sábado, 16 de agosto de 2014

SVB realiza a campanha “Por que você ama um e come o outro?”


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“Por que você ama um e come o outro?”. Essa é a pergunta da campanha da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) que desafia os milhares usuários do metrô Consolação, em São Paulo. Enquanto utilizam as escadas rolantes, os transeuntes se deparam com diversas imagens de animais lado a lado: cachorros e porcos, gatos e galinhas, tartarugas e peixes. A intenção da ONG é fazer as pessoas repensarem qual a lógica da distinção entre eles.
“Quando convivemos com cães e gatos despertamos compaixão por eles. Mas devido a nossa cultura, ficamos bloqueados a sentir o mesmo pelos outros animais”, diz Mônica Buava, gerente de campanhas da SVB.
A campanha foi lançada pela primeira vez em junho de 2013. Desde então, já percorreu também Curitiba, Belo Horizonte e Brasília, onde foi veiculada em outdoors e traseiras de ônibus.
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“Conseguimos manter esse trabalho por meio de doações que podem ser feitas especificamente para essa campanha. Nossa ideia é expandir a mensagem para mais cidades em todo o Brasil”, conta Buava.
Segundo a ativista, o Brasil é o segundo maior mercado de pet do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. “Ou seja, o brasileiro ama os animais domésticos agora precisa aprender a fazer o mesmo link para os outros”, diz.
Fonte: Catraca Livre

Cão queimado com água fervente é treinado para sentar na sombra e tem protetor especial


Foto: DailyMail/Rossparry
Foto: DailyMail/Rossparry
Um cachorro da raça Staffordshire bull terrier, que foi queimado com água quente e abandonado em um canal por seu tutor, em maio deste ano, se recupera com ajuda da instituição de animais Rain Rescue, que tem que passar no animal um protetor solar especial para proteger a pele danificada e, ainda, o treinou para sentar na sombra.
Colin, de 7 anos, foi escaldado e deixado em agonia em um canal de Rotherhan, na Inglaterra. Sua pele e pêlos do pescoço e das costas foram completamente queimados pelo que poderia ser água ou óleo fervente.
Foto: DailyMail/Rossparry
Foto: DailyMail/Rossparry
O cachorro foi resgatado pela instituição e agora conta com sua nova tutora, a enfermeira Mari Preston, de 55 anos, para cuidá-lo. Ela ficou tocada ao descobrir um apelo em uma revista de cachorros, que pedia ajuda para pagar as contas do animal no veterinário. “Eu fiquei horrorizada, esse tipo de coisa parece acontecer toda hora. Colin ficou na minha cabeça todo o tempo, e eu não conseguia esquecê-lo, então no fim eu disse que ia levá-lo”, disse a enfermeira, que já teve outros cães da mesma raça e afirma saber como cuidar deles propriamente.
Colin, agora, tem sido treinado para sentar na sombra para proteger a pele danificada do sol. Todos os dias ele recebe uma mistura de mel comprotetor solar na área escaldada e, em dias especialmente quentes, o cachorro usa uma espécie de colete para servir de proteção extra ao sol.
Mari define o animal como extremamente amoroso e sem “um osso de maldade” no corpo.
Crueldade
Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, a dona da instituição de resgate Rain Rescue, Jacquie Nielson, afirmou nunca ter visto antes um caso de crueldade tão terrível como o de Colin.
“Colin estava em agonia absoluta, porque as queimaduras eram muito severas. Não sei se foi uma queimadura de terceiro grau, mas tirou toda a camada de pele fora. E não é um caso isolado, nós somos bombardeados com casos de crueldade e negligência. A região é um lugar de crueldade”, declarou.
Jacquie afirmou, ainda, que muitos centros de resgate têm fechado por conta dos altos gastos em tratamentos de animais. Ela diz que não haveria outro lugar para Colin ser levado que não fosse em sua instituição, mas isso poderia levá-los à falência também.

Simulação de capa de revista de 2020 antecipa cenário de extinção dos elefantes


(da Redação)
A extinção é algo que está além da compreensão da maioria das pessoas, e é particularmente difícil imaginar o destino que se abate sobre espécies muito queridas do nosso planeta. Mas, dadas as tendências atuais de declínio entre os elefantes emblemáticos da África, por exemplo, a triste realidade de um mundo sem eles pode chegar mais cedo do que muitas pessoas sequer esperam.
Segundo pesquisadores, se os elefantes continuarem a ser caçados nas taxas atuais – que é de mais de 35 mil por ano – as espécies selvagens poderão estar inteiramente dizimadas pela caça de marfim em um futuro próximo, no ano de 2020.
Para colocar esta possibilidade gritante em perspectiva, uma capa de revista ficcional de autoria desconhecida foi criada, tentando alertar que algo semelhante poderá ser estampado dentro de pouco tempo em bancas de jornal da vida real. As informações são do The Dodo.
Capa ficcional de revista, que pode vir a ser real no futuro: "12 de Agosto de 2020: Último elefante da África é encontrado morto".
Capa ficcional de revista, que pode vir a ser real no futuro: “12 de Agosto de 2020: Último elefante da África é encontrado morto”.
Felizmente, enquanto a situação é certamente terrível para os elefantes da África, está longe de ser inevitável. Enquanto conservacionistas trabalham para proteger esses animais, um esforço internacional está em andamento para acabar com o comércio de marfim.
Mas, segundo a reportagem, o fator mais importante para se evitar a extinção dos elefantes é uma comunidade global preocupada, não querendo deixar que estes animais desapareçam perante os seus olhos. Dito isso, pode haver um outro futuro aguardando os elefantes, com base nas ações tomadas hoje, e que poderiam levar a uma das maiores histórias de sucesso da conservação do mundo, o que geraria uma outra capa de revista, como esta abaixo:
Outra realidade possível, que depende das ações de agora: "De volta do perigo: Como os elefantes africanos saíram do risco de extinção à prosperidade".
Outra realidade possível, que depende das ações de agora: “De volta do perigo: Como os elefantes africanos saíram do risco de extinção à prosperidade
fonte: http://www.anda.jor.br/

Ativistas pedem ao papa que seja banido o uso de marfim e de pele animal para fins religiosos

