador, analisa, discute, pede alguma modificação e no final rejeita ou aprova, de acordo com as diretrizes das regulamentações que o Concea [Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal] vem estabelecendo e que a lei determina", dz. 
Vários estudantes e pesquisadores compareceram na palestra (Foto: Veriana Ribeiro/G1)Vários estudantes e pesquisadores compareceram na palestra (Foto: Veriana Ribeiro/G1)

Granjeiro afirma que uma resolução que proíba imediatamente o uso de animais em favor do método alternativo é inviável, por isso, o conselho aprovou uma resolução que prevê até cinco anos para que o método alternativo validado seja implementado. "A gente corre o risco de colocar o país em uma situação de impasse, porque não tem laboratório pronto agora para mudar toda uma tecnologia para outra, elas são muito distintas. Por isso a resolução 17/2004 prevê até cinco anos e só a partir disso, se proibiria o uso de animal para aquele tipo de ensaio a qual se refere o método alternativo aprovado", afirma.
A estudante de veterinária Raissa Moraes participou da palestra e sabe da necessidade do uso de animais para fins didáticos. Ela percebeu que a questão do uso de animais 'vai muito além do que pensava'. "A palestra é bastante rica em informações,  mostrando que essa questão de uso de animais, vai muito além do que pensamos e não é tão simples assim. Como foi mostrado na palestra, substituir esse uso envolve muitas questões que nós, estudantes, talvez não imaginávamos", diz.
fonte:g1.globo.com/