Foto: Reprodução
Fim do uso de marfim e pele animal com finalidade religiosa. Este é o pedido que a Entidade Nacional de Proteção Animal (ENPA), na Itália, enviou ao papa Bento 16 e ao Vaticano. Ao comprar objetos de marfim, eles alimentam a caça e causam a morte de muitos animais, como os elefantes. Milhares deles são mortos justamente devido à presa, comprada pela China e pelas Filipinas para criarem objetos de culto.
Especuladores sem escrúpulos movimentam um mercado ilegal, projetado para enriquecer poucas pessoas. Apesar de tudo, o Vaticano se nega a colocar um fim neste comércio ao não aderir nem menos aos tratados internacionais que freiam a extinção destas espécies.
Por isso a ENPA, graças ao apoio do site organizador de campanhas e petições a nível internacional,avaaz.org, lançou uma petição pedindo a todos os cidadãos, de todas as nacionalidades, que a assinem. Além do marfim, explica a ENPA, tão inútil e prejudicial é o uso de pele animal, sobretudo de arminho, uma espécie de doninha. A pele é conseguida por meio da morte de muitos animais diretamente na natureza ou depois de uma vida inteira passada em cativeiros, em terríveis condições de confinamento.
“Em todo o mundo, muitas pessoas julgam o uso de pele como sendo algo contrário aos próprios ditames éticos, e esse número cresce dia após dia. Todos conhecem a vida destes animais, fechados em gaiolas onde se machucam para depois serem mortos a fim de que suas peles sejam extraídas”, diz a ENPA.
Por este motivo é que o Vaticano precisa renunciar ao marfim e à pele originários de uma verdadeira fábrica de dor e de morte. “Com esta petição pretendemos pedir a Sua Santidade, papa Bento 16 e a todo o Estado do Vaticano que desistam de comprar e utilizar marfim e pele de arminho, pois isso provoca a morte de milhares de animais, inclusive protegidos por legislação”, conclui a ENPA.
No site change.org também está disponível uma petição com o mesmo objetivo. “A cada ano, milhares de elefantes africanos são exterminados para retirada das presas de marfim, que serão vendidas e usadas para confeccionar objetos sacros com a complacência e a cumplicidade das autoridades religiosas católicas e budistas”, explica o criador da petição, Mario Righi.
Em 2011, os caçadores mataram 25 mil elefantes apenas na África subsaariana para um lucro de 5 mil euros a presa. Dali, o marfim é transportado até as Filipinas, onde é transformado em cruzes católicas, estátuas, ou é encaminhado para a Tailândia ou para a China para ser transformado em símbolos budistas ou taoistas.
Cento e setenta e seis países já proibiram o comércio de marfim. Mas não o Vaticano, cujas igrejas e residências expõem artigos feitos deste material. “Dado que algumas populações de elefantes estão em iminente perigo de extinção, o Vaticano poderia fazer um gesto positivo proibindo a presença de marfim nas missas e apoiando a convenção internacional de 1989 sobre o tema. Deus ficará seguramente grato ao ver que Suas criaturas vivem serenas nas savanas em vez de serem reduzidas a pingentes, miniaturas e crucifixos feitos de sangue inocente”, explica a petição.
Assine a petição do Avaaz.org, clicando aqui.
Assine a petição do change.org, clicando aqui.
fonte:www.anda

Existem animais treinados para a guerra?


por Yuri Vasconcelos | Edição 68

Sim. Ao longo da história, vários bichos já receberam treinamento de guerra e alguns até foram mandados para o front de batalha. Durante a Segunda Guerra Mundial(1939-1945), as forças aliadas usavam "cachorros-bomba" para explodir tanques do exército nazista. Golfinhos também já foram treinados por militares de vários países para encontrar minas submarinas ou interceptar mergulhadores inimigos. Mais recentemente, pesquisadores americanos do Laboratório Nacional Los Alamos anunciaram ter treinado abelhas para farejar explosivos. Essas iniciativas, claro, são bombardeadas por associações defensoras dos animais. "É muito cruel colocar um animal em uma situação de perigo", disse a bióloga inglesa Stephanie Boyles, da organização não-governamental internacional Peta, sigla de Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais, em entrevista à rede BBC.
Esquadrão animalCachorros e golfinhos já estiveram no front e abelhas devem ser mandadas para o Iraque
MACACOS cAMIcAsES
O treinamento: Através de choques elétricos, os macacos aprendem, em simuladores de vôo, a pilotar aviões e soltar bombas no front inimigo ou mesmo usar o próprio avião como bomba. Além disso, são expostos a radiação nuclear, para testar sua resistência a nuvens radioativas
Já foram para o front? Não. O projeto fracassou, mas cerca de 4 mil animais morreram nos treinamentos
GOLFINHOS SENTINELAS
O treinamento: Os animais são treinados para encontrar minas submarinas e para atacar mergulhadores. Para isso, aprendem a tirar a máscara e desconectar o suprimento de ar do inimigo, além de, em alguns casos, ter arpões amarrados às barbatanas
Já foram para o front? Sim. Há evidências de que esses mamíferos já atuaram nas Guerras do Vietnã e do Iraque
ABELHAS FAREJADORAS
O treinamento: Os insetos são expostos ao cheiro de bombas e, depois, recompensados com água açucarada. Com isso, sempre que encontram explosivos, as abelhas estendem seu probóscide, o tubo usado para se alimentar
Já foram para o front? Ainda não, mas podem ser usadas na Guerra do Iraque e na segurança interna dos Estados Unidos
ORCAS SUICIDAS
O treinamento: Esse projeto supersecreto da Marinha americana seguia uma lógica parecida com a dos "cachorros-bomba": baleias com explosivos presos ao corpo explodiriam embarcações inimigas
Já foram para o front? Felizmente não, pois os idealizadores do projeto pensaram em usar o animal até para detonar bombas nucleares
CACHORROS-BOMBA
O treinamento: Os cães são acostumados a só se alimentar debaixo de tanques. No front de batalha, ficam vários dias sem comer e, depois, são soltos com bombas presas ao corpo
Já foram para o front? Sim. Foram usados por tropas americanas e russas para detonar blindados alemães na Segunda Guerra
fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Invadir um domicílio para socorrer animais é legal?


Foto: s/c
O direito que nos assiste quando expressamos o nosso inconformismo com o crime é o mesmo que se transforma em dever da autoridade pública em averiguá-lo, pois o cidadão espera dos órgãos de governo a proteção necessária contra o crime e a violência.
Muitas pessoas já sentiram tristeza e indignação quando ouviram o cão do vizinho uivando ou latindo, ou o miado do gato abandonado, expressando solidão, fome, angústia, dor e desespero pelas crueldades sofridas.
No último final de ano, um gato preso entre a janela e a rede de proteção de um apartamento no 15º andar do Edifício Paquita, em Higienópolis, região central da capital paulista, sem água e sem comida, chamou a atenção da mídia e ganhou destaque nos principais jornais e grandes portais de Internet. A foto do gato foi publicada, pela primeira vez, no início da tarde do dia 1° de janeiro, pelo estadao.com.br. Foram feitos pedidos de socorro ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Militar, sem êxito.
Foto: s/c
O síndico do prédio, sabendo que os responsáves pelo gato abandonado viajaram para o Rio de Janeiro, sentiu-se na obrigação de invadir o asilo inviolável para prestar socorro ao animal. As pessoas que se preocupam com o bem-estar dos animais sentiram-se vitoriosas.
A Constituição Brasileira declara, no seu artigo 5º, XI, que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.
Nada existe no nosso ordenamento jurídico que nos leve a entender que esta norma tenha por destino a prestação de socorro, exclusivamente, ao animal humano. Não tem fundamento e é arbitrária qualquer restrição ao texto constitucional, pois o próprio artigo 225, §1º, inciso VII, afirma incumbir ao Poder Público a vedação das práticas que submetam os animais à crueldade.
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” e que “para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade”.
Deixar um animal sem água e sem comida, preso entre a janela e a rede de proteção de um apartamento, durante vários dias, é submetê-lo à crueldade, é condená-lo à morte, é crime. De que maneira poderá o Poder Público, em obediência à Constituição, proteger este animal ou vedar a submissão dele à crueldade ou à morte sem socorrê-lo? É dever do Poder Público, fazendo uso de uma das exceções constitucionais ao princípio da inviolabilidade do domicílio, prestar socorro imediato ao animal.
Devemos lembrar, ainda, que o Código Penal, em seu artigo 150, §3º, inciso II, afirma “não constituir crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências, a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser”.
Algumas providências acautelatórias devem ser tomadas para que não venha a ser configurada a violação de domicílio. Em companhia de duas testemunhas, abra a porta da casa com um chaveiro e, depois da prestação do socorro, feche-a. No próprio local, lavre um termo descrevendo as condições em que se encontrava o animal, assine e colha as demais assinaturas. Comunique o ocorrido na circunscrição policial e leve o animal para ser atendido e examinado numa clínica veterinária. “Manter-se inerte diante de um ato de maus-tratos é conduta moralmente censurável, que só faz crescer a audácia do malfeitor”, conforme nos faz lembrar o brilhante Promotor de Justiça de São José dos Campos – São Paulo, Laerte Fernando Levai, em sua obra Direito dos Animais.
fonte:http://www.anda.jor.br/19/06/2011/invadir-um-domicilio-para-socorrer-animais-e-legal

Macacos, avestruzes, e as águias estão entre os muitos animais mortos em bombardeios israelenses

Funcionários do zoológico mostra pavão morto em meio aosataques israelenses em Gaza
Foto: Al Jazeera / Reprodução
Um zoológico situado ao norte de Gaza está devastado pelos ataques e bombardeios israelenses na região. Segundo Wasef Hamad, um trabalhador do local, metade dos animais foi morta – entre eles macacos, avestruzes e águias. As informações são da Al Jazeera.
O cenário do zoológico é de completa destruição: o gramado do local está completamente seco e os animais sobreviventes estão morrendo de fome e sede. No local, há uma cratera de três metros causada por uma bomba israelense.
Por causa dos conflitos entre o Exército israelense e o grupo islâmico Hamas, os funcionários do zoológico ficaram impossibilitados de cuidarem dos animais. Antes dos confrontos, o parque era lar de 50 animais e dezenasde aves. Porém, o funcionário Hamad arrisca a vida para ir colocar água e dar um pouco de comida aos bichos durante a nova trégua que perdura na região. 
Um dos três leões sobreviventes do zoológico em Gaza - felinos estão doentes e famintos
Foto: Abid Katib / Getty Images
Em uma das gaiolas está um babuíno macho ao lado dos restos mortais de uma fêmea e dois filhotes. “Ele não deixa ninguém entrar na gaiola. Atacou um dos funcionários que tentou retirar os corpos durante a trégua de 72 horas que tivemos”. Segundo as informações, o cheio de podre é forte.
Os leões do zoológico – que possuem um espaço mais protegido – estão famintos e os açougues da região mal têm carne para as pessoas. “Os felinos estão doentes e precisam de vacina, mas não encontramos nenhuma delas por aqui”.
Comovidos com a situação do lugar, alguns vizinhos levam baldes de água e comidas, mas que não são suficientes.
Os confrontos na Faixa de Gaza que começaram em 8 de julho já mataram mais de duas mil pessoas – sendo 67 israelenses 
(63 soldados e 4 civis).fonte:http://noticias.terra.com.br/

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Tripulação da Marinha americana resgata e cuida de filhote de pombo


(da Redação)
Foto: The Dodo
Foto: The Dodo
Marinheiros a bordo do porta-aviões da marinha real britânica (HMS Ocean) descobriram um filhote de pombo encolhido no hangar do navio enquanto faziam exercícios de treinamento. Os pais do pássaro haviam provavelmente escolhido aquele local para fazer um ninho quando o navio atracou na costa, não percebendo que um dia a embarcação poderia ir embora com seu filhote a bordo. Oanimal, que acabou em situação de abandono, era muito jovem para voar sozinho.
Mas felizmente a ave acabou em boas mãos. Ao invés de forçar o passageiro clandestino a cuidar de si mesmo durante a missão, a tripulação decidiu assumir os importantes deveres paternais. No mês seguinte em viagem pelo mar, os marinheiros cuidaram do indefeso filhote, e até mesmo deram-lhe um nome: Steve. As informações são do The Dodo.
Uma vez de volta ao porto, a bondosa equipe colocou o pássaro adotado aos cuidados de especialistas do abrigo Stubbington Ark Animal Shelter, que estão agora terminando o trabalho de criá-lo.
“Este foi certamente um dos lugares mais incomuns em que já recolhemos uma ave”, disse Tina Ward, da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA). “A tripulação e o capitão fizeram o possível e o impossível para cuidar desse pássaro tão jovem, que não teria sobrevivido sem a ajuda deles. Nós não podemos agradecer o suficiente por seus esforços”.
Graças à dedicação da tripulação do HMS Ocean, o pequeno pombo está feliz em se reunir com seus entes queridos de volta à terra e pode esperar um feliz regresso também à sua casa.
“O futuro parece bom para Steve. Ele só precisa desenvolver a sua força para se preparar para a vida da natureza, e ele pode fazer isso em nossos viveiros especializados, agora que está comendo por conta própria”, complementou Tina.
fonte:http://www.anda.jor.br/14/08/2014/tripulacao-marinha-americana-resgata-cuida-filhote-pombo

Formada em letras, professora abandona profissão por amor aos animais


Foto: Isaias Lima
Foto: Isaias Lima
Formada em letras e professora durante anos, doutora Vera Grodzicki, paulistana de 59 anos, mudou-se para Nova Mutum (MT) em 2002. Abandou a profissão de professora por amor aos animais. Formou-se aos 40 anos de idade como médica veterinária, e desde pequena já sentia que cuidar dos animais era sua profissão.
“Quando pequena tudo que eu via de gato, cachorro, aves eu levava pra casa, uma vez encontrei um cavalo abandonado na rua e levei até o consultório do meu pai que era dentista, entrei com o cavalo dentro do consultório cheio de cliente, apanhei muito por causa disso”, disse sorrindo em entrevista.
Durante os mais 19 de anos de carreira como médica veterinária, Doutora Vera como é conhecida, fica indignada com algumas situações de maus-tratos aos animais.
“Casos naturais, como briga de cachorro ou coisa do tipo, a gente entende. Mas, quando parte para maus-tratos, eu fico indignada, por até mesmo lembrar que nossa legislação atual maltratar animais, quer sejam eles, domésticos ou selvagens, caracteriza-se crime ecológico”, explica a médica veterinária, ao citar que já recebeu casos de animais com quatro patas cortadas.
Em 2013 dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, estima que só no Brasil existam 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro, destes, 10% estão abandonados. Em Nova Mutum houve casos de apenas em um dia, aparecer 17 animais abandonados no consultório da médica veterinária. Mas o que mais chama a atenção é a baixa procura para adoção.
“Os números de animais abandonados não só em Mutum, mas, como em todo o Brasil é absurdo. Aqui mesmo no consultório temos muitos animais para adoção e quase ninguém procura. A população só quer cachorro de raça, e isso acaba deixando aqueles de raça não definida (SRD) de escanteio. Outro problema são os cachorros deficientes, dificilmente alguém os adota. Tem também aqueles que não são abandonados, mas sim os tutores deixam soltos na rua por pura irresponsabilidade, ou por não terem condições de mantê-los presos, o que significa que nem poderiam tê-los”, ressalta doutora Vera.
Seu consultório hoje, abriga cerca de 45 animais entre cães, aves e várias outras espécies. Cirurgias, alimentação e medicamentos são custeados pela própria doutora, muitas das vezes com ajuda de campanhas da população.
Fonte: Expresso MT
fonte:http://www.anda.jor.br/14/08/2014/formada-letras-professora-abandona-profissao-amor-animais

ONG resgata 3.280 cães destinados ao consumo humano na China


(da Redação)
Foto: HSI
Foto: HSI
Um cão olha para uma mulher enquanto lhe é oferecido água após ter passado vários dias sem. Latidos e ganidos podem ser ouvidos de toda parte, vindo de animais assustados e confusos, muitos deles feridos e alguns lutando para respirar. Veterinários trabalham freneticamente conforme a escuridão cai sobre o campo lotado. As informações são da Humane Society International.
Inúmeros animais sequestrados, juntamente com um cão policial, foram descobertos pela ONG na semana passada entre os 3.280 cães com destino a serem mortos para o mercado de carne de cachorro da China. Apesar das sufocantes temperaturas do verão, eles estavam densamente embalados em pequenas gaiolas de arame.
Foto: HSI
Cão resgatado na operação (Foto: HSI)
Os cães estavam com um aspecto terrível e infelizmente alguns morreram antes de receber cuidados pelos resgatadores. Nenhum animal merece esse sofrimento, mas isso é algo que ocorre de maneira desenfreada no comércio de carne de cães.
Todos os cães foram entregues aos cuidados de grupos locais de proteção animal depois que os caminhoneiros forneceram documentação fraudulenta para a polícia. Mais de 2.800 dos cães foram adotados, e um dos cães sequestrados foi milagrosamente reunido com sua família. A HSI informou que irá continuar a prestar apoio a esses grupos locais, enquanto os cães restantes são tratados e cuidados até encontrarem lares adotivos.
Cão resgatado na operação (Foto: HSI)
Cão resgatado na operação (Foto: HSI)
Esta operação de resgate massiva e sem precedentes demonstra claramente a oposição pública àindústria de carne de cachorro na China, que dá origem ao roubo de cães, à falsificação de documentos e outras atividades ilegais. A HSI, cuja campanha contra esse comércio tem realmente alcançado um grande impacto, pretende continuar trabalhando para acabar com esse mercado horrível: ”Lutar contra o comércio de carne de cães é difícil, mas esse enorme resgate nos trouxe um grande encorajamento. Não vamos parar até que acabe, e espero que você esteja conosco a cada mês, para que possamos ver o fim desta crueldade em um futuro não muito distante”.
A ONG está trabalhando com líderes governamentais e grupos parceiros em toda a Ásia para por um fim à prática. Para isso, ela está pedindo a colaboração das pessoas com doações e outras formas de ajuda. Para saber como ser um “Street Dog Defender”, acesse o site da campanha e veja como ajudar.
“Você pode ser uma parte desse importante progresso. Como um ‘Street Dog Defender’, você receberá e-mails com atualizações sobre a nossa campanha para colocar um fim ao comércio de carne de cães, e de todas as formas a sua contribuição estará ajudando cães em situação de rua portodo o mundo. Junte-se a nós e ajude a evitar que mais animais sofram”, diz a ONG em um comunicado.
fonte:http://www.anda.jor.br/14/08/2014/ong-resgata-3-mil-caes-destinados-consumo-humano-china

Nas entranhas da pesquisa animal: a verdade exposta

 POR 


Existem boas evidências científicas que demonstram que as pesquisas com animais possuem um alto grau de imprecisão para o desenvolvimento de medicamentos e como um produto irá afetar humanos, colocando a saúde humana e animal em risco.
Conheça a verdade por trás dos testes em animais.
Conheça a verdade por trás dos testes em animais.

A evidência científica contra os testes em animais

Imagens e vídeos de gatos com eletrodos presos em suas cabeças, ou de macacos com crânios abertos, envoltos de dor e terror, são suficientes para perturbar momentaneamente a maioria de nós. Mas nós tentamos afastar essas imagens de nossas mentes porque uma parte da comunidade científica e do governo nos diz que tais experiências são feitas para o nosso próprio bem. Eles insistem em afirmar que sem tais experiências não teremos curas para as doenças do mundo, e que aqueles que se opõem aos testes com animais são “extremistas” e “contra o progresso da ciência”.
No entanto, apesar do suposto rigor dos testes em animais, 2 milhões de americanos ficam gravemente doentes por conta de efeitos colaterais de medicamentos todos os anos. Para piorar a estatística, cerca de 100 mil americanos morrem anualmente por culpa de reações de medicamentos que tiveram seus efeitos verificados em outras espécies. [1] Essas estatísticas excedem o número de mortes de todas as drogas ilícitas juntas, custando aos cofres públicos mais de 136 bilhões de dólares. [2] Na Inglaterra, cerca de 70 mil mortes ocorrem a cada ano deste mesmo problema, sendo a terceira causa mais comum de morte no país (depois de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral). [3]
A companhia farmacêutica Ciba-Geigy estima que apenas 5% de todos os produtos químicos verificados como seguros e eficazes em testes com animais chegam ao mercado. [4] Mesmo assim, durante 1976 e 1985 o FDA aprovou 209 novos compostos dos quais 102 foram retirados do mercado ou tiveram rótulos alterados por conta de efeitos colaterais graves e imprevisíveis, incluindo ataques cardíacos, insuficiência renal ou hepática, e AVC.
O movimento de direitos animais tem feito fortes campanhas contra a experimentação animal no âmbito ético, mas existem fortes evidências científicas contra a vivissecção.
Pesquisadores podem colocar suas carreiras em risco ao admitir publicamente que os modelos baseados em animais são imprecisos. Embora alguns tenham a coragem de fazê-lo. Dois desses pesquisadores são Dr. Ray Greek, um anestesista americano, e sua esposa Jean Swingle Greek, veterinária. Ambos são ex-vivissectores que conhecem amplamente a literatura médica e científica.
Diferenças importantes entre as espécies tornam o modelo animal como um jogo de azar - a taxa de predição é baixíssima.
Diferenças entre as espécies tornam o modelo animal como um jogo de azar – a taxa de predição é baixíssima.
Com dados da própria ciência, eles lançaram o livro “Vacas Sagradas e Gansas dos Ovos de Ouro: O Custo Humano da Experimentação Animal” (Sacred Cows and Golden Geese: The Human Cost of Animal Experimentation), que revela os perigos da pesquisa animal para a saúde humana.

Ineficácia das pesquisas com animais

Se você abrir um rato, cão, porco e um ser humano, você vai encontrar semelhanças e diferenças anatômicas. Mas são justamente as diferenças que possuem um forte impacto quando trata-se do metabolismo de uma certa substância. Por exemplo, ratos não têm vesícula biliar.
Dr. Ray explica na obra que muitas drogas são excretadas via biliar, afetando a meia-vida de uma droga.
“As drogas ligam-se ao plasma dos ratos de maneira muito menos eficiente. Além disso, eles são animais noturnos. Seu intestino está em um local diferente. Sua pele possui diferentes propriedades de absorção do que a dos seres humanos. Qualquer uma dessas discrepâncias irá alterar o metabolismo de drogas”, afirma Jean Greek.
Essas diferenças são apenas superficiais. Medicamentos agem em nível microscópio, iniciando ou interrompendo reações químicas que não podem ser vistas a olho nu.
“Somos diferentes em nível celular e molecular, que é onde as doenças ocorrem”, explicam os autores. “As células dos chimpanzés são muito semelhantes às humanas, mas a organização celular é muito diferente.”
Mesmo aqueles que defendem o modelo animal admitem sua baixa taxa de predição.
Mesmo aqueles que defendem o modelo animal admitem sua baixa taxa de predição.
Dr. Ralph Heywood, diretor do Centro de Pesquisa de Huntington, nos Estados Unidos, afirmou: “O melhor palpite para a correlação de reações adversas, através de dados de toxicidade animal, está situado entre 5 e 25 por cento”. [6]
Dr. Herbert Hensel, diretor do Instituto de Fisiologia da Universidade de Marburg, vai mais além: “De acordo com as estatísticas biomédicas não é possível transferir dados de estudos com animais para humanos. Não existe nenhuma previsibilidade científica em tais testes. É pior do que jogar cara ou coroa.” [7]
E isso é admitido por uma das obras mais respeitáveis sobre experimentação animal: “A confiança nos resultados de ensaios em animais pode ser perigosamente enganosa para a nossa saúde e custar dezenas de milhares de vidas humanas.” [8]
Um bom exemplo é a talidomida. Grávidas que tomaram essa droga deram à luz a crianças com deformidades chocantes. Os testes em animais foram incapazes de prever isso. O primeiro caso de efeitos colaterais ocorreu em 1956, mas em 1957 a droga foi liberada mesmo assim. [9]

Imprecisão dos testes toxicológicos

Um das razões de tantos medicamentos causarem reações adversas em humanos é por conta da imprecisão dos testes de toxicidade realizados em animais.
O mais famoso deles é o DL50 (Dose Letal 50), onde os animais são forçados a inalar ou ingerir produtos químicos até que 50% sucumbam à morte. Tal dosagem é então designada como DL50.
Sua ineficácia é evidente quando consideramos as diversas variáveis, como idade, peso e sexo dos animais, para não mencionar as condições ambientais em que o teste ocorre. Tais variáveis tornam os resultados inválidos mesmo para animais não-humanos – o que dirá para nossa espécie.
O teste DL50 fazia parte de quase todas as diretrizes regulamentares para a avaliação da segurança de produtos químicos em todo mundo há cerca de 10 anos atrás. No EUA, embora o FDA tenha passado a aceitar testes in vitro, ainda é permitido por lei o DL50.
Em novembro de 2000, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 29 países membros, concordou em buscar alternativas ao teste DL50. [16] Porém, alternativas que passaram a ser usadas tratam-se apenas de um refinamento do método que ainda utiliza animais.
Nos Estados Unidos, os métodos desenvolvidos pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) ainda envolvem extensos testes em animais, para a determinação se uma substância é “segura” para crianças.
Ironicamente, testes em animais podem impedir que medicamentos eficazes cheguem ao mercado.
Ironicamente, testes em animais podem impedir que medicamentos eficazes cheguem ao mercado.

O que não funciona para animais é eficaz para humanos

Assim como os testes em animais permitem que drogas perigosas cheguem ao mercado, a saúde humana também fica comprometida pois drogas que poderiam ser benéficas para a nossa espécie não passam em experimentos com animais.
Nós apenas devemos olhar em nossas prateleiras. Hoje, cerca de 29 bilhões de aspirinas são vendidas todos os anos somente nos EUA, mas tal droga causa defeitos congênitos em camundongos e ratos, além de ser tóxica para gatos. [17] O analgésico ibuprofeno causa insuficiência renal em cães, mesmo em baixas doses. Outros medicamentos ficaram indisponíveis inicialmente para as pessoas por conta de efeitos adversos em animais. São eles:
  • Corticosteroides: causam câncer em alguns roedores, apesar de serem utilizados com segurança por humanos há anos;
  • Depo-Provera: contraceptivo impedido de ser lançado em 1973, nos EUA, pois causou câncer em cães e macacos.
  • FK506: este medicamento quase ficou engavetado depois que pesquisadores constataram que ele era tóxico para cães.
  • Furosemida: camundongos, ratos e hamsters sofreram danos no fígado a partir desse diurético, que atualmente é prescrito para o tratamento de hipertensão arterial e doenças no coração.
  • Isoniazida: este medicamento, comumente usado para tratar a tuberculose, causou câncer nas outras espéceis.
  • Penicilina: a liberação da penicilina foi adiada quando seu descobridor, Alexander Fleming, constatou que ela era tóxica para porquinhos-da-índia.
  • Prilosec: o lançamento deste medicamento gastrointestinal foi adiado por 12 anos por conta de efeitos colaterais graves em animais.
  • Estreptomicina: este antibiótico causou defeitos congênitos e malformação de membros em prole de ratos.

A derrota da guerra contra o câncer

De acordo com o Dr. Ray e Jean Greek, 40% da população receberá um diagnóstico de câncer em algum momento de suas vidas. É a única doença que a maioria de nós provavelmente irá se deparar, seja pessoalmente ou através de amigos ou familiares.
Dinheiro investido em pesquisa animal contra o câncer é uma perda de recursos inegável.
Dinheiro investido em pesquisa animal contra o câncer é uma perda inegável de recursos.
Apesar dos bilhões gastos em “pesquisas contra o câncer”, as mortalidades estão aumentando. Por exemplo, de 1973 a 1992 subiram 6,3% nos EUA.
Na obra do Dr. Greek ele revela que apesar de milhares de substâncias tenham funcionado em animais, a cura do câncer ainda está distante.
“Em muitos casos, [a experimentação animal] tem levado a maiores perdas e introduzido novos perigos”, afirma.
Existem mais de 200 formas diferentes de câncer humano. Algumas delas existem em animais, embora exista diferenças nas causas, nos efeitos, no tratamento e prognóstico. Um histiocitoma é fatal para humanos, mas benigno em cães, assim como todos os tipos de câncer possuem efeitos específicos.
Na década de 1950 os primeiros agentes cancerígenos foram constatados com observação em humanos:
“A ligação entre radiação e câncer foi relatada em estudos clínicos. Em 1956, os médicos britânicos advertiram efeitos cancerígenos de raio-x durante a gravidez, resultando em câncer infantil. Mas nenhuma quantidade em outros animais necessariamente produz o mesmo efeito. Nestes casos, a incapacidade de validar a carcinogenicidade em animais faz com que agentes cancerígenos sejam tidos como inofensivos durante muito tempo.”
O amianto é outro exemplo. A ligação entre câncer e amianto foi feita em 1907, porém apenas depois que os cientistas conseguiram induzir a doença nos animais – o que levou mais de 30 anos – a evidência foi vista como irrefutável.
Dr. Ray e Jean Greek apontam que, entre 1970 e 1985, os pesquisadores submeterem de 300 a 400 milhões de animais para verificar possíveis efeitos contra o câncer de mais de meio milhão de compostos. Com base nesses experimentos com animais, apenas 80 compostos passaram para a fase clínica. Deles, 24 provaram ser eficazes, e, destes, somente 12 passaram a ter um importante papel na quimioterapia. Mas todos esses 12 compostos eram variações químicas de agentes quimioterápicos conhecidos anteriormente; ou seja, o uso de tais medicamentos para o combate ao câncer já era previsto por suas estruturas químicas. [18] Em outras palavras, durante décadas, bilhões de dólares foram investidos em procedimentos dolorosos, cruéis e bárbaros, para os quais não houve a mínima capacidade preditiva.
Mesmo o ex-diretor do Instituto Nacional do Câncer dos EUA (NCI) admitiu a falha do modelo animal. Em Los Angeles Times em 6 de maio de 1998, Dr. Richard Klausner afirmou:
“A história da cura do câncer na ciência tem sido uma história de cura dos ratos. Conseguimos curar por décadas câncer em ratos – e isso simplesmente não funciona em humanos.”
Insistir em um método ineficaz é negligenciar o valor da saúde humana.
Insistir na experimentação animal é negligenciar o valor da saúde humana e animal.
Na década de 1990, nos EUA, os cientistas propuseram engenharia genética para induzir câncer da nossa espécie em ratos. Porém, os tumores induzidos não responderam à quimioterapia, porque a maneira como o câncer se desenvolve nos animais é diferente da nossa espécie.
Dr. Greek levanta a questão de quantos fármacos anti-cancerígenos, que poderiam ser bem sucedidos em humanos, não foram desenvolvidos por conta da pesquisa animal. De acordo com ele, todos os tratamentos de sucesso para humanos não vieram da experimentação animal.
Portanto, da próxima vez que você pensar em doar seu dinheiro para pesquisas em animais contra o câncer, lembre-se das palavras do Dr. Irwin Bross, ex-diretor do Roswell Park Memorial Institute para Pesquisa do Câncer, em 1981:
“Ao mesmo tempo que os testes em animais têm atrasado e impedido avanço na guerra contra o câncer, eles nunca produziram um único avanço significativo, quer na prevenção ou no tratamento de câncer humano.”

Pesquisas continuam, apesar das evidências contrárias

Se até mesmo os defensores do lobby da experimentação animal admitem que tais testes são imprecisos e produzem poucos dados confiáveis, por qual motivo eles continuam?
Dr. Ray Greek afirma que a busca de títulos e dinheiro é a principal razão da pesquisa animal continuar acontecendo.
Dr. Ray Greek afirma que a busca de títulos e dinheiro são a principal razão da pesquisa animal continuar acontecendo.
Dr. Werner Hartinger, um cirurgião alemão, afirmou em 1989: “Há, de fato, apenas duas categorias de médicos e cientistas que não se opõem à vivissecção: aqueles que não sabem o suficiente sobre o assunto e aqueles que fazem dinheiro com isso.”
Este último grupo, em particular, de acordo com Ray e Jean Greek, é a principal razão: “Os cientistas, assim como nós, são materialistas e oportunistas. Eles também lutam para sobreviver e se destacar em um mundo competitivo”, argumentam.
Dr. Irwin Bross concorda. Em 1986, ele fez uma afirmação sobre as pesquisas em animais contra o câncer:
“Eles [os cientistas] podem afirmar que amam a verdade dos fatos, mas quanto se trata da verdade dos dólares, eles amam os dólares em primeiro lugar.”
Para obter subsídios para uma pesquisa e manter-se empregado, você precisa pagar seus impostos em dia. E a maneira mais fácil e rápida para um pesquisador obter o seu dinheiro é com testes em animais.
“O interessante sobre ratos é que você pode ir para sua casa na sexta à noite e ter a certeza de que eles estarão nas suas gaiolas quando você voltar na segunda-feira. Por outro lado, a pesquisa clínica com humanos pode ser complicada, pois os médicos não têm controle sobre os pacientes. Seres humanos podem até ser desonestos sobre seus estilos de vida. Você pode viciar macacos com crack ou heroína tranquilamente no seu laboratório. Mas se você quer estudar os efeitos das drogas em humanos, você terá que interagir com pessoas em situações potencialmente desagradáveis”, argumentam Ray e Jean Greek..
O tempo também é relevante: “Ratos podem ser gerados em semanas. Enquanto um experimentador da área clínica pode publicar um único artigo, um experimentador animal pode publicar pelo menos cinco, no mesmo período de tempo”.
São os títulos e números que importam, ao contrário do valor da pesquisa, para aqueles que desejam subir na sua carreira científica. A aceitação do status quo também é um fator chave.
A pressão sobre estudantes jovens médicos de publicar pesquisas rapidamente, faz com que eles entrem no beco sem saída da experimentação animal. A maior parte das revistas científicas são editadas por pesquisadores que utilizam animais. Isso significa que os vivissectores têm grandes possibilidades de exporem seus trabalhos, enquanto os pesquisadores contra tais práticas não encontram revistas para publicação – apesar de haver um número estimado de 100 mil revistas científicas impressas hoje. Muitas dessas revistas dependem do financiamento de empresas farmacêuticas que fazem testes em animais.
Mídia
As pesquisas com animais são feitas com o seu dinheiro de impostos, porém o lobby da experimentação animal impede que tais informações sejam divulgadas ao público.
A grande mídia também contribui para manter o trabalho dos antivivisseccionistas longe dos olhos do público. Repórteres e editores logo percebem que para manterem seus empregos eles devem ter um bom contato com institutos de pesquisa que fazem parte do lobby da pesquisa animal. Por conta disso, eles não expõem ao público essa máquina de fazer dinheiro. Dinheiro que, por sinal, é seu.
O governo americano gasta cerca de 10 bilhões de dólares de impostos para pesquisa médica com animais, mas apenas um terço do financiamento do NIH (Instituto Nacional de Saúde) vai para pesquisas com humanos. [19] Portanto, não é difícil entender o motivo dos estudos com animais serem os preferidos pelos pesquisadores com ambições de carreira e hipotecas a pagar.
indústria da experimentação animal fatura cerca de 1 trilhão de dólares por ano no mundo inteiro. Incluindo empresas que lucram com a venda de gaiolas, bisturis, equipamentos e agulhas, para não mencionar a venda em si de animais.
Cedar River Laboratórios, por exemplo, vende gatos por $225 cada, com menos de 16 semanas de idade.
As empresas farmacêuticas também se beneficiam dos testes. A experimentação animal é a maneira mais rápida para um novo medicamento entrar no mercado legalmente.
O Jornal da Associação Médica Americana relatou que 43% dos mais de 2 mil pesquisadores das 50 principais universidades afiliadas receberam dinheiro da indústria farmacêutica, por conta da pesquisa animal. [20]
Até mesmo instituições de caridade não são isentas do laço com fins lucrativos. Muitas delas – tais como Instituto Americano para Pesquisa do Câncer (AICR), Associação Americana de Diabetes e Associação Americana do Coração, Fundação Britânica do Coração (BHF), no Reino Unido – recebem fundos para realização de pesquisa animal.
A Fundação Britânica do Coração recebeu 56 milhões de libras em 1998, gastando, deste valor, 34 milhões de libras em pesquisa animal, contra apenas 5,1 milhões para a realização de programas educacionais. Em uma das pesquisas, cães tiveram veias cortadas, de modo que a pressão sanguínea mudasse rapidamente nas artérias do pescoço. Os pesquisadores concluíram que abaixarmos ou levantarmos rapidamente pode nos causar tonturas e fatiga. [21]
Os testes em animais também oferecem às empresas farmacêuticas um álibi de proteção para eventuais processos de pessoas que tenham sido prejudicadas por seus medicamentos. Na Europa, por exemplo, a lei exige que testes em animais ocorram para identificação de carcinogenicidade para medicamentos acabados. Mas, explica Wendy Higgins, diretor da União Britânica para a Abolição da Vivissecção, não há exigência para o desenvolvimento de medicamentos, que é onde existem mais testes.
A situação nos Estados Unidos é similar. De acordo com Dr. Ray Greek: “A maioria das empresas farmacêuticas fazem testes que o governo exige, assim elas podem ir ao tribunal alegarem que a segurança das drogas depende dos testes em animais.”
Ironicamente, as empresas podem alegar que os testes em animais não são confiáveis para humanos. De qualquer maneira, é extremamente difícil para as vítimas tomares medidas legais contra tais corporações.
Avanços científicos não dependem da experimentação animal.
Avanços científicos não dependem da experimentação animal.

Métodos que não usam animais

Avanços reais na medicina sempre surgem a partir do modelo humano, segundo Ray e Jean Greek. A morfina, um potente analgésico, é extraída de flores de papoula. O quinino, usado para tratar malária, vem de cinchona. A aspirina foi prescrita pela primeira vez por Hipócrates, na forma de casca de salgueiro. Nenhum destes elementos dependeram da experimentação animal para existir.
Os estudos clínicos de pacientes e observação humana levaram ao sucesso do tratamento de leucemia infantil e de doenças da tiroide. Nossas terapias atuais de HIV e AIDS, assim como drogas para o coração, também têm sido desenvolvidas clinicamente.
Estudos in vitro também revolucionam a investigação médica. A tecnologia celular de preservação de tecidos está tão avançada que é possível ter um resultado muito mais preciso, sobre o nível microscópico das doenças.
Autópsias e estudos epidemiológicos são áreas-chave de investigação científica. Estudos epidemiológicos, por exemplo, descobriram a ligação entre a deficiência de ácido fólico e espinha bífida (uma malformação congênita, caracterizada por um fechamento incompleto do tubo neural). Estes mesmos estudos também mostraram a relação de causalidade entre tabagismo e câncer, doenças cardíacas e colesterol, pó de carvão e pulmão negro, entre outras doenças.
Foi a epidemiologia que comprovou a ligação entre tabagismo e doença pulmonar, apesar da indústria do tabaco ter argumento por anos que este não era o caso, uma vez que modelos baseados em animais não demonstram tal ligação.
Experimentos de indução do câncer em animais, através da aspiração do tabaco, não obtiveram sucesso. A indústria do cigarro argumentou que essa era a prova de que cigarro não causa câncer, chegando a pagar médicos na década de 1950 para fazer propagandas afirmando essa inverdade.
Estudos de câncer de mama têm avançado de modelos computadorizados, onde pesquisadores podem simular sistemas orgânicos eletronicamente.
Dr. Hadwen Trust é uma instituição do Reino Unido que financia pesquisas substitutivas. Uma delas substitui a necessidade de experimentos invasivos em gatos, o que levou a uma revolução na compreensão do funcionamento do cérebro humano. A instituição também financiou um modelo pioneiro computadorizado tridimensional da arcaria dentária humana.
Tais alternativas não são caras, pelo contrário, de fato são mais baratas que a utilização de animais. Um investimento inicial de desenvolvimento é exigido, mas os benefícios a longo prazo justificam os gastos.

Preocupações éticas, morais e científicas

Se você não estiver interessado nas objeções morais e éticas contra a experimentação animal, provavelmente tais práticas não irão incomodá-lo. Porém, a evidência científica contra essa prática deve ser considerada por cada um de nós.
Além da preocupação ética, aspectos técnicos deixam claro que precisamos abandonar as pesquisas com animais.
Além da preocupação ética, aspectos técnicos deixam claro que precisamos abandonar as pesquisas com animais.
Uma pesquisa realizada em 1998 pela Public Citizens Health Research Group (PCHRG), nos Estados Unidos, entrevistou 19 médicos oficiais do FDA, que afirmaram que 27 novas drogas aprovadas pela agência nos últimos três anos não deveriam ter sido liberadas.
“O Dr. Sidney Wolfe, diretor do Congresso, disse que os padrões estão caindo porque a agência tem estado sob pressão para aprovar medicamentos mais rapidamente. Dos 172 funcionários entrevistados, 8 disseram que havia 14 casos nos últimos três anos em que tiveram que permanecer em silêncio no comitê pois isso reduziria a possibilidade de aprovação de uma droga.” [22] [23]
Assim, ao contrário da propagando apresentada por alguns médicos e pesquisadores, a experimentação animal não salva vidas humanas. E, de acordo com as evidências, ela faz justamente o oposto.

Segurança em risco

A lista a seguir foi elaborada por Ray e Jean Greek, revelando alguns exemplos de drogas farmacêuticas que foram consideradas seguras após extensos testes em animais, mas acabaram causando graves efeitos colaterais em humanos.
Ao tomar um medicamento, de fato, você está sendo cobaia da indústria farmacêutica.
Ao tomar um medicamento, de fato, você está sendo cobaia da indústria farmacêutica.
  • Amrinona: a utilização deste medicamento para o tratamento de insuficiência cardíaca levou cerca de 20% dos pacientes a desenvolver trombocitopenia (falta de células necessárias para a coagulação do sangue), apesar de vários estudos com camundongos, ratos, hamsters, porquinhos-da-índia, cães e primatas. Alguns desses pacientes morreram.
  • Pílulas anticoncepcionais: algumas são conhecidas por causar coágulos sanguíneos, apesar do efeito ser o oposto com testes em cães.
  • Cloranfenicol: este antibiótico causa anemia e coloca a vida de humanos em risco. Ele é um exemplo de droga cujos efeitos variam de espécie para espécie: gatos e cavalos morrem com ele, cães não sofrem fortes efeitos, e vacas o toleram. Ele pode ser tão tóxico para humanos que seu uso foi proibido em animais usados para a alimentação.
  • Clioquinol: droga antidiarréica que passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Porém, foi retirada do mercado em 1982, depois de causar paralisia e cegueira em humanos.
  • Diethylstilbestrol: projetado para evitar aborto, mas faz exatamente o oposto, aumentando a taxa de abortos espontâneos e nascimentos prematuros. Ele havia se mostrado seguro em animais.
  • Eraldin: essa droga para tratamento cardíaco foi retirada de circulação em 1975, depois de causar sérios efeitos colaterais em um número estimado de 7 mil vítimas, 23 das quais faleceram. Ela foi testada por 6 anos em camundongos, ratos, cães e macacos, e quando introduzida ao mercado alegou-se “rigor particularmente notável com nível de toxicidade bem avaliado em animais, para a satisfação das autoridades”. [10] Mesmo depois que a droga foi retirada, os cientistas não coseguiram reproduzir os efeitos adversos nos animais.
  • Floxin: este antibiótico passou em testes em animais, porém causou convulsões e psicose em humanos.
  • Isuprel: medicamento usado para tratar asma que passou nos testes em animais, porém revelou-se devastadoramente tóxico para humanos. Só na Grã-Betanha, 3.500 asmáticos morreram depois usar a medicação.
  • Manoplax: remédio cardíaco retirado do mercado em 1993, após a análise de pacientes que demonstraram que ele aumentava o risco de hospitalização e morte, apesar de ser testado com sucesso em ratos, camundongos, coelhos, gatos e porquinhos-da-índia.
  • Methysergide: droga usada para tratar enxaqueca que levou a graves lesões no corações e nos rins, embora os cientistas não conseguissem reproduzir tais efeitos nos animais.
  • Opren: este remédio para reumatismo e artrite matou 61 pessoas e causou cerca de 3.500 reações adversas. Retirado em 1982, a droga havia sido testada em macacos e em outros animais durante 9 anos.
  • Fenilpropanolamina (PPA): essa droga, encontrada em muitos remédios para gripe e resfriado comum, foi proibida pelo FDA depois de causar entre 200 e 500 derrames em jovens mulheres.
  • Primacor: este medicamento para o coração funcionou bem em ratos, mas aumentou mortes em humanos em 30%.
  • Ritodrine: prescrito para evitar parto prematuro, causou edema pulmonar em humanos.
  • Suprofen: medicamento para artrite retirado do mercado depois que pacientes sofreram intoxicação renal. Antes de seu lançamento, pesquisadores disseram que ele possuía um “excelente perfil de segurança para qualquer espécie.” [11]
  • Tamoxifen: droga usada para tratar e prevenir câncer de mama em mulheres causou tumores no fígado em ratos, mas isso não foi constatado em camundongos e hamsters. [12] O medicamento mostrou-se inofensivo para fetos em desenvolvimento de coelhos e macacos, mas pode causar anomalias ósseas em fetos humanos. Um dos efeitos colaterais é náuseas, o que não foi previsto nos testes em animais, ainda que em doses elevadas em cães – a espécie considerada mais preditiva de vômitos em humanos [14] Além disso, a droga pode causar câncer no útero, coágulos no sangue, perda de memória e lesões oculares. [15]
  • Zomax: esse medicamento para atrite matou 14 pessoas, sendo proibido de circulação nos Estados Unidos.
Katrina Fox é jornalista e escritora.
Referências
[1] Journal of the American Medical Association (JAMA), Abril, 1998; 279:1200.
[2] JAMA 1997; 277:301-6; e PharmacoEconomics 1994; 5:482-504.
[3] Nature Medicine 2000; 6:502-503.
[4] Medical World News 1965; 6:168.
[5] GAO/PEMD-90-15 FDA Drug Review: Postapproval Risks 1976-1985.
[6] Lumley, C.E. e S.R. Walker (eds), Animal Toxicity Studies: Their Relevance for Man, Quay Publishing, 1989; Clinical Pharmacology & Therapeutics 1962; 3:665-672.
[7] In the supplement to the Neue Juristische Wochenschrift (New Legal Weekly), in Zeitschrif für Rechtspolitik, edição 2, 1975.
[8] Svendsen, Per, “Laboratory Animal Anaesthesia”, in Handbook of Laboratory Animal Science (P. Svendsen and J. Hau, editors), CRC Press, vol. 1, p. 4.
[9] Teratology 1988; 28:221-226.
[10] Nature, 1 de abril, 1982, pp. 387-90.
[11] Spriet-Pourra, C. & M. Auriche, Drug Withdrawal; Sale, PJB Publications (Scrip Report), 1988, segunda edição.
[12] Lancet 1992; 340:1145-1147.
[13] International Agency for Research on Cancer (IARC), Monographs on Evaluation of Carcinogenic Risk of Chemicals to Humans, 1996, pp. 253-635.
[14] Weatherall, M., Safety Testing of New Drugs: Laboratory Predictions and Clinical Performance, Academic Press, 1984, pp. 157-158.
[15] See Breast Cancer Action website, http://www.bcaction.org; também no livro de Christiane Northrup’s, Women’s Bodies, Women’s Wisdom, Piatkus, Reino Unido, 1998.
[16] OECD press release, 29 de novembro, 2000, http://www.oecd.org/media.
[17] Lancet 1962; 599-600.
[18] PPO, Updates of Cancer, 10 de outubro, 1989.
[19] Clinical Research 1991; 39:145-156.
[20] JAMA 1998; 279:995.
[21] Britishheartlessfoundation.com (afiliada ao site da People for the Ethical Treatment of Animals), 2000.
[22] Reuters News Service, 3 de dezembro, 1998.
[23] Reuters Health, “FDA Reviewers Say Drug Approval Standards Too Low”, 3 de dezembro, 1998, http://www.reuters.com.
fonte: https://oholocaustoanimal.wordpress.com/2014/08/14/nas-entranhas-da-pesquisa-animal-a-verdade-exposta/